Esquerda.Net
A Ana Drago tem um peso importante no Bloco de Esquerda. Mas já pensaram que pode não ter razão?!
Eu fui das que disse logo "NÃO" à convergência, há mais ou menos um mês... Mas disse-o como que para mim mesma. Não o discuti.
Numa Comissão Política de um partido deve-se analisar tudo.
Aceito que a Ana Drago queira ver o tema discutido.
Agora quero ouvir as outras justificações sobre a não discussão da proposta dos outros membros da Comissão Política. Se calhar vou concordar com eles. Há movimentos e pessoas com quem não se pode, nem deve fazer acordos por muito que se queira alargar a união à esquerda.
De qualquer forma, penso que a Ana Drago não deixou o Bloco de Esquerda. Apenas se demite da Comissão Política.
Há várias opiniões, várias correntes. Tem que haver diálogo interno.
A Ana Drago não abandona o Bloco de Esquerda, estou certa. Ninguém pode concordar a 100% com as decisões da maioria.
Mas se Ana Drago sair da militância do Bloco de Esquerda, não deixa de ser, apenas, uma militante a sair. O Bloco de Esquerda ficará com o seu programa, a sua luta, não servindo de veículo para que aqueles que abandonaram o BE possam ser eleitos para cargos que, quanto a mim, não o merecem por falta de ética política.
Quando há divergências numa força política, elas devem ser minimizadas sem abandono da luta.
NÃO a convergência com quem tanto mal fez e faz ao BE.
JOÃO
Resposta à Ana Drago e à sua patética entrevista na SIC Notícias:
Ana Drago,
Não corremos com um governo de direita se nos aliarmos ao partido de Rui Tavares, o Eurodeputado eleito pelo Bloco de Esquerda e que roubou o lugar, que não era dele, mas do partido.
JOÃO
Catarina Martins confirmou proposta do Bloco ao Movimento 3D para uma plataforma política comum contra a austeridade e o Tratado Orçamental.
O esquerda.net reproduz a nota distribuída aos membros da Mesa Nacional sobre as reuniões com promotores do Manifesto 3D:
A pedido dos promotores do Manifesto 3D realizaram-se em Dezembro e Janeiro duas reuniões entre delegações dos promotores daquele manifesto e da Comissão Política do Bloco de Esquerda.
A primeira reunião realizou-se no dia 5 de Dezembro. O Bloco foi então informado sobre os contornos gerais de um apelo público a ser lançado dias depois, com o objetivo de estabelecer uma candidatura convergente da “esquerda situada entre o PS e o PCP” nas próximas eleições europeias, identificando como potenciais protagonistas o Bloco de Esquerda, a Renovação Comunista, o pró-partido Livre e os promotores do Manifesto 3D.
A segunda reunião realizou-se no dia 11 de Janeiro. Os promotores do Manifesto 3D apresentaram duas hipóteses para uma candidatura: a criação de um “partido-envelope” para uma candidatura conjunta, envolvendo-se o Bloco na recolha das 7500 assinaturas necessárias à legalização do novo partido e abdicando de uma candidatura própria. Em alternativa, foi proposta uma coligação entre o Bloco e o partido Livre (se constituído entretanto).
A delegação do Bloco explicou a não aceitação destas propostas e, por sua vez, propôs aos representantes do Manifesto 3D que, fosse qual fosse o seu futuro figurino organizativo (movimento, associação ou partido), se estabelecesse um Acordo Político em torno de uma plataforma programática e de um compromisso de candidatura. Segundo as circunstâncias, esse Acordo poderia resultar numa coligação ou na participação nas listas do Bloco, podendo ainda ser alargada a outros parceiros por acordo mútuo entre Bloco e 3D.
A Comissão Política do Bloco de Esquerda
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