quinta-feira, 23 de junho de 2011

Miguel Portas | Europa e Investimento Público | “E esse INFERNO LIGADO À AUSTERIDADE terá consequências claras sobre a queda dos níveis de investimento público e de criação de emprego”

Mais uma muito boa e importantíssima intervenção do Eurodeputado do BE, Miguel Portas.
Esta foi feita durante a mini-sessão plenária do Parlamento Europeu a decorrer em Bruxelas.
Imperdível, como sempre!
JOÃO

Miguel Portas - Europa e investimento público
2011/06/23
Carregado por em 23 de Jun de 2011
Europa e investimento público - mini plenário, Bruxelas

Miguel Portas sugere medidas contra “o inferno da austeridade”
Quinta, 23 Junho 2011 12:09

O eurodeputado Miguel Portas propôs em plenário do Parlamento Europeu que União Europeia adopte uma estratégia de financiamento de fundos estruturais específica para Portugal e Grécia susceptível de criar emprego e investimento produtivo de modo a combater o “inferno ligado à austeridade”.
A intervenção de Miguel Portas foi feita durante a mini-sessão plenária do Europarlamento a decorrer em Bruxelas no ponto dedicado à aprovação de um mandato de negociação com os governos em matéria de governação económica. Partindo de declarações recentes do presidente do Zona Euro, Jean-Claude Juncker, o eurodeputado do GUE/NGL eleito pelo Bloco de Esquerda abordou um aspecto não contido na proposta de mandato e que se relaciona com as situações especiais que se vivem em Portugal e na Grécia.
Estes países, disse, “podem vir a estar submetidos a ciclos infernais de políticas de resgate em que um resgate serve para resgatar o outro resgate”. E “esse inferno ligado à austeridade terá consequências claras sobre a queda dos níveis de investimento público e de criação de emprego”.
Para tentar minimizar os efeitos desta previsível realidade, Miguel Portas considerou “absolutamente indispensável que em 2012 e 2013 a União Europeia seja capaz de ter uma política de financiamento de fundos estruturais que signifique não só o avanço de tesouraria destes fundos mas também condições especiais que diminuam o co-financiamento, ou seja, que diminuam a comparticipação nacional nos financiamentos que criem emprego e se destinem a investimentos produtivos”.

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