Não há nenhuma razão para os mais novos impedirem o amor entre pessoas velhas, pelos filhos, em lares, etc..
Os mais novos têm a ideia de que há idade certa para tudo. E se os pais ficam viúvos, não têm direito a se apaixonarem e terem uma nova vida com amor e com sexualidade. Mas a verdade é que o amor vem em qualquer idade, até aos 80 anos, ou mais. E tem todo o direito a ser vivido com a mesma intensidade que o amor adolescente. Não há tempo certo para amar!
O amor na terceira idade é, na maioria das vezes, muito mais bem vivido, com mais disponibilidade e é como que um renascer… É um despertar de sentimentos, de sensações, de prazeres…
A idade torna-nos mais conhecedores da vida e temos direito a desfrutá-la até ao último minuto.
Não deixem os filhos, nem ninguém, com os seus preconceitos ridicularizarem os mais velhos - os da terceira e quarta idade -, por amarem de novo. Nessa fase da vida, nada melhor para o bem-estar emocional do que estar apaixonado.
Para amar não há idade!
Vou deixar uma “brincadeira” em forma de imagens.
JOÃO
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Não sei que te diga, João!
ResponderEliminarAliás, que estou eu aqui a fazer, se as férias estão por aí? É que tive umas horas sozinha e achei que podia fazer uma visita aos amigos de blogs ou Fb.
Tinha decidido não comentar nada nem ninguém, mas... não resisti.
Na verdade, a terceira idade 'já era' uma idade de velhice. estamos sexagenando ou por aí e obviamente não somos, não nos sentimos, nem deixamos que nos tomem por velhos e velhas, não é?
Não me vejo a ser ridicularizada por gestos de amor e muito menos a ser impedida de amar por filhos ou netos. Para nós, já não é a menopausa o fim da vida sexual, afetiva, ou qualquer outra.
Sei, é verdade, que depois, se lá chegarmos, há a quarta idade - aquela que foi inventada, quando a longevidade aumentou - e sei também que aí é que os problemas se colocam, mesmo com pessoas que mantêm a sua autonomia, não dependem economicamente de ninguém, mas são considerados velhos e velhas para amar.
Acho que é a nossa geração que terá que dar a volta a isso. A geração que ganhou o direito a amar e ser amada na terceira idade é que irá colorir a quarta idade, deitando abaixo tabus.
Se não nos deixarmos vencer, por sermos uma geração entalada entre os problemas dos filhos e filhas e os dos pais e mães...
Abraço.
Obrigada, Helena!
ResponderEliminarTão bonito e tão eloquente o teu comentário.
Eu estou, como tu referiste, sexagenando. Não me importa nada de ser considerada velha. E velho é a palavra que prefiro usar e que considero mais digna para quem já viveu muitos anos, como eu.
Eu também não me vejo a ser ridicularizada por gestos de amor e muito menos a ser impedida de amar por filhos ou netos. Mas, acredita, que ainda há muitos na minha faixa etária que têm problemas com a família se decidem namorar ou ter um novo amor na sua vida. Sei que os lares da terceira idade não autorizam namoros entre os seus utentes. Acho isso absolutamente horrível. Nem sei se há já lares da terceira idade que aceitem casais. Há uns anos não aceitavam.
Há, de facto, a quarta idade, aquela que define a faixa etária da minha mãe. A minha mãe mantém a sua autonomia, não depende economicamente de ninguém, e eu incentivei-a sempre a conviver e estar aberta às oportunidades que lhe foram surgindo… Mas ela nunca quis ninguém! Convive no Centro de Dia da sua área e, com 82 anos, é vogal da direcção do Centro de Dia e participa em todas as reuniões para que é convocada e nas iniciativas do Centro.
Eu “luto” pela geração da minha mãe ter direito a amar e ser amada e fico muito feliz por ver debates e programas na TV sobre esse assunto, com a participação de médicos, e convidados da terceira idade, como assisti, por acaso, na terça-feira, em que uma das mulheres convidadas tinha 79 anos e estava apaixonadíssima por um colega do Centro de Dia, mais novo do que ela e não escondia que namoravam e viviam uma sexualidade gratificante. Aliás, eu fiz este “post” a pensar nas pessoas cujos testemunhos diferentes ouvi, mas não esquecendo que, quando estava a fazer “zapping” e vi aquela senhora lindíssima, que parecia não ter mais do que 60 anos, fiquei a ouvir o programa exactamente por causa dela e pela atitude que assumiu e assume de não se importar com os outros e pensar que, apesar da idade, tem direito a ser feliz e a viver aquele amor.
Claro que, como está muito calor e não apetece estar no computador, eu escrevi pouco sobre o assunto. E resolvi colocar a anedota que me tinha sido enviada por uma amiga e que achei engraçada.
Boas Férias e abraço da
JOÃO