Trabalhadoras jornaleiras, como os homens, as mulheres tinham a sua praça todas as semanas, onde iam vender, igualmente, a sua força de trabalho. Aí, discutiam preços e condições com capatazes e proprietários. Daí, saíam para trabalhar, afastadas dos maridos, às vezes por dezenas de quilómetros. Labutando, toda a semana, lado a lado com outras mulheres (ou, até, com mulheres e homens) de localidades vizinhas.
Ocorreu-me imediatamente o slogan propagandístico da ditadura militar brasileira, "Brasil, ame-o ou deixe-o!", a que a oposição democrática respondeu "O último a sair apague a luz do aeroporto!". A única diferença é que os nossos democratas "a la merkosy" preferem dizer: "Portugal, se o ama, deixe-o!" conseguiram alcançar. Artigo de Carlos Vieira e Castro
A luta, a construção de alianças com o movimento sindical e os movimentos sociais foi o caminho que a Greve Geral de 24 de Novembro, abriu. Em 2012 é preciso reforçar e alargar este caminho, construindo respostas de luta prontas e eficazes que mobilizem a sociedade para dar a volta a isto. Vamos juntar forças e dar um sinal forte desta nossa vontade já na manifestação do próximo dia 21 de Janeiro.
Artigo de Francisco Alves |
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