sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Miguel Portas Reuniu com Trabalhadores Despedidos da Qimonda em Vila do Conde

Miguel Portas, eurodeputado eleito pelo Bloco de Esquerda, esteve reunido, no passado dia 29 de Setembro, com ex-trabalhadores da Qimonda, em Vila do Conde.
Fica o artigo do Esquerda.Net e o vídeo que penso não deves deixar de ver e ouvir.
JOÃO
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Miguel Portas com trabalhadoras/es da ex-Qimonda

Miguel Portas encontrou-se ontem com ex-trabalhadoras/es da Qimonda, numa sessão que teve como objectivo auscultar como está a ser implementado o Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEG).
Artigo | 30 Setembro, 2010 - 16:49
Miguel Portas encontrou-se com trabalhadores da ex-Qimonda
O Auditório Municipal de Vila do Conde recebeu ontem, 29 de Setembro, uma sessão na qual estiveram presentes dezenas de ex-trabalhadoras/es da Qimonda, Mário de Almeida (presidente da Câmara de Vila do Conde) e também Miguel Portas, eurodeputado do Bloco de Esquerda no Parlamento Europeu.

Na sequência do encerramento da Qimonda, foi apresentada a Bruxelas uma candidatura ao Fundo de Ajustamento à Globalização (FEG), fundo este que se destina a apoiar trabalhadoras/es que são alvo de despedimento por motivos imputáveis à globalização.

A candidatura para as/os ex-trabalhadoras/es da Qimonda, apresentada em Dezembro de 2009 e com a duração de dois anos, poderá apoiar 839 pessoas, permitindo o investimento em formação à medida, auto-colocação em emprego, criação do próprio emprego, inserção em cursos de especialização tecnológica (CET’s) ou mestrados.

Em Portugal, a entidade responsável pela aplicação do FEG é o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), através dos Centros de Emprego. Ora, um dos principais constrangimentos mencionados pelas/os trabalhadoras/es remeteu, precisamente, para as informações contraditórias que têm sido providenciadas pelos diversos Centros de Emprego onde se encontram inscritos/as, designadamente Vila do Conde/Póvoa do Varzim, Maia, Matosinhos ou Porto.

Um dado anacrónico remete, por exemplo, para o facto de muitas/os trabalhadoras/es estarem a ser encaminhadas/os para percursos formativos já existentes (designadamente cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA), sendo que o conceito subjacente ao FEG é precisamente o contrário: a formação deve ajustar-se aos interesses da pessoa sendo possível, no extremo, ter um/a formando/a para um curso.

Miguel Portas frisou a importância de que este fundo seja correctamente gerido e aplicado em benefício das/os trabalhadoras/es, tendo mencionado que, nos dois FEG anteriores, uma grande parte dos fundos foram devolvidos a Bruxelas, por não terem sido sequer aplicados.

Recorde-se que o valor médio aprovado para este FEG é de 3 mil euros por trabalhador/a, sendo que a mais elevado aprovado até hoje foi para a Áustria (20 mil euros por trabalhador/a) enquanto que o mais baixo baixa foi para a Letónia (com 500 euros por trabalhador/a).
Miguel Portas reuniu com trabalhadores despedidos da
Qimonda em Vila do Conde

JoaoMalainho | 29 de Setembro de 2010
Miguel Portas esteve reunido, esta manhã, em Vila do Conde, com antigos trabalhadores da fábrica Qimonda. O eurodeputado do Bloco de Esquerda refere a existência de "bloqueios burocráticos" que têm dificultado o encontro de soluções de formação e de emprego ao abrigo do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEG).

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