terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Há Que Continuar A Pedir Sacrifícios A Todos...! | Diário Lisboa em Finais dos Anos Sessenta

Nunca vi este jornal. Estava em Inglaterra, na época. Portugal, nessa altura, estava numa ditadura.
Fantásticas semelhanças!
JOÃO


 
O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, pediu ideias aos portugueses.
Pois bem! Eu dou já a minha ideia:
Demita-se, Sr. Primeiro Ministro. E depois emigre...
JOÃO

RDP acaba com espaço de opinião que serviu de palco a críticas duras a Angola | http://www.publico.pt

Eu vejo sempre os Pró e Contras da RTP. Mas, na Segunda-Feira, dia 23 de Janeiro último, fiquei chocada, mesmo nauseada, com o programa que passou em directo de Luanda, completamente contido, onde não havia contraditório, só os "Prós", de uma sociedade anti-democrática, onde as aparências contavam, mas se esqueceram as misérias e corrupções dos governantes do povo angolano, que sofre de falta de tudo, desde Água Potável... até falta de Liberdade de Expressão, um dos direitos mais básicos dos Direitos Universais... A RTP em directo, em Angola, onde nem se pode lutar pelos Direitos Humanos!
Se não conheces ainda, lê a matéria do Público sobre a hipócrisia do governo português, a repugnante presença do Ministro Miguel Relvas, e o enfraquecimento da democracia em Portugal, que vai perdendo força, a cada dia, morrendo numa morte triste e lenta, que nós vamos aceitando...
É uma pena estarmos a ser "tomados" pelo poder político corrupto de Angola, na África.
Eles são, também, os poderes dos Sarkozy e Merkel desta Europa a que deveríamos pertencer em igualdade de circuntâncias. Vão ser, também, os poderes dos chineses, da China prepotente e não democrática da Ásia... País que vive numa ditadura escancarada!
Onde fica a soberania portuguesa...?! Onde estão os direitos e liberdades dos portugueses. Em que estado estão as mentes e vontades dos governantes de Portugal?! Nos mercados, nos interesses pessoais... Mas não foram eleitos para isso!!!
JOÃO
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Em causa estará polémica gerada por crónica do jornalista Pedro Rosa Mendes

RDP acaba com espaço de opinião que serviu de palco a críticas duras a Angola
24.01.2012 - 09:47 Por Maria Lopes, Victor Ferreira, Romana Borja-Santos


Uma crónica crítica em relação a Angola, do jornalista Pedro Rosa Mendes, terá levado a RDP a acabar com o espaço de opinião "Este Tempo", da Antena 1.

O jornalista Pedro Rosa Mendes confirmou, em declarações ao PÚBLICO, ter sido informado, por telefone, que a sua próxima crónica, a emitir na quarta-feira, será a última da sua autoria. “Foi-me dito que a próxima seria a última porque a administração da casa não tinha gostado da última crónica sobre a RTP e Angola”, diz o jornalista, por telefone, a partir de Paris.
“A ser verdade, esta atitude é um acto de censura pura e dura”, sustenta o jornalista, que aborda nessa crónica a emissão especial que a RTP pôs no ar na segunda-feira, 16 de Janeiro, em directo a partir de Angola. A chamada telefónica que serviu para anunciar-lhe o fim deste espaço de opinião foi feita por “um dos responsáveis da Informação” da Antena 1, continua o jornalista, que não quis especificar quem daquele departamento lhe comunicou aquela decisão.
Rosa Mendes critica a emissão do programa televisivo Prós e Contras da RTP feita a partir de Angola, com a participação do ministro português que tutela a comunicação social, o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. Porém, o jornalista entende que “com tudo o que está em causa, foi uma crónica contida”. Aliás – prossegue –, a ser verdade que tenha sido dispensado por causa do teor desta crónica, essa decisão seria “muito estranha”, porque ele não foi “a única pessoa a ficar desagradada com a natureza e o conteúdo da emissão da RTP”. “Houve outras opiniões negativas nestes últimos dias”, aponta.
Contactado pelo PÚBLICO, o gabinete do ministro Miguel Relvas declinou comentar o assunto, limitando-se a dizer que "é uma decisão exclusivamente do foro editorial da RDP".
O PÚBLICO também questionou a administração da RTP, que respondeu por escrito: “A administração da RTP tem provas dadas, ao longo dos últimos anos, de não interferência na área editorial. Neste caso em concreto, a administração nem sequer tinha conhecimento do fim do contrato com o colunista Pedro Rosa Mendes”.
O director-geral da RTP, que também tem a seu cargo a RDP, confirmou ao PÚBLICO, por e-mail, que "foi decidido terminar com a série, e não apenas com o programa da autoria do Pedro Rosa Mendes". A decisão, acrescenta, "já estava tomada há algum tempo, antes do referido programa ter sido emitido", mas não especifica a data. "Os contratos dos colaboradores terminam dia 31 de Janeiro", afirma Luís Marinho, que garante que a administração "nunca" o abordou "sobre este assunto, muito menos manifestando qualquer desagrado pela crónica referida".

Crónica a cinco
A crónica em causa foi emitida a 18 de Janeiro e integra um espaço de opinião que a Antena 1 tem, com o nome de “Este Tempo”. É assegurado por cinco pessoas – Rosa Mendes, António Granado, Raquel Freire, Gonçalo Cadilhe e Rita Matos e, segundo Rosa Mendes, todos eles estariam a ser informados que a crónica vai acabar. O PÚBLICO contactou João Barreiros, director de Informação da Antena 1, e António Granado, um dos cronistas, sem sucesso. Já Ricardo Alexandre, director-adjunto de Informação da Antena 1 e responsável pelo programa, disse não ter comentários a fazer.
No entanto, hoje às 9h45, hora a que de segunda a sexta-feira o programa é transmitido, Raquel Freire aproveitou a sua crónica para anunciar que também foi informada que seria a última. A cineasta dedicou-a ao tema da liberdade, fazendo referência ao filme Good Night and Good Luck, que retrata um grupo de jornalistas que lutam pelo direito à informação e por denunciar alguns dos atentados políticos aos direitos fundamentais cometidos pelo senador Joseph McCarthy. Na crónica, Raquel Freire questiona “para que serve uma rádio pública e um serviço público?” se não for para servir as pessoas que não têm voz, adiantando duas respostas, em jeito de interrogação: “Para dar voz às pessoas ou para ser a voz do dono?”. O programa estava no ar há cerca de dois anos e os contratos terminariam agora. Durante esse tempo, diz Rosa Mendes, nunca lhe foi dado nenhum feedback dando a entender que houvesse temas que fossem tabu ou que tivessem sido fixados “limites de censura”.
Na polémica crónica, Rosa Mendes começa por recordar que a RTP “serviu aos portugueses” uma emissão especial em directo de Luanda e à qual chamou “Reencontro” e “na qual desfilaram, durante duas horas, responsáveis políticos, empresários, comentadores de Portugal e de Angola, entre alguns palhaços ricos e figuras grotescas do folclore local”. “O serviço público de televisão tem estômago para muito, alguns dirão que tem estômago para tudo, mas o reencontro a que assistimos desta vez foi um dos mais nauseantes e grosseiros exercícios de propaganda e mistificação a que alguma vez assisti”, continua. Carregando nas críticas, o jornalista afirma que reencontrou nessa emissão, não um país irmão, mas “a falta de vergonha de uma elite que sabe o poder que tem e o exibe em cada palavra que diz”.
Rosa Mendes é um dos jornalistas portugueses que mais escreveu sobre a corrupção em Angola. Foi, aliás, alvo de dois processos judiciais por difamação, um dos quais por trabalhos editados pelo PÚBLICO e em que o queixoso era o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos. O tribunal não deu razão ao líder de Angola, tendo a Justiça também decidido a favor de Rosa Mendes no outro caso, em que o queixoso era Arcadi Gaydamak, um milionário russo que tem passaporte angolano e foi acusado de vender armas a Angola.
Nos cinco minutos e 34 segundos que dura a crónica, Rosa Mendes mistura dados relativos à economia e à política do país com citações de alguns outros especialistas que estudaram o que se passa naquele país, que usa uma “maquilhagem sofisticada”, da qual se destaca “o batom da ditadura, parafraseando o jornalista angolano Rafael Marques”. Este último, ou alguém como ele, teria de estar presente num programa que fosse um “reencontro digno para ambos os povos e ambas as audiências”, sustenta Rosa Mendes. Alguém “que chamasse corrupção à corrupção e não, quase a medo numa única pergunta – e passo a citar – ‘um certo tipo de corrupção’, como fez Fátima Campos Ferreira”, a jornalista que apresenta o referido programa da RTP e conduziu aquela emissão.
Notícia actualizada às 11h20, 12h20 e 13h15 Acrescenta comentários do gabinete de Miguel Relvas, da administração, e do director-geral da RTP.

Info Esquerda.Net | Dossier Serviço Público de Televisão Sob Ameaça

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Dossier Serviço público de televisão sob ameaça



O negócio da venda da RTP1 a privados tem ainda muito por explicar. A começar pela identidade do comprador, pois não há grupos de media portugueses com capacidade financeira ou interesse para investir agora num canal de tv. Mas não há grandes dúvidas sobre o efeito negativo duma possível venda, quer do ponto de vista financeiro quer na qualidade da informação e programação televisiva. Dossier coordenado por Luís Branco.
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Bélgica: Greve Geral de hoje promete paralisar o país

As três confederações sindicais belgas agendaram uma Greve Geral para esta segunda-feira, dia de reunião da Cimeira Europeia, em Bruxelas, como forma de protesto contra as medidas de austeridade impostas pela troika e pelo governo de Elio Di Rupo.Ler mais.

72% dos irlandeses querem referendo sobre disciplina orçamental

A grande maioria dos irlandeses defende que o pacto orçamental preconizado por Angela Merkel, que será discutido esta segunda-feira na Cimeira Europeia e que obriga os países a limitar os seus défices estruturais a 0,5% do PIB, não deve ser ratificado pela Irlanda sem ser submetido previamente a referendo.Ler mais.

100 anos da Greve Geral de 1912

Álvaro Arranja
A greve geral de 1912 marcou o ponto culminante da agitação social que se seguiu à proclamação de República, em 5 de outubro de 1910.
Ler mais.


"A venda de um canal da RTP está mal estudada"
Paquete de Oliveira foi o primeiro Provedor do Telespectador da RTP e conhece bem o serviço público de televisão que se faz em Portugal. Nesta entrevista ao esquerda.net, critica a intenção do Governo de vender um canal sem acautelar o interesse da população, do Estado e da própria empresa.Ler mais.

Bloco apresenta proposta para contrariar escalada de preços dos transportes

O Bloco de Esquerda abriu o primeiro plenário da semana parlamentar que passou com uma declaração política sobre os aumentos nos transportes públicos. Mas a semana parlamentar foi também marcada por outros três temas: cultura, segurança social e saúde.Ler mais.



31 de Janeiro

Ciclo de Conferências Trabalho, Profissões e Ocupações: "A 'Puta' e o Dealer"

Com Lira Turrer (ISCTE-IUL) e Luís Vasconcelos (ICS-UL). Organização: José Luís Garcia (ICS-UL) e José Nuno Matos (ICS-UL).in.
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cartaz
Lisboa, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, sala 1, 17h.




















































domingo, 29 de janeiro de 2012

A Comuna | Edição Especial Sobre Música

                     Edição especial sobre música
MÚSICA: UMA EXPRESSÃO POLÍTICA

O metal surge como contra-hegemónico relativamente à música de massas em oposição a valores e ideias assimiladas sem pensar, com uma imagética obscura e variadas vezes chocante.
Artigo de Isabel Pires
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PUNK! ESTÉTICA REVOLUCIONÁRIA

O punk surge nesta necessidade de libertação dos povos e das minorias subjugadas e nesta vontade colectiva de criar uma nova cultura sustentada na ideia de que se não existe, cria tu mesmo. DIY (do it yourself).
Artigo de Ricardo Martins
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A LIBERTAÇÃO PELA MÚSICA

É agora que nos revemos novamente nas palavras de José Mário Branco "nós queremos trabalho e casa decente a carne do talho e pão para toda a gente".
Artigo de Diogo Barbosa
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KA SKA SKA


Temos bandas a investir o seu som na causa basca, como é o caso dos Kortatu, ou focando-se em temas como os problemas sociais, o anti-fascismo, o capitalismo e a religião, bem como a legalização da cannabis…
Artigo de Bárbara Sequeira
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O FADO, UMA PARTE DO VASTO E RICO PATRIMÓNIO ETNO-MUSICAL PORTUGUÊS

Vítima de preconceitos sociais e políticos (...) o fado haveria de converter alguns dos seus detractores durante a ditadura e na euforia de Abril, pouco consentânea com o fatalismo em tom menor.
Artigo de Carlos Vieira e Castro

O SAMBA CARIOCA NA PRIMEIRA REPÚBLICA – UMA ANÁLISE DA CULTURA DA CLASSE TRABALHADORA

O samba carioca das três primeiras décadas do século XX se configurava como uma criação artística própria da classe trabalhadora, traduzindo, em alguma medida, seus anseios, os conflitos de que fazia parte, suas formas de inserção social e de relacionamento, e sua vivência no dia-a-dia na cidade do Rio de JaneiroTrabalho de investigação de Juliana Lessa Vieira



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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Se Não Aconteceu... Podia Ter Acontecido | Na Edição de 27 de Janeiro de 2012 | «PETIÇÃO ANTI-CAVACO - "Li, Assinei e Quero-Me Ir Embora!"» | Na Rotativa: Algumas Frases Desta Edição

Se Não Aconteceu...
Podia Ter Acontecido!


  
Na Edição de 27 de Janeiro de 2012

Clica na imagem para a ampliares!

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Algumas Frases desta Edição - 27 de Janeiro de 2012
  • Cavaco declara insolvência e poderá sair do euro
  • 111 mil crianças desaparecidas do Fisco emigraram por sugestão de Passos Coelho
  • Lucros fabulosos conseguidos com as multas de trânsito levam GNR a decidir mudar a sua sede fiscal para a Holanda
  • EDP deu tolerância de ponto a funcionários no Ano Novo chinês
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Mais uma "fabulástica" primeira página de "O Inimigo Público" com o seu humor completamente arrasador, cáustico, corrosivo e sempre em cima do acontecimento, como é evidente pela imagem e legenda.
Triste época a nossa! Temos um Presidente da Rerpública sem classe para exercer a função... Temos uma petição com o "Pedido de Demissão do Presidente da República", em que 38034 pessoas já subscreveram. Uma Petição que é a mostra da insatisfação dos portugueses com o Presidente que têm. Mas tem que ser ele a demitir-se! E ele deve estar desejoso de deixar a função...
Tudo vai acabar em nada!
Ficam, uma vez mais, umas frases desta edição de "O Inimigo Público" da rubrica “Na Rotativa”, para te aguçar o apetite para as leres, on-line ou em papel, com os respectivos textos que são sempre super divertidos.
JOÃO

Evolução da Espécie Lusitana









 









quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Jornal do BLOCO "ESQUERDA.NET" | Artigo de Francisco Louçã

A publicação do Bloco de Janeiro 2012, de distribuição gratuita, ESQUERDA.NET, já está disponível e tem um artigo de Francisco Louçã.
Para fazeres o "download" desta publicação, clica AQUI.
Nela encontras muitos outros artigos dos mais variados temas e respostas a muitas questões que, certamente, terás.
Não deixes de ler este Jornal "ESQUERDA.NET"!
Se queres fazer a diferença, inscreve-te no BE!
JOÃO


 Artigo de Francisco Louçã  

 Inscrição no BE 

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Info Esquerda.Net | Despesa pública não teve desvio colossal, receitas é que afundaram | Outros Temas

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Despesa pública não teve desvio colossal, receitas é que afundaram



Ao contrário do que insinuaram Passos Coelho e Vítor Gaspar, não houve desvio colossal da despesa pública em 2011. As receitas é que afundaram, provocando um aumento do défice de quase dois mil milhões de euros em relação às previsões orçamentais para 2011.

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O que está a dar é vender o que é de todos

Luís Branco
Em Barcelos, a distribuição da água foi concessionada a privados por trinta anos. Mas só demorou oito até levar o município à ruína.
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Notificações tiram 570 euros a cada beneficiário

A iniciativa da Segurança Social vai notificar um milhão de pessoas para amealhar 570 milhões de euros supostamente em dívida. Em média, cada beneficiário irá pagar 570 euros se não reclamar a tempo ou se não encontrar a prova de que nada deve, passados muitos anos desde a situação pela qual é agora notificado.
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Metro de Lisboa vai parar a 2 de fevereiro
Num plenário muito participado, 400 trabalhadores do Metropolitano de Lisboa decidiram a adesão à greve dos transportes de 2 de fevereiro. Durante a tarde, uma manifestação da Interjovem percorreu alguns pontos negros da precariedade laboral em Lisboa.
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Secreta alemã espia Die Linke e falha vigilância aos neonazis

No meio das críticas pela inoperância dos serviços secretos na deteção da célula terrorista neonazi que assassinou 10 pessoas nos últimos anos, a Alemanha descobre que o Estado investiu quase tantos meios a espiar os dirigentes do Die Linke, entre os quais a vice-presidente do parlamento e um membro da comissão que vigia os serviços secretos.
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Roménia: "Pedimos desculpa por não produzirmos tanto quanto nos roubam"

Os planos para privatizar a saúde provocaram várias manifestações nas ruas das grandes cidades da Roménia há mais de uma semana. As principais reivindicações são transparência e responsabilidade na tomada de decisões do governo. Críticas à corrupção são visíveis em cartazes. Por Claudia Ciobanu
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27 de Janeiro

Ciclo do mês de Janeiro: Sam Peckinpah

Cães de Palha, 1971, EUA, 118 min.
Ver
trailer
Programação de Luís Rato e Rui Perdigão.
Vila Franca de Xira, sede do Bloco (R Miguel Bombarda, nº 120), 21h30.

28 de Janeiro

Projeção do filme Acampada da Praça do Sol

Com Alex Campos, documentarista e membro da comissão Audiovisual do Sol.
Lisboa,
Sede do movimento Precários Inflexíveis, 21h30 com porta abrir às 21h.

IV Encontro Autárquico Regional do Algarve

Organização: Bloco de Esquerda.
Ver
cartaz
Lagoa, Convento de São José, 14h30.

30 de Janeiro

Debate ATTAC À CRISE: 'A Crise do Euro'

Com Ana Narciso Costa e José Reis
Lisboa, Livraria Barata, Avenida de Roma, 11-A, 18h30.































































Comuna Semanal: Da Islândia às estratégias da burguesia, passando pelo apelo à luta e à crítica da sociedade do risco

Problemas em ver esta newsletter?



 
 
A Comuna desta semana traz uma pré-publicação do
artigo "Islândia, e agora?" de Luís Fazenda, retratando
ainda a estratégia e a ideologia da burguesia.
Pode-se encontrar igualmente uma reflexão crítica
sobre a sociedade de risco de Ulrich Beck e um apelo
de viragem para a luta!
PRÉ-PUBLICAÇÃO

Artigo de Luís Fazenda
A Islândia é frequentemente citada no debate público, quer a propósito dos resgates do FMI, quer sobre o "default" da dívida, o "não pagamos". Sob a ameaça da "dividocracia", o que se passa realmente na Islândia"? Separar factos de mitos parece essencial na discussão de alternativas ao "regime de credores". De que país falamos?

Artigo de Fabian Figueiredo
O argumento orientador da tese de Beck é que a sociedade industrial, que se caracteriza pela produção e distribuição de bens foi substituída pela sociedade de risco, na qual a distribuição dos riscos não corresponde às diferenças sociais, económicas e geográficas, distinções típicas da primeira modernidade.

Artigo de Pedro Filipe Soares
A burguesia mudou o seu discurso. A promessa de um mundo em que tudo era possível, em que o mérito e o arrojo seriam o bastante para o sucesso, ruiu recentemente.O empreendedorismo já não é a panaceia para todos os males, nem um mundo de oportunidades está ao virar da esquina.

Artigo de Sandra Cunha
Se a redução dos rendimentos das pessoas através do corte dos salários e do 13º e 14º mês, do congelamento de pensões e do aumento de impostos tem um efeito directo no poder de compra dos Portugueses, tem também um efeito em espiral e absolutamente devastador na economia do país: menos poder de compra, menos consumo, menos produção, mais falências, mais desemprego, menos poder de compra e assim sucessivamente rumo a um abismo sem fim.

Artigo de Mário Tomé
O neoliberalismo é uma ideologia do capitalismo (da ideologia global ou geral, como quisermos, do capitalismo).
Como o liberalismo, o militarismo, o fascismo, o nazismo, a social-democracia, etc. serão ideologias «subordinadas» ao longo do desenrolar e dos sobressaltos dos processos políticos decorrentes da evolução da produção e do mercado capitalistas que provocaram a necessidade de cobertura ideológica particular para cada situação histórica.
Que futuro?

Milhares de estudantes abandonam o ensino superior por causa da crise, outros milhares são despedidos por truques e artifícios de grandes fábricas como a UNICER de Pires de Lima ou pela condenação do pequeno comércio. Idosos com reformas abaixo da de Cavaco... Que futuro para as gerações sacrificadas? Só a luta e a vitória.
Bruno Góis, Terça, 21 Janeiro 2012

Cartoons do Bartoon | 2 Dias, 2 Cartoons | Dias 23, 24 de Janeiro | Sobre o Presidente Que Deveria Ter... e Não Tem!


Uma vez mais, os "Cartoons do Bartoon" para vermos o ridículo de certas questões e situações. São apenas dois. Mas maravilhosos!
Cáusticos, hilariantes e sempre "fabulásticos" tesourinhos...
Umas autênticas pérolas!...
JOÃO
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 PUBLICO.PT - Bartoon  
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Clica nas imagens para as ampliares!

Francisco Louçã: Já se disse tudo, ainda falta ouvir os reformados que não conseguem pagar as suas contas, senhor Presidente | Notas no Facebook

Francisco Louçã tem razão. Falta ouvir os reformados que não conseguem pagar as suas contas! E alguns já se têm feito ouvir.
E até a este presente momento, já foram 36553 pessoas que subscreveram a Petição «Pedido de Demissão do Presidente da República»
JOÃO



Notas de
Francisco Louçã
no Facebook





Já se disse tudo, ainda falta ouvir os reformados que não conseguem pagar as suas contas, senhor Presidente.

por Francisco Louçã, Domingo, 22 de Janeiro de 2012 às 17:58










Senhor Presidente, milhares de pessoas comentaram a sua declaração sobre as suas dificuldades para pagar as contas, na sua página do Facebook. Muitas mais pessoas falaram no país. Da sua surpresa, da sua indignação.

Senhor Presidente, muitos se perguntam porque é que não apoiou os reformados acima de 600 euros, que vão perder um ou dois subsídios da reforma para a qual descontaram, e só com os esforços de 25 deputados do PS e do BE é que o Tribunal Constitucional será chamado a pronunciar-se.
Esses são os reformados que não conseguem pagar as suas contas.

Senhor Presidente, há quem pergunte porque é que se lembrou do número exacto de uma de várias pensões (1300 euros, ouça bem, 1300 euros), mas se esqueceu das outras, que perfazem o valor um pouco mais generoso de 10 mil euros brutos por mês.

Senhor Presidente, muitos se perguntam porque é que escolheu as pensões em vez do seu salário da função para a qual se candidatou e foi eleito duas vezes. Era o seu direito. Mas o que é que isso diz ao país sobre o valor do cargo? (a diferença é de quanto por mês? 200 euros, 5% do total?).

Senhor Presidente, já se disse tudo, mas ainda não se fez nada. Não acha natural que os reformados a quem o governo, o Orçamento e a sua assinatura tiraram dois meses de pensão, digam agora de sua justiça? Não acha natural que os trabalhadores de hoje lutem pelas suas pensões de amanhã, recusando os privilégios, e digam agora de sua justiça? Não acha natural que esta gente toda a quem o governo está a reduzir as pensões ou a exigir devoluções do que o Estado lhes pagou, diga de sua justiça, senhor Presidente?

Agora, senhor Presidente, o país precisa de ouvir os reformados a quem é tão difícil pagar as suas contas.