Ficam umas notas de Francisco Louçã, no Facebook, sobre a prática de uma gestão económica estúpida e deveras muito estranha por parte do Estado, neste caso no sector ferroviário, que os portugueses não conseguirão, nunca, compreender.
Eu nunca compreendi!
JOÃO
Notas de
Francisco Louçã
no Facebook
Contra a economia estúpida
Quarta-feira, 10 de Novembro de 2010 às 16:45
Viajei hoje em dois troços ferroviários à volta de Lisboa: 27km da linha Sintra-Lisboa (explorado pela CP. pública) e 27 km da linha para a Margem Sul (explorada pela Fertagus, do grupo Barraqueiro, privado e concessionário de uma linha pública). Os comboios são os mesmos (e foram pagos pelo Estado). A distância é a mesma. O preço dos bilhetes é o dobro na linha concessionada ao privado. E os passes sociais não podem incluir a linha concessionada, porque a empresa não quer. O Estado financia as duas linhas, e paga mais ao privado do que à empresa pública.
Ou seja, o Estado paga mais ao privado para que este cobre o dobro aos passageiros. É uma economia estúpida.
Imaginem agora a concessão a privados das linhas ferroviárias da Grande Lisboa e do Grande Porto. É o que prevê o Orçamento de Estado. Uma decisão estúpida para uma economia estúpida. Todos perdemos dinheiro: o Estado que paga mais, os passageiros que pagam mais, os contribuintes que pagam mais para financiar o prejuízo. Parece estranho? É o Orçamento negociado entre o PS e o PSD. Como diz Passos Coelho, por uma vez sensato, "o pior ainda está para vir".
Ou seja, o Estado paga mais ao privado para que este cobre o dobro aos passageiros. É uma economia estúpida.
Imaginem agora a concessão a privados das linhas ferroviárias da Grande Lisboa e do Grande Porto. É o que prevê o Orçamento de Estado. Uma decisão estúpida para uma economia estúpida. Todos perdemos dinheiro: o Estado que paga mais, os passageiros que pagam mais, os contribuintes que pagam mais para financiar o prejuízo. Parece estranho? É o Orçamento negociado entre o PS e o PSD. Como diz Passos Coelho, por uma vez sensato, "o pior ainda está para vir".
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