Esta semana o tema gira à volta de muitas das “guerras” que andam pelo Mundo, como os confrontos violentos entre os Estudantes e no Governo no Reino Unido por causa do aumento para o triplo das propinas dos estudantes, quando este aumento não era sequer esperado, porquanto o Governo tinha prometido que jamais aumentaria as propinas.
Sobre este tema, e como os conflitos apanharam o Príncipe Carlos Camilla Parker-Bowles, em pânico, dentro do automóvel ao serem atacados por manifestantes, cuja imagem correu mundo em fotografia, Miguel Portas diz:
- “A fotografia é muito relevante porque mostra bem que é uma fotografia entre dois mundos, o mundo de dentro do automóvel, de pânico, e o mundo de fora, o mundo com raiva.”
- “O efeito conjugado entre a austeridade com a mentira dá este tipo de resultado. Há uma música do José Mário Branco, Irritação, Irritação, Irritação, que eu creio que traduz muito bem os tempos que estamos a viver.”
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JOÃO
Miguel Portas no programa"Conselho Superior"
Antena 1 - 2010/12/10
Irritação, Irritação, Irritação
beinternacionaleu | 10 de Dezembro de 2010
Miguel Portas falou sobre três guerras no seu espaço semanal no Conselho Superior da Antena Um: a guerra dos estudantes ingleses, a guerra do Wikileaks e a guerra do Euro. Guerras que têm em comum a verdade, a mentira e o secretismo na política.
A “guerra” dos estudantes ingleses é “o resultado conjugado da política de austeridade com a mentira como forma de política”, disse o eurodeputado lembrando que os liberais, no governo, tinham prometido não aumentar as propinas que agora vão duplicar e até triplicar.
A guerra do Wikileaks, sublinhou Miguel Portas, é desencadeada por “uma impressionante operação extrajudicial da administração norte-americana contra a liberdade de informação”, que provocou uma resposta de quem a defende. E “à medida que se vão conhecendo os documentos”, acrescentou Miguel Portas, “mais razões profundas há para defender o que o Wikileaks faz”.
A guerra do Euro está a ser travada em torno do próximo Conselho Europeu. É um debate centrado na Alemanha, explicou Miguel Portas, entre matar ou não a moeda europeia. “Todas as declarações da senhora Merkel vão no sentido da cisão do euro, colocando alguns países fora da moeda”. Aqui surge o nó do problema de fundo: “ou uma Europa germanizada ou alemães europeizados”, definiu Miguel Portas.
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