"As políticas de austeridade são um erro económico colossal"
Estas e outras frases sentidas e justas foram ditas por Miguel Portas, Eurodeputado eleito pelo Bloco de Esquerda, em Estrasburgo, ontem, Terça-Feira, dia 23 de Novembro ao referir-se à Greve Geral que já começou.
Estamos na Quarta-Feira, dia 24 de Novembro, aquele que foi escolhido para uma jornada de luta nacional, convocada pelas duas centrais sindicais que se voltam a unir passados 22 anos.A situação dos trabalhadores, dos reformados, dos desempregados, dos jovens é, em Portugal, insustentável. Temos um Governo que governa para o grande capital em vez de governar para as pessoas!
Fica o vídeo para veres o quanto Miguel Portas fala a verdade nua e crua da realidade que nos conduziu a uma Greve Geral.
Todos com a classe trabalhadora e com os grevistas!
JOÃO
Miguel Portas
Greve Geral levada a Estrasburgo - 2010/11/23
beinternacionaleu | 23 de novembro de 2010
Miguel Portas apresentou em Estrasburgo a greve geral que os trabalhadores portugueses vão fazer quarta-feira, 24, inserindo-a no “contexto de tragédia social provocada pelas políticas de austeridade que estão a ser impostas aos nossos governos” e de que é espelho o próprio impasse orçamental que se vive na União Europeia. A greve geral em Portugal envia “uma mensagem muito simples: não são os trabalhadores, os pensionistas, os jovens, os desempregados que têm de pagar a crise de que não foram responsáveis”, disse o eurodeputado eleito pelo Bloco de Esquerda.
Miguel Portas usou da palavra na sessão plenária do Parlamento Europeu a decorrer em Estrasburgo durante o debate sobre o orçamento na União Europeia – um processo que continua em impasse.
“As políticas de austeridade”, acrescentou Miguel Portas, “não são apenas injustas: são um erro económico colossal que promete trazer de novo a recessão à União Europeia, que promete um horizonte de desemprego, que promete aprofundar as divergências entre países excedentários e deficitários”.
Segundo o eurodeputado integrado no grupo da Esquerda Unitária (GUE/NGL), o orçamento em debate é “medíocre” e “não responde à crise, faz parte da crise”. Sublinhando que “a esquerda europeísta está de facto interessada em discutir os recursos próprios da União Europeia”, Miguel Portas defendeu que “não queremos novos impostos sobre os cidadãos europeus, mas queremos discutir o modo de fazer com que seja o capital financeiro a pagar o que não tem pago, a pagar o que deve”.
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