Todo o artigo está perfeito. Uma análise extraordinária sobre um acontecimento aviltante, degradante, humilhante, para os portugueses que, uns devido à crise e necessidade crua e dura, outros devido à falta de sentido de dignidade, foram atrás daquilo que se me afigura como comida deitada ao chão para pombos esfomeados.
Tudo me chocou! Os abutres da comunicação social. A oportunidade escolhida para fazer com que se acabe, não só com os Feriados Nacionais que são símbolos da nossa identidade histórica, mas, também, ferir de morte o símbolo da luta travada pelos trabalhadores - o Dia 1.º de Maio -, com uma acção que não é inofensiva, nem é com o intuito de ajudar os mais desfavorecidos, mas sim, tentar o retorno ao 24 de Abril de 1974, onde imperava a ditadura, e os donos de Portugal não corriam riscos com a democracia.
JOÃO
Pingo amargo | Esquerda
A campanha de descontos da Jerónimo Martins em 1 de maio simboliza toda uma cultura da nossa elite empresarial.
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Sim, a crise é uma oportunidade. A crise aliás não é outra coisa senão isso: a oportunidade aproveitada para desfazer o contrato social e transferir para os donos de Portugal um valor crescente do rendimento de quem trabalha.
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