sábado, 7 de agosto de 2010

Rosa de Hiroshima por Ney Matogrosso | 6 de Agosto de 1945 - Foi há 65 anos, em Hiroshima!

Fez ontem 65 anos que a primeira Bomba Atómica foi lançada, pelos americanos, sobre uma cidade Japonesa, a cidade de Hiroshima, espalhando morte, dor e radioactividade... Passados 3 dias foi lançada um outra Bomba Atómica em Nagasaki, outra cidade Japonesa, como se a primeira não tivesse sido uma crueldade imensa e um acto de horror a não repetir...

Não nos podemos esquecer e não podemos deixar de passar a mensagem para as gerações mais novas!

Deixo o vídeo de Ney Matogrosso com a extraordinária interpretação de "Rosa de Hiroshima", canção que sempre que ouço me impressiona, ainda, e penso que até eu viver.

Fica um bom artigo de opinião do Esquerda.Net, também, para que os que não sabem o que aconteceu possam aprender e, sobretudo, aprender a não deixar esquecer.

JOÃO
  Rosa de Hiroshima  
 Ney Matogrosso

 Hiroshima recordou o horror da bomba

Pela primeira vez, os Estados Unidos enviaram um representante à cerimónia que assinala o primeiro bombardeamento atómico, realizado em 1945 contra a cidade japonesa de Hiroshima, no qual morreram ao menos 210 mil pessoas.
Artigo | 7 Agosto, 2010 - 11:43
Parque da Paz, Hiroshima.
Monumento às crianças mortas pela
bomba nuclear a 6 de Agosto de 1945.
Foto kamoda
“A raça humana não deve repetir o horror e os sofrimentos causados pelas armas atómicas”, declarou o primeiro ministro japonês Naoto Kan, em discurso. A França e a Grã-Bretanha também enviaram pela primeira vez representantes à cerimónia.

Os representantes de mais de 70 países estiveram presentes, junto a várias dezenas de milhares de pessoas que se reuniram para assistir à emotiva cerimónia no Memorial da Paz, celebrado sob um céu azul similar ao que predominava na manhã de 6 de agosto de 1945 sobre a cidade de Hiroshima, no oeste do Japão, antes que tudo se transformasse num inferno.

A França e a Grã Bretanha, aliados dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, também pela primeira vez, desde a capitulação do Japão em agosto de 1945, enviaram representantes à cidade mártir, um gesto de apoio ao movimento a favor do desarmamento nuclear mundial.

O Japão, único país a ter sido bombardeado em duas ocasiões com armas nucleares (6 de agosto de 1945 em Hiroshima e 9 de agosto do mesmo ano em Nagasaki) reclama há anos a abolição das armas de destruição em massa.

Os Estados Unidos, que sempre defenderam que estes bombardeamentos foram necessários para encurtar a guerra, jamais se desculparam pelas 210 mil vítimas, em sua maioria civis, que morreram pelas bombas que explodiram sobre essas duas cidades ou pela radiação e queimaduras que provocaram.

A raça humana não deve repetir o horror e os sofrimentos causados pelas armas atómicas”, declarou o primeiro ministro japonês, Naoto Kan, em discurso. “O Japão, única nação vítima de bombardeamentos atómicos em tempos de guerra, tem uma responsabilidade moral de encabeçar o combate pela construção de um mundo sem armas nucleares”, acrescentou.

Os Estados Unidos estiveram representados pelo seu embaixador no Japão, John Roos, que depositou uma oferenda floral em memória “de todas as vítimas da Segunda Guerra Mundial”, uma presença que também reflecte o apoio do presidente estadunidense Barack Obama em favor da desnuclearização. “Pelo bem das gerações futuras devemos continuar trabalhando juntos para realizar um mundo sem armas nucleares”, disse Roos em seu comunicado.

Muitos no Japão esperam que o presidente Obama visite Hiroshima durante a visita que fará ao arquipélago em novembro. “Seria muito significativo se sua visita a Hiroshima e a Nagasaki se tornasse realidade”, disse Kan, citado pela agência Jiji.

Às 8:15 h, no momento preciso em que a bomba explodiu sobre a cidade, fez-se um minuto de silêncio. Depois, o presidente da cidade, Tadatoshi Akiba, pronunciou um discurso. Concluiu quando soltaram 1 000 pombas num gesto simbólico de paz. “Saudamos este 6 de agosto com a determinação reforçada de que ninguém mais deverá sofrer tais horrores no futuro”, disse Akiba.

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