Estamos prontos!
Nas eleições autárquicas do passado domingo, o Bloco de Esquerda reforçou a sua posição nos órgãos autárquicos em Almada, e isso ficou a dever-se ao voto de confiança que os almadenses, repartidos pelas onze freguesias do nosso concelho, quiseram dar-nos.
O Bloco de Esquerda lutou e alcançou uma representação na vereação (7,81%), e a consolidação da nossa votação na Assembleia Municipal (9,96%) e nas Assembleias de Freguesia (9,19%).
Queremos de uma forma reconhecida agradecer a todas e a todos os almadenses que nos deram a sua confiança no passado dia 11 de Outubro.
Consideramos que estamos em melhores condições de contribuir para aumentar a democracia e a participação de todos e todas nas decisões que a todos dizem respeito.
A nível nacional, com toda a humildade reconhecemos que o Bloco de Esquerda, ao não eleger vereadores para as Câmaras de Lisboa e Porto, ficou aquém dos objectivos traçados para estas eleições. A fortíssima bipolarização e o voto útil são as principais razões destes resultados. Apesar disso, a votação no Bloco aumentou (cresceu 8% comparativamente a 2005), reforçando a nossa representação nas Câmaras (mais dois vereadores) e Assembleias Municipais (mais 25 deputados municipais).
No distrito de Setúbal, o Bloco de Esquerda elegeu 3 vereadores, na Moita (onde já tinha um vereador), Seixal e Almada. Num total de 18 mandatos, o BE está presente nas Assembleias Municipais de 11 dos 13 Concelhos do distrito, tendo eleito pela primeira vez em Alcácer do Sal e Sines. O BE continua representado em todas as assembleias de freguesia onde já tinha autarcas eleitos (com excepção de duas) num total de 37 mandatos, tendo eleito pela primeira vez em Fernão Ferro, Ermidas-Sado, Santiago do Cacém e Comporta.
Reconhecemos que muito temos que aprender com o trabalho autárquico e fazer dele também um pólo aglutinador de vontades. Temos pela frente um trabalho em que devemos persistir, insistindo em promover o debate democrático e livre, cada vez mais abrangente junto das populações.
Incentivar a participação cidadã, a reivindicação quotidiana de uma qualidade de vida mais digna onde os direitos à habitação, à requalificação urbana, à defesa do ambiente contra a especulação imobiliária, combatendo o desemprego e as desigualdades sociais, promovendo a integração plena de todos e todas que escolherem o nosso país e as nossas terras para viverem, são algumas das prioridades do Bloco no trabalho autárquico dos próximos quatro anos.
Em Almada, partimos para estas eleições com dois objectivos. O primeiro era contribuir para acabar com a maioria absoluta na gestão autárquica. O segundo era eleger para a Vereação e reforçar a votação na Assembleia Municipal e nas Assembleias de Freguesia.
Consideramos que todas as maiorias absolutas são em si mesmas formas de poder arrogantes, prepotentes e castradoras de amplas participações, logo promotoras de défice de liberdade e democracia.
O exemplo recente do comportamento do governo Sócrates é bem o exemplo desta constatação. Foi por ter governado com maioria absoluta que destruiu a Segurança Social, impôs leis do trabalho apenas elogiadas pelos patrões e pela direita, agravou o desemprego, a precariedade e a pobreza, aumentou a idade da reforma e cortou o acesso ao subsídio de desemprego de milhares de jovens e desempregados de longa duração no nosso distrito.
Em Almada, assistimos à extinção do Arsenal do Alfeite, decretada pelo Governo PS, e dos 1200 trabalhadores qualificados que nele trabalhavam, 400 foram integrados noutros organismos do Estado, e 200 foram para a mobilidade especial. Os 600 trabalhadores que foram para a nova empresa perderam direitos e regalias, conquistadas há muitos anos.
No nosso concelho, a maioria absoluta da CDU no poder autárquico, podia e devia ter investido mais nas funções sociais, na educação, na habitação social e na reabilitação urbana, na participação das pessoas nas decisões para o concelho, na valorização e reconhecimento dos direitos dos trabalhadores da autarquia. Ao invés, foram-se acentuando desequilíbrios e exibindo obra em betão, à medida que foram crescendo os sacrifícios injustificados dos almadenses e as injustiças nos direitos laborais dos trabalhadores da autarquia.
Com os resultados alcançados pelo Bloco de Esquerda em Almada, sabemos que a nossa responsabilidade aumentou e que vamos enfrentar dificuldades, mas quem votou no Bloco e contribuiu para estes resultados pode estar certo que o seu voto não foi em vão, e que a confiança que em nós depositou permitirá a mudança na governação do nosso concelho.
Os Almadenses encontrarão no Bloco uma força que não se conforma com o défice de participação cidadã, as desigualdades sociais, a falta de habitação digna desse nome, as injustiças laborais, e tantas outras.
Conhecemos o nosso Concelho e estamos convictos que só com a participação e entusiasmo de muitos é possível ir mais além e encontrar as soluções necessárias. Ao contrário de outros, não descansaremos enquanto não estiverem resolvidos os muitos problemas que existem em Almada.
E por isso aqui vos afirmamos: para honrar os compromissos constantes do programa eleitoral com que nos apresentámos aos almadenses, ESTAMOS PRONTOS!
Nas eleições autárquicas do passado domingo, o Bloco de Esquerda reforçou a sua posição nos órgãos autárquicos em Almada, e isso ficou a dever-se ao voto de confiança que os almadenses, repartidos pelas onze freguesias do nosso concelho, quiseram dar-nos.
O Bloco de Esquerda lutou e alcançou uma representação na vereação (7,81%), e a consolidação da nossa votação na Assembleia Municipal (9,96%) e nas Assembleias de Freguesia (9,19%).
Queremos de uma forma reconhecida agradecer a todas e a todos os almadenses que nos deram a sua confiança no passado dia 11 de Outubro.
Consideramos que estamos em melhores condições de contribuir para aumentar a democracia e a participação de todos e todas nas decisões que a todos dizem respeito.
A nível nacional, com toda a humildade reconhecemos que o Bloco de Esquerda, ao não eleger vereadores para as Câmaras de Lisboa e Porto, ficou aquém dos objectivos traçados para estas eleições. A fortíssima bipolarização e o voto útil são as principais razões destes resultados. Apesar disso, a votação no Bloco aumentou (cresceu 8% comparativamente a 2005), reforçando a nossa representação nas Câmaras (mais dois vereadores) e Assembleias Municipais (mais 25 deputados municipais).
No distrito de Setúbal, o Bloco de Esquerda elegeu 3 vereadores, na Moita (onde já tinha um vereador), Seixal e Almada. Num total de 18 mandatos, o BE está presente nas Assembleias Municipais de 11 dos 13 Concelhos do distrito, tendo eleito pela primeira vez em Alcácer do Sal e Sines. O BE continua representado em todas as assembleias de freguesia onde já tinha autarcas eleitos (com excepção de duas) num total de 37 mandatos, tendo eleito pela primeira vez em Fernão Ferro, Ermidas-Sado, Santiago do Cacém e Comporta.
Reconhecemos que muito temos que aprender com o trabalho autárquico e fazer dele também um pólo aglutinador de vontades. Temos pela frente um trabalho em que devemos persistir, insistindo em promover o debate democrático e livre, cada vez mais abrangente junto das populações.
Incentivar a participação cidadã, a reivindicação quotidiana de uma qualidade de vida mais digna onde os direitos à habitação, à requalificação urbana, à defesa do ambiente contra a especulação imobiliária, combatendo o desemprego e as desigualdades sociais, promovendo a integração plena de todos e todas que escolherem o nosso país e as nossas terras para viverem, são algumas das prioridades do Bloco no trabalho autárquico dos próximos quatro anos.
Em Almada, partimos para estas eleições com dois objectivos. O primeiro era contribuir para acabar com a maioria absoluta na gestão autárquica. O segundo era eleger para a Vereação e reforçar a votação na Assembleia Municipal e nas Assembleias de Freguesia.
Consideramos que todas as maiorias absolutas são em si mesmas formas de poder arrogantes, prepotentes e castradoras de amplas participações, logo promotoras de défice de liberdade e democracia.
O exemplo recente do comportamento do governo Sócrates é bem o exemplo desta constatação. Foi por ter governado com maioria absoluta que destruiu a Segurança Social, impôs leis do trabalho apenas elogiadas pelos patrões e pela direita, agravou o desemprego, a precariedade e a pobreza, aumentou a idade da reforma e cortou o acesso ao subsídio de desemprego de milhares de jovens e desempregados de longa duração no nosso distrito.
Em Almada, assistimos à extinção do Arsenal do Alfeite, decretada pelo Governo PS, e dos 1200 trabalhadores qualificados que nele trabalhavam, 400 foram integrados noutros organismos do Estado, e 200 foram para a mobilidade especial. Os 600 trabalhadores que foram para a nova empresa perderam direitos e regalias, conquistadas há muitos anos.
No nosso concelho, a maioria absoluta da CDU no poder autárquico, podia e devia ter investido mais nas funções sociais, na educação, na habitação social e na reabilitação urbana, na participação das pessoas nas decisões para o concelho, na valorização e reconhecimento dos direitos dos trabalhadores da autarquia. Ao invés, foram-se acentuando desequilíbrios e exibindo obra em betão, à medida que foram crescendo os sacrifícios injustificados dos almadenses e as injustiças nos direitos laborais dos trabalhadores da autarquia.
Com os resultados alcançados pelo Bloco de Esquerda em Almada, sabemos que a nossa responsabilidade aumentou e que vamos enfrentar dificuldades, mas quem votou no Bloco e contribuiu para estes resultados pode estar certo que o seu voto não foi em vão, e que a confiança que em nós depositou permitirá a mudança na governação do nosso concelho.
Os Almadenses encontrarão no Bloco uma força que não se conforma com o défice de participação cidadã, as desigualdades sociais, a falta de habitação digna desse nome, as injustiças laborais, e tantas outras.
Conhecemos o nosso Concelho e estamos convictos que só com a participação e entusiasmo de muitos é possível ir mais além e encontrar as soluções necessárias. Ao contrário de outros, não descansaremos enquanto não estiverem resolvidos os muitos problemas que existem em Almada.
E por isso aqui vos afirmamos: para honrar os compromissos constantes do programa eleitoral com que nos apresentámos aos almadenses, ESTAMOS PRONTOS!
e Vereadora eleita da CMA
14 Outubro 2009
14 Outubro 2009
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