Não posso deixar de dar esta notícia, que é daquelas notícias que eu não gosto de receber, nem de dar, mas que é inevitável: Morreu o grande comunicador Artur Agostinho.
Um homem encantador, com uma juventude interior imensa, que se mantinha sempre, apesar das contrariedades e desgostos que teve.
Por me ter acompanhado toda a minha vida, por ter sido, em todas as situações um senhor com muita dignidade, não perdendo a sua atitude de brincalhão, eu o homenageio com muita humildade e simplicidade, mas com um "buraco" no estômago porque, apesar da idade, apesar de todos termos que partir, custa sempre...
Fica a matéria do Público.pt, que se mantem em actualização.
Adeus, amigo!
JOÃO
Morreu Artur Agostinho
22.03.2011 - 10:52 PÚBLICO
Em Dezembro passado, Artur Agostinho havia sido condecorado pelo Presidente da República com a Comenda da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, num dia que classificou como “um dos mais felizes” da sua vida.
Jornalista desportivo, locutor, apresentador de televisão e actor, Artur Agostinho trabalhou para a Emissora Nacional e dirigiu o diário desportivo “Record” entre 1963 e 1974. Trabalhou na televisão quando a RTP começou a emitir e fez depois parte do departamento desportivo da Rádio Renascença e esteve na Rádio Comercial. Dirigiu também o jornal do Sporting, ele que era conhecido por ser adepto sportinguista.
No cinema, participou em filmes como Capas Negras (1947), O Leão da Estrela (1947), Cantiga da Rua (1949), Sonhar É Fácil (1951), Dois Dias no Paraíso (1957), O Tarzan do 5.º Esquerdo (1958) e Encontro com a Vida (1960). Mais recentemente, na televisão, vinha participando em telenovelas.
No início deste mês tinha apresentado o livro “Flashback”, no qual faz o relato na primeira pessoa das dificuldades vividas no período revolucionário do pós-25 de Abril.
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