quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Comuna Semanal: Da Islândia às estratégias da burguesia, passando pelo apelo à luta e à crítica da sociedade do risco

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A Comuna desta semana traz uma pré-publicação do
artigo "Islândia, e agora?" de Luís Fazenda, retratando
ainda a estratégia e a ideologia da burguesia.
Pode-se encontrar igualmente uma reflexão crítica
sobre a sociedade de risco de Ulrich Beck e um apelo
de viragem para a luta!
PRÉ-PUBLICAÇÃO

Artigo de Luís Fazenda
A Islândia é frequentemente citada no debate público, quer a propósito dos resgates do FMI, quer sobre o "default" da dívida, o "não pagamos". Sob a ameaça da "dividocracia", o que se passa realmente na Islândia"? Separar factos de mitos parece essencial na discussão de alternativas ao "regime de credores". De que país falamos?

Artigo de Fabian Figueiredo
O argumento orientador da tese de Beck é que a sociedade industrial, que se caracteriza pela produção e distribuição de bens foi substituída pela sociedade de risco, na qual a distribuição dos riscos não corresponde às diferenças sociais, económicas e geográficas, distinções típicas da primeira modernidade.

Artigo de Pedro Filipe Soares
A burguesia mudou o seu discurso. A promessa de um mundo em que tudo era possível, em que o mérito e o arrojo seriam o bastante para o sucesso, ruiu recentemente.O empreendedorismo já não é a panaceia para todos os males, nem um mundo de oportunidades está ao virar da esquina.

Artigo de Sandra Cunha
Se a redução dos rendimentos das pessoas através do corte dos salários e do 13º e 14º mês, do congelamento de pensões e do aumento de impostos tem um efeito directo no poder de compra dos Portugueses, tem também um efeito em espiral e absolutamente devastador na economia do país: menos poder de compra, menos consumo, menos produção, mais falências, mais desemprego, menos poder de compra e assim sucessivamente rumo a um abismo sem fim.

Artigo de Mário Tomé
O neoliberalismo é uma ideologia do capitalismo (da ideologia global ou geral, como quisermos, do capitalismo).
Como o liberalismo, o militarismo, o fascismo, o nazismo, a social-democracia, etc. serão ideologias «subordinadas» ao longo do desenrolar e dos sobressaltos dos processos políticos decorrentes da evolução da produção e do mercado capitalistas que provocaram a necessidade de cobertura ideológica particular para cada situação histórica.
Que futuro?

Milhares de estudantes abandonam o ensino superior por causa da crise, outros milhares são despedidos por truques e artifícios de grandes fábricas como a UNICER de Pires de Lima ou pela condenação do pequeno comércio. Idosos com reformas abaixo da de Cavaco... Que futuro para as gerações sacrificadas? Só a luta e a vitória.
Bruno Góis, Terça, 21 Janeiro 2012

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