O protesto "Geração à Rasca" foi uma iniciativa de quatro jovens que, através da Internet, convocaram uma acção de "luta/protesto" para Lisboa e Porto. O manifesto apelava à participação de “desempregados, ‘quinhentoseuristas’ e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes...". Eu desejei um protesto com todas as gerações que estão mesmo aflitas: à rasca! Mães e pais, avós, tios... E todos se viram hoje nas ruas de várias cidades de Portugal, unidos no mesmo protesto, com as mesmas angústias de verem os jovens sem esperança no futuro e dependentes dos familiares que estão sufocados por não poderem suportar as despesas...
Foram manifestações apartidárias, lindas de se ver!
Eu, que desesperava por estes jovens não acordarem para a luta, fiquei maravilhada!
Temos uma nova geração lutadora que vai continuar a protestar e, espero, se integrar em partidos políticos para poderem militar pelas suas causas e, assim, serem cidadãos activos e reivindicativos.
O meu filho é arquitecto no desemprego.
Daí eu ter escolhido esta matéria neste jornal de distribuição gratuita.
JOÃO
Movimento "Geração à Rasca" trouxe milhares às ruas
Na página do Facebook eram cerca de 65 mil os aderentes, mas nas ruas foram muito mais. A organização afirma que estiveram presentes no protesto em Lisboa cerca de 200 mil pessoas e no Porto 80 mil, sem contar com mais uns quantos milhares dispersos por outras cidades do país, como Coimbra, Viseu, Guimarães, etc.
Um grupo de jovens arquitectos faz ouvir a sua voz
Autor: Miguel A. Lopes/Lusa
12 | 03 | 2011
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