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NATO PARA QUÊ?
ISCTE (Edifício II)
Conferência Internacional
SÁBADO 16 DE OUTUBRO
10h- Portugal e a NATO (da Guerra Colonial ao Afeganistão) - João Paulo Guerra (jornalista), Manuel Loff (historiador, FL - Universidade do Porto)
10h - As prioridades da política externa portuguesa e o papel das intervenções militares - Fernando Rosas (deputado e historiador, IHC - Universidade Nova de Lisboa), Teresa Cravo (investigadora, CES - Universidade de Coimbra)
11h30 - Os primórdios: a NATO nos Balcãs - Carlos Santos Pereira (jornalista)
11h30 - Irão: a próxima guerra da NATO? - Miguel Portas (deputado europeu), Walter Baier (Transform!)
14h30 - A NATO e o(s) novo(s) conceitos estratégicos - José Manuel Pureza (deputado e professor, CES - Universidade de Coimbra)
16h30 - O imperialismo depois da Guerra Fria - Gilbert Achcar (professor, Universidade de Londres)
18h30 - Sylvie Rocha, João Meireles e Jorge Silva Melo, dos Artistas Unidos, lêem textos
Fiama Hasse Pais Brandão
Boris Vian (numa tradução de Nuno Júdice)
Jorge de Sena
Fernando Assis Pacheco
Harold Pinter
Paul Éluard (com tradução de Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade).
DOMINGO, 17 DE OUTUBRO
10h - A política externa de Obama: a guerra sem fim - Sandra Monteiro (directora do Le Monde Diplomatique, ed. portuguesa), Mário Tomé (coronel na reserva)
10h - A guerra do Afeganistão e o conflito geoestratégico na Ásia Central - Luís Leiria (jornalista), Reiner Braun (ICCNWNN)
11h30 - Palestina - José Goulão (jornalista), Alan Stoleroff (sociólogo, ISCTE)
11h30 - Iraque: da mentira ao impasse - Jorge Costa (jornalista), Arielle Dennis (ICCNWNN)
14h30 - Sessão de encerramento: há vida fora da NATO? - Francisco Louçã (deputado e professor, ISEG - Lisboa), Mariam Rawi (militante da RAWA - Associação Revolucionária das Mulheres Afegãs)
NATO: urgência em debater
Nos próximos dias 19 e 20 de Novembro Lisboa vai receber uma cimeira da NATO. Importante, sem dúvida, mais ainda, desde que está confirmada a visita do presidente dos EUA, Barack Obama, à capital portuguesa. Entretanto, e para lá das câmaras, dos holofotes e do tapete vermelho, para lá do impacte mediático, o que está em causa é um novo conceito estratégico de alargamento do espaço de actuação da Aliança Atlântica a todo o planeta.
É esta a situação perigosa que vai ser definida em Novembro. E é por causa dela que a CULTRA e a rede europeia Transform! organizam em conjunto um encontro a 16 e 17 de Outubro no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) uma série de conferências intitulada «NATO PARA QUÊ?». A iniciativa tem o apoio do International Coordinating Commitee No to War No to NATO (ICCNWNN).
Durante estes dois dias a história da Aliança Atlântica criada no pós-Guerra, a sua actuação e os seus palcos – do Irão ao Iraque, dos Balcãs à Palestina ao Afeganistão – serão debatidos por especialistas, portugueses e estrangeiros de diversas áreas: jornalistas, historiadores, deputados, sociólogos, activistas. Walter Baier, coordenador da rede europeia Transform! e Gilbert Achcar, escritor, activista e especialista em questões internacionais são algumas das presenças a registar.
Um dos pontos altos será, certamente, a presença e o testemunho de Mariam Rawi – é esse o seu nome «oficial» - militante da Associação Revolucionária das Mulheres Afegãs (RAWA). Esta voz do Afeganistão irá falar da sua experiência pessoal, da situação da população e das mulheres, em particular, antes e depois do regime talibã, no seu país, e do papel da NATO, na vida política local mas também no quotidiano popular daquele país árido e montanhoso: o Afeganistão, que, pelas razões mais duras, há vários anos continua a encher páginas de jornais e noticiários (onde, muitas vezes, se oculta o carácter agressivo e dominador da presença da NATO).
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