Mais uma entrevista de Miguel Portas ao programa “Conselho Superior" da Antena 1, em que o Eurodeputado eleito pelo Bloco de Esquerda no Parlamento Europeu, faz o seu comentário semanal sobre a actualidade política.
“Um PEC por ano não dá saúde nem alegria” diz Miguel Portas de uma forma muito sensata."Este esquema de coordenação económica não é o meu...", diz Miguel Portas. E explica a razão de não ser.
Aconselho a veres esta entrevista que é bem uma lição sobre os compromissos que os países da UE têm que cumprir... e a cooperação que o PSD tem dado aos PECs anteriormente apresentados.
Na entrevista ainda é mencionado o acidente nuclear no Japão.
JOÃO
Miguel Portas no programa "Conselho Superior"
Antena 1 - 2010/03/18
Um PEC por ano não dá saúde nem alegria
Política de um PEC por ano resulta do compromisso entre PS e PSD Produzido por The Week, 19/03/2011 O eurodeputado Miguel Portas considera que a polémica sobre o PEC IV entre os dois mais votados partidos portugueses assenta numa alegada “ruptura de compromisso” que é apenas “meia verdade” porque “o esquema de governação e coordenação económica a ser posto em prática tem o acordo do PSD”. Três medidas básicas caracterizam essa coordenação económica têm todas o acordo de PS e PSD, explicou o eurodeputado do Bloco de Esquerda na sua intervenção semanal no espaço “Conselho Superior” da Antena Um. Essas medidas são: “todos os anos passa a haver PEC’s, Planos de Estabilidade e Convergência”; todos os anos haverá PNR’s, planos nacionais de reformas que terão entre os objectivos principais “flexibilizar” ainda mais os mercados de trabalho e atacar as idades de reforma; e pelo menos uma vez por ano haverá “missões de controlo” externas para verificarem se os países estão a acatar o que foi estabelecido. Ora as medidas previstas para 2011, segundo Miguel Portas, resultam desta política “de coordenação económica” e “Pedro Passos Coelho não pode dizer que não tem conhecimento delas; não só deu o seu acordo como não reclamou que os PEC’s tenham de ser previamente aprovados pelos parlamentos nacionais”. A propósito da situação no Japão, Miguel portas sublinhou que acontecendo ela num país que é um dos “centros mundiais de modernidade” coloca a necessidade de dispensar a energia nuclear e apostar a fundo na estratégia energética de reduzir o consumo e aumentar a eficiência. |
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