A entrevista a Christophe de Dejours, "Um suicídio no trabalho é uma mensagem brutal", que vem na sua versão integral publicada no PÚBLICO, é digna de ser lida por todos e bem publicitada.
Eu sou uma vítima de assédio moral nos últimos anos no emprego, que tive durante 34 anos na Função Pública, ao ponto de, mais do que uma vez, pensar atirar-me de uma janela alta... Os meus últimos anos, no último Governo PSD/CDS foram os piores da minha vida, no emprego que eu tanto adorava! À direcção desse tempo e à direccão do Governo PS depois do anterior, eu devo um enfarte e uma depressão grave, sem forma de passar... Nunca me calei, nunca desisti, mas a saúde é que pagou!
Não deixes de ler a entrevista cujo link deixo em baixo.
JOÃO
Entrevista a Christophe de Dejours
"Um suicídio no trabalho é uma mensagem brutal"
Por Ana Gerschenfeld
Nos últimos anos, três ferramentas de gestão estiveram na base de uma transformação radical da maneira como trabalhamos: a avaliação individual do desempenho, a exigência de “qualidade total” e o outsourcing. O fenómeno gerou doenças mentais ligadas ao trabalho. Christophe Dejours, especialista na matéria, desmonta a espiral de solidão e de desespero que pode levar ao suicídio.
Psiquiatra, psicanalista e professor no Conservatoire National des Arts et Métiers, em Paris, Christophe Dejours dirige ali o Laboratório de Psicologia do Trabalho e da Acção – uma das raras equipas no mundo que estuda a relação entre trabalho e doença mental. Esteve há dias em Lisboa, onde, de gravata amarela, cabeleira “à Beethoven” e olhos risonhos a espreitar por detrás de pequenos óculos de massa redondos, falou do sofrimento no trabalho. Não apenas do sofrimento enquanto gerador de patologias mentais ou de esgotamentos, mas sobretudo enquanto base para a realização pessoal. Não há “trabalho vivo” sem sofrimento, sem afecto, sem envolvimento pessoal, explicou. É o sofrimento que mobiliza a inteligência e guia a intuição no trabalho, que permite chegar à solução que se procura.
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