Por isso, cerca de 7 mil estudantes do Ensino Superior público estiveram ontem, em Lisboa, na Manifestação Nacional. Manifestaram-se contra o reforço das medidas de austeridade nas escolas e foram acompanhados e apoiados pelo candidato presidencial, Manuel Alegre, numa manifestação que era nitidamente contra as políticas de educação do governo socialista.
Para aqueles que dizem que Manuel Alegre não se manifesta contra a política deste Governo Socialista, eu digo: OLHEM QUE NÃO!...
Por uma Educação para Todos!JOÃO
-------------------------------------------------------------------------------------------
Manifestação de Estudantes | Ensino Superior | Lisboa
EsquerdaNet | 18 de Novembro de 2010
Cerca de 7 mil estudantes do ensino superior público manifestaram-se no dia 18 de Novembro em Lisboa contra o reforço das medidas de austeridade nas escolas, sobretudo na acção social.
O esquerda.net entrevistou José Soeiro, deputado do Bloco Esquerda e Jennifer Jesus, Presidente do Núcleo Estudantes de Sociologia da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
Manifestação junta milhares de estudantes
Cerca de 7 mil alunos do ensino superior público estiveram esta quarta-feria a manifestar-se em Lisboa contra o reflexo das medidas de austeridade nas escolas, sobretudo nas bolsas de acção social. Manuel Alegre esteve com os manifestantes, solidarizando-se com o protesto.
Artigo | 17 Novembro, 2010 - 20:53
Há muito que a reivindicação de uma acção social escolar justa e abrangente não era o tema central do protesto. Manuel Alegre“Bolsas sim, empréstimos não!”, “Por mais acção social escolar”, “Nunca pagámos tanto por tão pouco” e “Mais financiamento para o ensino superior” são algumas das frases que podem ser lidas nos cartazes empunhados pelos estudantes.
O protesto desta quarta-feira foi convocado pela Associação Académica de Coimbra, que trouxe 3500 estudantes, mas contou com a presença de estudantes dos politécnicos de Tomar e Beja, das universidades do Porto e Minho, da Faculdade de Ciências de Lisboa, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas de Lisboa, entre outras.“É uma situação que toca a todos e que está a ficar cada vez mais grave. A acção social chega tarde e a más horas e as propinas aumentam cada vez mais”, afirmou à Lusa João Guerra, do Instituto Politécnico de Beja.
De acordo com o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), entre seis e sete mil estudantes do ensino superior concentraram-se em frente à Assembleia da República, na esperança de serem ser recebidos pelos grupos parlamentares e pelo presidente do Parlamento a quem solicitaram audiências.
Durante a manifestação de estudantes que começou por se concentrar na praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, Miguel Portugal declarou que “para não voltarmos a passar por este tipo de crises, pensamos que deve haver um investimento notório no ensino superior de modo a que haja pessoas mais qualificadas”.
O presidente da AAC afirmou ainda que o ensino superior “não é um custo, mas sim um investimento”, alertando para a eventualidade de alunos abandonarem os estudos por falta de apoios.
O dirigente estudantil criticou o decreto-lei 70/2010, que altera a forma de cálculo da capitação dos agregados familiares, diploma que os estudantes pretendem ver revogado. Referindo-se a eventuais cortes na acção social escolar, considerou que “é muitíssimo injusto” porque “a poupança não tem de ser feita à custa dos mais carenciados”.
Cláudio Domingos, do Instituto Politécnico de Tomar, pede ao ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, para “não se esquecer dos estudantes” e questiona “como se sobrevive com 97,5 euros por mês de bolsa”, numa crítica aos atrasos no acerto destes apoios.
Manuel Alegre: “Não posso ser indiferente a uma manifestação organizada por estudantes”
De acordo com o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), entre seis e sete mil estudantes do ensino superior concentraram-se em frente à Assembleia da República, na esperança de serem ser recebidos pelos grupos parlamentares e pelo presidente do Parlamento a quem solicitaram audiências.
Durante a manifestação de estudantes que começou por se concentrar na praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, Miguel Portugal declarou que “para não voltarmos a passar por este tipo de crises, pensamos que deve haver um investimento notório no ensino superior de modo a que haja pessoas mais qualificadas”.
O presidente da AAC afirmou ainda que o ensino superior “não é um custo, mas sim um investimento”, alertando para a eventualidade de alunos abandonarem os estudos por falta de apoios.
O dirigente estudantil criticou o decreto-lei 70/2010, que altera a forma de cálculo da capitação dos agregados familiares, diploma que os estudantes pretendem ver revogado. Referindo-se a eventuais cortes na acção social escolar, considerou que “é muitíssimo injusto” porque “a poupança não tem de ser feita à custa dos mais carenciados”.
Cláudio Domingos, do Instituto Politécnico de Tomar, pede ao ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, para “não se esquecer dos estudantes” e questiona “como se sobrevive com 97,5 euros por mês de bolsa”, numa crítica aos atrasos no acerto destes apoios.
Manuel Alegre: “Não posso ser indiferente a uma manifestação organizada por estudantes”
No contexto da manifestação estudantil em Lisboa, Manuel Alegre encontrou-se esta tarde com dirigentes da AAC. O candidato manifestou-se preocupado com a redução das prestações sociais aos estudantes e deixou um apelo ao Governo para encontrar forma de evitar o abandono escolar.
“Estou preocupado com o facto de haver estudantes que, com o novo critério de atribuição de bolsas, possam abandonar os estudos por razões económicas. Deixo daqui o meu apelo para que se encontre maneira de evitar isso”, afirmou.
Sobre os motivos deste encontro, Manuel Alegre justificou: “Eu sou sócio de prestígio da AAC, foi onde eu comecei a minha vida cívica e, portanto, não posso ser indiferente a uma manifestação organizada pela Associação Académica e pelos estudantes”.
O presidente da AAC, Miguel Portugal, entregou ao candidato o manifesto sobre as razões do protesto. Os estudantes exigem a revogação do decreto-lei que estabelece o novo regime de atribuição de bolsas e prestações sociais aos alunos mais desfavorecidos.
“Estou preocupado com o facto de haver estudantes que, com o novo critério de atribuição de bolsas, possam abandonar os estudos por razões económicas. Deixo daqui o meu apelo para que se encontre maneira de evitar isso”, afirmou.
Sobre os motivos deste encontro, Manuel Alegre justificou: “Eu sou sócio de prestígio da AAC, foi onde eu comecei a minha vida cívica e, portanto, não posso ser indiferente a uma manifestação organizada pela Associação Académica e pelos estudantes”.
O presidente da AAC, Miguel Portugal, entregou ao candidato o manifesto sobre as razões do protesto. Os estudantes exigem a revogação do decreto-lei que estabelece o novo regime de atribuição de bolsas e prestações sociais aos alunos mais desfavorecidos.
Estudantes mobilizam-se contra o PEC
Estudantes vão às ruas contestar medida do PEC
Estudar a greve
Bloco preocupado com atrasos nas bolsas sociais
Sem comentários:
Enviar um comentário