Pelas cenas que vi na TV sobre o desfile/manifestação contra a legalização do casamento gay, deu para perceber que temos pessoas, em Portugal, muito recalcadas e que são facilmente manipuladas pela Igreja. Ao ver terços, santas, crianças ao colo, e outros aparatos tristíssimos, só me apetece perguntar a essas pessoas se não têm uma vida para viver e porque não deixam cada um VIVER A SUA VIDA como muito bem lhe apetece. Ao se dar direitos a uns, não são tirados os direitos dos outros.
Para além de pessoas recalcadas, parecem-me pessoas frustradas. Porque não ficaram em casa a fazer amor em vez de ser contra o amor que outros possam sentir por pessoas do mesmo género?! Dizer, como eu ouvi, que o que preocupa é o que vai ser de Portugal no futuro sem crianças por causa dos casamentos gays, é um disparate sem qualificação. As pessoas não são, obrigadas a casar com outras do mesmo sexo! Que legitimidade têm estes argumentos que os jornalistas gravaram e puseram no ar?! É para vermos que somos um povo de pessoas atrasadas mentais?! Ou é para contagiar os mais fracos com estas ideias tão idiotas?!
JOÃO
Notas de
Francisco Louçã
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A manifestação do ressentimento
Ontem às 13:56
Desfilaram ontem contra a legalização do casamento gay os sectores mais agressivos e reaccionários da Igreja Católica e a extrema-direita neo-nazi.É uma manifestação de puro ressentimento, sem impacto. Cerca de 95 mil pessoas terão apoiado a sua petição, algumas centenas são esperadas hoje. Entre os apoiantes da petição, quase ninguém quer aparecer nesta manifestação. Percebe-se o incómodo: não há nenhuma razão decente para que seja a lei ou o preconceito a impor a alguém quem é que pode amar e quem é que não pode amar. O respeito e a decência é a razão forte para aceitar esta lei.
Mas há um aspecto na manifestação que merece reflexão: é o empenho do PNR, o grupo neo-nazi. É um grupo muito especial: um dos seus activistas mais destacados, Mário Machado, está preso por assalto e extorsão, outros por tráfico de droga e ainda outro dirigente por ter mantido dois prostíbulos clandestinos com imigrantes brasileiras exploradas. Para um partido contra a imigração, fica tudo dito. Lá estarão, em nome da discriminação contra os gays e as lésbicas.
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