sábado, 31 de maio de 2014

ÁGUA | O VALOR DE CADA GOTA DE ÁGUA

O Valor de Cada Gota de Água



A água é um dos bens mais preciosos que podemos ter. É um dos elementos fundamentais do nosso organismo. A água deveria ser de todos e para todos.
A água é uma necessidade e um direito humano básico. A Água quer-se um bem público!
Ainda há no Mundo quem morra com falta de água potável.
Vamos todos dar o valor devido à ÁGUA e aprender e ensinar a poupá-la...
Quando se tem transportar a sua própria água - como tantos povos por esse Mundo fora -, aprende-se o valor de cada gota de água.
Aprende tu, também!
JOÃO

Newsletter SMAS Almada | Nº 3 | Maio | 2014

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Newsletter SMAS Almada | Nº 3 | maio | 2014
 
Em destaque
SMAS de Almada cuidam do meio 
ambiente
Nas quatro Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), 
infraestruturas destinadas ao tratamento de esgotos, removem 
as substâncias contaminantes, os poluentes, antes de serem 
devolvidas ao rio Tejo.
Contamos com a sua ajuda, não deposite medicamentos, restos 
de comida ou embalagens nos esgotos para preservar o meio 
ambiente habitado por inúmeras espécies documentadas no filme
"Almada, entre o Rio e o Mar", distinguido com uma Menção 
Honrosa pela Confederação Portuguesa das Associações de Defesa
do Ambiente.

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SmasOnline um atendimento 
perto de si
Para que possa em qualquer lugar e a qualquer hora 
comunicar leituras, visualizar o histórico de faturação, 
conta-corrente e subscrever a fatura eletrónica, entre 
outros serviços.
Adira aqui.
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Dia Mundial da Criança
Divirta-se nos nossos parques, jardins, praias, ou numa bonita travessia de barco.
No dia 1 de junho mostre aos mais pequeninos que em Almada estamos entre o Rio Tejo e o Mar Atlântico e que o ciclo natural e urbano da água é fundamental às nossas vidas, lazer e a toda a beleza e biodiversidade da nossa paisagem.
Ensine-lhes gestos de poupança hoje, e pelo seu amanhã.
Prestação de Contas
O Relatório SMAS de 2013 foi aprovado pela Assembleia Municipal. Apresenta um balanço das atividades e gestão de contas e demonstra o cumprimento dos objetivos traçados.
Concurso "Beba água da torneira com confiança"
Se é estudante da área de design candidate-se até ao dia 15 de junho.
Envie para a ERSAR as suas ideias para melhor recipiente e habilite-se a um prémio pecuniário, um estágio profissional na área de design e a divulgação do seu trabalho no Congresso Mundial da Água (IWA), entre outros prémios.
Consulte mais informações e o regulamento e participe!
Sabia que?
Portugal ocupa o 6.º lugar no top europeu das praias costeiras com qualidade das águas excelente.
Conheça os resultados no site da Agência Europeia do Ambiente
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Aa Minhas Leituras | Contos Que Qualquer Criança Entende






Contos que qualquer criança entende


No Reino da Rosa havia um Rei garboso. Tinha sido coroado com a aclamação do povo do reino após o anterior Rei ter perdido uma boa parte da floresta para os reinos rivais numa grande batalha de má memória, tendo por isso abdicado e partido para o exílio em terras distantes.
O novo Rei não perdeu tempo na reconstrução do reino e preparação das próximas batalhas com ajuda do seu povo e dos seus bravos cavaleiros. Todos sabiam que um reino sem floresta não sobrevive muito tempo, e para além disso a floresta estava a ser destruída pelos reinos vizinhos, para angústia do povo que nela vivia e que dela dependia.

Como Rei prudente que era, a primeira coisa que fez foi reforçar o seu castelo. Aumentou as muralhas, reforçou as portas e cavou um fosso profundo. Ninguém, pensou o Rei, ali entraria sem a sua expressa autorização.

Para animar as suas hostes, nunca falava das anteriores batalhas nem dos feitos do anterior Rei, caído em desgraça e zombado pelos inimigos do reino. A história, pensou, não era boa conselheira, e em breve os seus feitos a fariam esquecer. Alguns cavaleiros não gostaram muito, é certo, sobretudo os que tinham travado essas batalhas, e alguns até protestaram, mas quando chegasse a hora todos se reuniriam em volta do seu Rei.

A primeira batalha foi ganha, apesar de ter sido sobretudo combatida pelos nobres nos seus ducados e condados, alguns importantes terem sido perdidos, e os conspiradores da corte (porque todos os reinos os têm) segredassem entre si que a vitória se devia sobretudo à bravura dos nobres e à fraqueza do inimigo. No entanto, e como era seu real privilégio, o Rei apressou-se a recolher os louros e despojos da vitória, e o seu prestígio por entre o povo do Reino da Rosa, pensou, aumentava.

A segunda batalha, no entanto, não correu assim tão bem. Enquanto os seus inimigos recuavam em toda a linha na floresta, o garboso Rei apenas conseguiu conquistar uma pequena parte do que tinha sido abandonado, deixando o resto nos braços de salteadores, pequenos reinos atrevidos que surgiam aqui e acolá, ou pior ainda, deixando a floresta ao abandono, numa imensa terra de ninguém.

O que não o impediu, no entanto, de proclamar aos sete ventos a sua grande vitória, e de como os inimigos tinham fugido apavorados à mera menção do seu nome. Ao ouvir isto, o povo já de si algo desalentado por tão magra vitória agitava-se e murmurava, cada vez mais alto, que talvez este Rei não fosse tão bravo como se supunha.

Foi então que do meio dos clamores surgiu o Cavaleiro Branco, que se dirigiu ao povo do Reino dizendo: vejam os magros proveitos da nossa batalha, sabem a pouco. Vejam tanta floresta abandonada e por conquistar, a que temos agora sabe a pouco. Esta vitória que o nosso Rei proclama, sabei-lo bem minha boa gente, sabe a pouco, e os nossos inimigos preparam-se para o grande confronto que se avizinha. Pois se el-Rei não é capaz de a travar, serei eu Rei em seu lugar. Quem está comigo?
Ao ouvir estas palavras, o garboso Rei empalideceu. Como se atrevia o Cavaleiro Branco a desafiar a sua autoridade, a pôr em dúvida os seus feitos, a menorizar assim a sua bravura que sabia por todo o povo reconhecida? Foi então que se encerrou no seu castelo, de altas muralhas, fortes portas e fosso profundo, e lhe disse: falas bem Cavaleiro Branco, mas aqui não entrarás tu enquanto eu não quiser, ou não convenceres os guardas a abrirem a porta.

E assim ficou o garboso Rei, no alto das muralhas do seu castelo, a observar o Cavaleiro Branco lá em baixo, no meio do povo, desafiando-o. Em breve, pensou, se fartará e se irá embora. Basta para isso ficar na segurança do castelo e esperar. E todo o reino terá a prova que ele, o legítimo Rei, é realmente o mais bravo. E se reunirão sob sua liderança para a grande batalha da próxima Primavera.

Porque o futuro, como qualquer criança sabe, aos bravos e destemidos reis pertence.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Info BLOCO.INICIATIVAS | Primeira Assembleia do Grupo Feminista do Bloco de Esquerda - Lisboa | 5 Junho | 21h | Sede de S. Bento

www.esquerda.net


Olá,

Na II Conferência Nacional do Bloco de Esquerda, que teve lugar em 
fevereiro passado, foi aprovado um texto de recomendação intitulado 
"Um Bloco mais participado e socialmente enraizado". Neste documento, 
posteriormente ratificado pela Mesa Nacional, afirmava-se a necessidade 
de retomar a organização de grupos de trabalho em torno de vários 
temas setoriais, reconhecendo-se o seu caráter fundamental para o
aprofundamento e enraizamento do projeto político do Bloco de 
Esquerda.

Entre esses temas está o feminismo e a luta pela igualdade, pelos 

direitos sexuais e reprodutivos, pelo direito ao corpo e a uma 
identidade livre de preconceitos e espartilhos, pelo fim da 
violência e opressão de género - enfim, a luta pela liberdade.

Neste sentido, está agora nas nossas mãos a valorização e a 

organização da luta feminista no Bloco de Esquerda. O futuro é 
agora!

Porque o feminismo não está fora de moda: 
entre a utopia e o 

realismo está um campo aberto de intervenção para virar do avesso 
esta sociedade onde a desigualdade, a violência, o preconceito e a 
discriminação ainda são a regra. O possível é essa exceção construída 
no combate à ganância neoliberal que despreza a vida humana e se 
alimenta dos vários sistemas de opressão, apertando as redes 
conservadoras do sexismo e do machismo. 

Este mundo tem de ser feminista.

Porque, na era da austeridade, a luta feminista é urgente: 
tal 

como rejeitamos a inevitabilidade de uma sociedade que parece 
não ter outra alternativa a ser machista e opressora, também 
recusamos a inevitabilidade das políticas de austeridade e 
empobrecimento como solução para a crise que enfrentamos. 
Bem sabemos que as vidas se tornam ainda mais austeras quando 
ao desemprego generalizado e à pobreza se aliam a desigualdade, 
o preconceito e a violência. Mas nada disto tem de ser assim. 
Está na hora de fazermos a luta toda.

Precisamos, então, de partilhar experiências e perspetivas e de 

pensar em conjunto, pois há ainda muitas batalhas a travar, muito 
para transformar.

A assembleia que propomos é o primeiro passo para a formação 

deste grupo de intervenção feminista que é aberto a quem nele 
quiser participar!

Dia 5 junho (quinta-feira), às 21h, na Sede Distrital de Lisboa*

contamos contigo.
Rua de S. Bento, 698 (metro do Rato)

Adriana Lopera; Cecília Honório; Cristina Andrade; Dina Nunes; 
Sofia Roque; Mariana Mortagua

Info ESQUERDA.NET | É Preciso Agregar, Juntar Forças | Outros

      Tem dificuldade em ver este Email? Dirija-se para o esquerda.net.

É preciso agregar, juntar forças


Numa declaração política na Assembleia da República, a coordenadora Catarina Martins reconheceu que o Bloco de Esquerda obteve um mau resultado e não teve no seu programa a capacidade de agregar as forças necessárias. O combate à austeridade, afirmou, exige clareza e determinação, e os que não a tiverem acabarão por contribuir para afundar mais o país e a Europa.
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Declínio do bipartidarismo, ascensão do Podemos e reforço do soberanismo na Catalunha

Em Espanha, as eleições para o Parlamento Europeu converteram-se num primeiro teste à evolução da situação política e social espanhola desde que o PP governa. O dado mais relevante é o anúncio do princípio do fim do bipartidarismo, como está a ser reconhecido na quase totalidade dos meios de comunicação. Por Jaime Pastor
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Colóquio sobre os "40 anos das greves contra a corrente" é no próximo sábado

Realiza-se no próximo sábado, 31 de maio, o colóquio: "O movimento operário e as greves contra a corrente. Maio - Setembro de 1974". O colóquio será aberto por Fernando Rosas e decorrerá a partir das 15 horas na Associação José Afonso em Lisboa (na rua de S. Bento 170, em frente à AR).
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Qual é o pior lugar para se trabalhar? A maior parte do mundo


O Índice de Direitos Global, Global Rights Index, da Confederação Sindical Internacional, publicado pela primeira vez, apresenta uma imagem desoladora do estado de proteção dos direitos laborais, e mostra como os países que mais violam estes direitos são os mais desiguais.
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Reflexões sobre as eleições na União Europeia

Carlos Santos
Milhões de pessoas por toda a Europa dão o seu voto a outras forças políticas, que até há pouco não tinham representação, em busca de alternativa à política de austeridade da UE e dos partidos dominantes. Cabe à esquerda ser parte da solução da crise política.
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40 anos do salário mínimo nacional

A 27 de maio de 1974, o 1º Governo provisório criou o Salário Mínimo Nacional (SMN) no valor de 3,300 escudos (16,50€). Este vídeo da CGTP recolhe o depoimento de Avelino Gonçalves, então ministro do Trabalho, e reclama a sua atualização para 515 euros a partir de 1 de junho.
Ver vídeo.






31 de maio

Leitura de Contos para a infância

Flores de Livro – sessão dedicada aos 40 anos do 25 de Abril, por Cláudia Sousa. Mais informações.
Coimbra, bar do
Teatro da Cerca de São Bernardo
(Cerca de São Bernardo), 11h.

Colóquio: "O movimento operário e as greves contra a corrente. (Maio/Setembro 1974)"

Com Fernando Rosas, Francisco Bairrão Ruivo, Miguel Perez, João Madeira, Miguel Cardina, José Casimiro e José Carlos Valente. Ver cartaz.
Lisboa, núcleo de Lisboa da Associação José Afonso (Rua de São Bento, frente à Assembleia da República), 15h.

Passeio na História de Setúbal – A Batalha do Viso e a Revolta da Patuleia em Setúbal (1847)

Com Álvaro Arranja. Organização do Centro de Estudos Bocageanos.
Setúbal, concentração na Casa da Cultura, 16h.

Teatro: "A Linguagem das Flores"

Chão de Oliva – Companhia de Teatro de Sintra. Mais informações.
Coimbra, Teatro da Cerca de São Bernardo, 21h30.


 

terça-feira, 27 de maio de 2014

Info ESQUERDA.NET | "Continuaremos a Dar Muito Trabalho à Direita no Parlamento Europeu"

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"Continuaremos a dar muito trabalho à direita no PE"


Marisa Matias diz que o Bloco de Esquerda conseguiu o seu principal objetivo, ao manter a representação no Parlamento Europeu, mas reconhece que não teve um bom resultado por não ter conseguido a eleição do segundo eurodeputado. O Bloco manifestou preocupação com o crescimento da extrema-direita na Europa, mas congratulou-se com o crescimento do Partido da Esquerda Europeia.
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Espanha: Terramoto eleitoral afunda PP e PSOE, IP obtém 6 mandatos e Podemos 5

Em Espanha, o PP perdeu oito eurodeputados e o PSOE nove. Izquierda Plural e Podemos, uma força recente de esquerda anti-austeritária, são a segunda e terceira forças mais votadas. ERC é o partido mais votado na Catalunha.
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Syriza vence na Grécia

O partido do candidato da esquerda à presidência da Comissão Eurpeia, Alexis Tsipras, terá vencido as eleições europeias na Grécia. Segundo as sondagens à boca das urnas, o Syriza obterá entre 26 e 30 por cento.
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"Enche-nos de orgulho a representação que a Marisa fará no PE"

Declaração da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, na noite eleitoral das Europeias 2014.
Ver vídeo.

Holanda: SP (socialistas de esquerda) atinge os 10%

Sondagens à boca da urna apontam que o SP (socialistas de esquerda), pode atingir os 10% e eleger mais um eurodeputado.
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Irlanda: Governo da austeridade sofre derrota "limpa", Sinn Fein ultrapassa os 20%

O primeiro-ministro da Irlanda, Enda Kenny, já reconheceu a derrota "limpa" nas eleições locais. A coligação governamental dos partidos Fine Gael e Labour, que tem defendido a política de austeridade da troika foi fortemente penalizado. A esquerda sobe e o Sinn Fein ultrapassa os 20%, devendo tornar-se o segundo partido mais votado.
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Algumas ideias sobre o Capital de Piketty, por David Harvey

Thomas Piketty escreveu um livro chamado Capital que causou grande celeuma. Ele mostra estatisticamente (e estamos em dívida com ele e seus colegas por isso) que o capital tendeu, através da história, a produzir níveis cada vez maiores de desigualdade. Mas, a sua explicação de porque as tendências à desigualdade e à oligarquia surgem está seriamente comprometida. E ele certamente não produziu um modelo de trabalho para o capital do século 21.
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26 de maio

Projeção de "Dina e Django" e "Amanhã"

De Solveig Nordlund.
Lisboa,
Casa da Achada, 21h30.

27 de maio

Projeção do filme "Mãe dos netos", de Isabel Noronha e Vivian Altman

Inserido no Ciclo de Cinema "40 Anos Depois: Áfricas que também falam português". Co-organização CES (Doutoramento em Pós-Colonialismo e Cidadania Global), Fila K Cineclube e Cena Lusófona. Ver cartaz.
Coimbra, Auditório do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, 21H30.

28 de maio

Teatro: "Autos da Revolução", CENDREV / ACTA

Mais informações.
Coimbra,
Teatro da Cerca de São Bernardo
(Cerca de São Bernardo), 21h30.

Seminário final do projeto "Quebrar Barreiras – Envelhecer segundo uma perspetiva de Igualdade de Género

Organização: UMAR. Ver convite/programa.
Almada, Auditório Fernando Lopes Graça do Fórum Municipal Romeu Correia, a partir das 10h.


sábado, 24 de maio de 2014

CARAMBA! ESTÁ NA HORA DOS QUE NÃO VOTAM IREM ÀS URNAS E VOTAREM. NÃO EM BRANCO! NÃO FAZEREM VOTO NULO!

Tenho estado ausente do Facebook, que não tenho conseguido ler. Às vezes mando uma ou outra matéria para a minha página. E tem sido tudo.

Aqui tem sucedido basicamente o mesmo.

Muito se tem passado comigo. Mas o mais grave, tem sido a minha depressão recorrente que se agrava, sempre, na altura das campanhas eleitorais.

Sem querer, cheguei a esta conclusão antes de decidir ir ao Facebook, fazer este apelo.

Quando em 1958, em pleno período denominado Estado Novo – um regime ditatorial liderado pelo primeiro-ministro António de Oliveira Salazar - se realizou a campanha para as Eleições Presidenciais portuguesas, eu, quase a fazer 11 anos, estive tão doente que caí à cama com o médico a ser chamado frequentemente. Nada físico eu tinha. Tinha ansiedade, medo e calculo que já uma depressão. O médico dizia que eram nervos! Mas eu sabia a razão e não a contei a ninguém. Só falei disso para a RTP, via telefonema, à esposa e à filha do General Humberto Delgado, num programa de Manuel Luís Goucha.

O General Humberto Delgado foi uma esperança, primeiro e, depois uma dor pelo seu assassinato pelos fascistas portugueses.

Nunca lidei bem com a ditadura, a prepotência, a falta de liberdade, as prisões políticas, os cuidados que o meu pai tinha em se fechar a sete chaves, todas as portas de casa, quando recebia gente para conversas com camaradas do partido, familiares e para tertúlias com as várias classes artísticas que se reuniam na nossa casa.

Era menina, mas apercebia-a da gravidade da nossa situação política e vivia com ansiedade pelo dia da revolução que nos conduziria à Liberdade e a todos os Valores da Democracia, que essa Liberdade nos traria.

Após o 25 de Abril eu lutei como podia para ajudar a melhorar as condições do povo português. E as Eleições eram sempre um acto e ritual não só com uma imensa alegria, mas com uma espécie de majestade e dignidade. Eu era feliz!

De há uns anos para cá, como não sou tola como pareço, percebi que a Democracia estava a "desmocratizar-se" cada vez mais e Portugal a perder mais do que a sua Liberdade. Estava a perder a sua identidade e independência. Os portugueses vivem com pavor nos empregos, já têm medo de falar e eu cheguei, há anos, a ser ameaçada de perder o meu posto de trabalho se voltasse a manifestações e continuasse militante do meu BE. Foi durante o primeiro Governo de coligação, PSD/CDS. A senhora chamava-se Isabel Soares Carneiro e fez da minha vida laboral, um horror, ao ponto de eu só pensar em suicídio e vir a ter um enfarte à entrada do edifício onde trabalhava. Eu era das melhores e mais competentes funcionárias. Mas ela descobriu que eu era do Bloco de Esquerda porque teve que autorizar a minha ausência para fazer a campanha das primeiras Eleições Autárquicas do BE.

A partir dos meu problemas de coração e do ambiente no trabalho, e por motivos de saúde, fiquei impedida, pelo Cardiologista, de participar em manifestações. Tinha tido duas cirurgias cardiovasculares e os médicos não me permitiam determinados ambientes e vivências.

Reparei que estou sempre em depressão grave durante as últimas campanhas eleitorais. Eu ajudava nos concelhos de Setúbal, Seixal, Almada... e Lisboa, minha terra Natal! Agora não participo em nada! Não posso! E o facto de não andar na rua a estar activa e a fazer a minha campanha, obriga-me a estar em casa e a ouvir as aldrabices, as barbaridades... Não aguento!

O poder do povo reside no acto eleitoral. O povo tudo pode com o seu voto. Não estamos bem; votemos de forma diferente. Votemos naqueles que nunca nos deram motivos para perdermos o que conquistámos com as nossas lutas.

CARAMBA! ESTÁ NA HORA DOS QUE NÃO VOTAM IREM ÀS URNAS E VOTAREM. NÃO EM BRANCO! NÃO FAZEREM VOTO NULO!

VOTEM! Votem por vós, uma escolha vossa, em consciência, não ditada por marcelistas manhosos, cheio de lábia e truques... Ou outros no género.

Não se fiquem pelas escolhas dos que vão votar! Votem pelos vossos corações, razões e cabeças!

Estamos cada vez mais pobres, cada vez mais doentes e sem recursos, cada vez mais desempregados ou repatriados, sem o calor da família, sem o calor da terra que nos está no sangue. Sem o carinho do nosso pai ou o colo da nossa mãe. Ou dos nosso filhos, como eu.

O meu filho quer estar na sua terra com a sua mãe. E não é o único que, tendo-se formado com boas notas, teve que ir "matar" as necessidades primárias, como o direito à alimentação, a construir família, a pensar num futuro... para uma terra que dista, por voo, 5.776 kms, distância impensável para uma mãe claustrofóbica e alérgica a ar-condicionado fazer para poder visitar o seu filho e ver o seu neto que estará, brevemente, para nascer.

Votem pela Democracia! Votem por Vós mesmos!

Votem para voltarmos a sentir que somos tratados com dignidade!





JOÃO

sexta-feira, 23 de maio de 2014

EUROPEIAS - APELO FEMINISTA



APELO FEMINISTA À PARTICIPAÇÃO
NAS ELEIÇÕES EUROPEIAS

A democracia europeia não se pode construir
à custa do sofrimento das mulheres, da sua pobreza e exclusão.
O igual acesso ao emprego, à habitação, à cultura,
a uma vida sem violência física e psicológica,
a envelhecer com dignidade
são parte integrante de uma sociedade democrática.
(Do programa eleitoral 2014 da Iniciativa Feminista Europeia)



A UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta apela à participação nas próximas eleições europeias. Estas não se destinam a escolher deputadas e deputados que vão estar, lá longe, em Bruxelas. Estas eleições são fundamentais para escolher políticas que podem defender, ou não, os nossos direitos.
Há que escolher entre manter as mesmas políticas de austeridade, mais ou menos mascaradas, ou uma outra via europeia de desenvolvimento económico, social e ambiental, assente no bem-estar das pessoas.

Há que escolher entre uma Europa conservadora que vota contra os direitos sexuais e reprodutivos, como aconteceu com o chumbo do Relatório Estrela em Setembro de 2013, e que não é capaz de incluir no seu programa de Saúde e Crescimento uma única menção à saúde sexual e reprodutiva, e uma outra Europa que acabe com as desigualdades entre as mulheres no acesso aos serviços de saúde reprodutiva.

Há que defender uma política comum europeia de proteção às mulheres, alvo de crimes sexistas e vítimas de violação de direitos humanos, para que possam requerer direito a asilo e proteção internacional.

Há que defender políticas inclusivas de imigração que não discriminem as mulheres imigrantes e garantam iguais direitos e oportunidades.

Precisamos de uma Europa solidária, que defenda políticas sociais, e não seja destruidora do Estado Social.

Precisamos de uma Europa que fomente uma verdadeira Educação para a Igualdade, capaz de desconstruir estereótipos sexistas, de forma que as novas gerações estejam libertas do sexismo, da homofobia e da violência.

Precisamos de uma Europa que fomente valores de defesa do ambiente e de um mundo sustentável, na defesa da biodiversidade e dos recursos naturais, num equilíbrio sistémico entre os processos económicos, sociais, culturais e intergeracionais.

O nosso voto nas eleições europeias implica escolher políticas europeias que podem defender os nossos direitos, que podem criar melhores condições de vida para o país.

O direito ao voto foi uma longa conquista das mulheres portuguesas. Não desprezemos esse nosso direito nas escolhas que tivermos de fazer.

POR UMA EUROPA FEMINISTA, SOLIDÁRIA E ECOLOGISTA!
22.05.2014


--
A lei permite que 0,5% do seu IRS possa reverter a favor da UMAR. Desta forma associadas, amigas e amigos e cidadãs e cidadãos, em geral, podem consignar a favor da UMAR, União de Mulheres Alternativa e Resposta, 0,5% do valor que pagarem de IRS ao estado. Para isso, tem apenas de preencher o campo 9 do anexo H da sua declaração do seu IRS, assinalando o quadrado da linha "Instituições particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Colectivas de Utilidade Pública" e a linha 901 com o número de contribuinte da UMAR: 501056246.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Info ESQUERDA.NET | Merkel Diz Que Nova Comissão Europeia Já Está Decidida | Outros...

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Merkel diz que nova Comissão Europeia já está decidida


Chanceler alemã nem se dá ao trabalho de esperar o veredito dos eleitores para formar o próximo Executivo europeu, afirmando mesmo que não tem de haver um "automatismo" (não seria "democracia"?) entre os resultados das eleições europeias e o novo presidente da Comissão Europeia. Diz-se confiante num fácil acordo entre conservadores e socialistas.
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Ultrapassar pela Esquerda

Miguel Guedes
A derrota do Bloco Central (ou do bloqueio central) na Europa passa pelo crescimento do Partido da Esquerda Europeia, enquanto terceira força política no Parlamento. Na Europa como em Portugal, pela derrota de quem nos conduziu até aqui.
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"Bloco é o único a defender direitos LGBT por inteiro"

Nesta entrevista ao esquerda.net, a candidata às eleições europeias e ativista LGBT Fabíola Cardoso fala das razões da sua candidatura e do seu ativismo, que hoje passa por lutar pela igualdade entre todas as famílias face a uma lei que continua a não reconhecer a coadoção por casais do mesmo sexo.
Ver vídeo.

"Um país empobrecido nunca vai parar de empobrecer"

Num comício muito participado em Braga, Marisa Matias evocou a revolta da Maria da Fonte, que a partir daquele distrito "pôs todo o país de pé e derrubou um governo que não servia a nação". Francisco Louçã foi um dos oradores e previu a derrota da direita nas eleições "por cabazada".
Ler mais.

Coreia do Sul: Repressão na Samsung leva sindicalista ao suicídio

Yeom Ho-seok pôs fim à vida para denunciar as condições laborais e os ataques aos sindicatos praticadas pela gigante multinacional. Polícia reprimiu o velório e raptou o corpo do sindicalista. A Samsung mantém há cerca de 75 anos uma política de "não sindicalização".
Ler mais.

O patético neoliberalismo da Comissão Europeia

Um dos personagens mais patéticos, no cenário político europeu, é Olli Rehn, porta-voz máximo do neoliberalismo na CE: Reproduz, acriticamente, as suas receitas, que levaram a Espanha ao desastre e continua, hoje ainda, a insistir na necessidade das políticas de austeridade.
Ler mais.





22 de maio

Conferência "A Transformação das Relações Laborais em Portugal e o Memorando de Entendimento"

Mais informações.
Lisboa, FCSH-UNL (Avenida de Berna), a partir das 9h30.

Sessão de esclarecimento/debate sobre a Segurança Social e Reformados

Com a presença da deputada Mariana Aiveca e de Maria Luísa Cabral, candidata do Bloco ao Parlamento Europeu e dirigente da APRE! Organização: Grupo 65+ do Bloco de Esquerda.
Ver
cartaz.
Lisboa,
Junta de Freguesia dos Olivais
, 18h.

Sessão: Economia Comportamental e os limites da escolha racional

Inserido no Curso Livre de Economia Heterodoxa. Com Ana Costa.
Ver
evento no facebook e cartaz.
Lisboa, Nova School of Business and Economics sala 241 (Campus de Campolide), 18h30.

Exibição do filme "Que bom te ver viva" (1989), de Lúcia Murat , seguida de debate

Com Heliana Bibas e Sílvia Montarroyos . Moderação de Joana Sales. Organização: Casa do Brasil e CLEPUL. Iniciativa inserida no projeto "Para não esquecer".
Lisboa, UMAR - CCIF - Rua da Cozinha Económica, Bloco D 30M-N – Alcântara, 18h30.

Comício do Bloco de Esquerda

Com Marisa Matias, Shahd Whadi, Fabíola Cardoso, José Manuel Pureza e João Semedo. Concerto: JP Simões.
Ver
cartaz.
Coimbra, Pátio da Inquisição, 21h.

23 de maio

Conferência "A Transformação das Relações Laborais em Portugal e o Memorando de Entendimento"

Mais informações.
Lisboa, FCSH-UNL (Avenida de Berna), a partir das 9h30 (com exceção da Sessão Plenária das 17h30, que se realiza no CES Lisboa).

Jantar do Bloco de Esquerda

Com Marisa Matias, João Lavinha, João Teixeira Lopes, Luís Fazenda, Catarina Martins. Para mais informações e inscrições: iniciativascampanha@bloco.org
Ver
cartaz.
Porto, Alfândega, 20h.

26 de maio

Projeção de "Dina e Django" e "Amanhã"

De Solveig Nordlund.
Lisboa,
Casa da Achada, 21h30.