sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ontem foi o Segundo Debate Televisivo para as Eleições Presidenciais | Manuel Alegre vs Defensor Moura



Ontem, na RTP1, houve a segunda troca de argumentos sobre a experiência pessoal e política de dois dos candidatos para o cargo de Presidente da República.
Foi um frente-a-frente entre dois camaradas do mesmo partido, Manuel Alegre e Defensor Moura, que se portaram de um forma bastante cordial, num debate onde os candidatos não deixaram de explicar por que as suas candidaturas são diferentes, embora se complementem.
Defensor Moura justificou a diferença entre eles com o apoio a Alegre por parte do Bloco de Esquerda. Só que Manuel Alegre não está refém de nenhum partido político e continua a ser o mesmo socialista da ala esquerda democrática do PS que sempre foi, não tentando agradar nem ao PS nem ao BE, mas sim ser coerente, até ao fim, com ele próprio, defendendo os seus valores e a sua política e pretendendo ser o Presidente de todos os portugueses que melhor servirá Portugal.
Estiveram ambos os candidatos sempre num tom amistoso e cordato e ambos teceram críticas às medidas apresentadas pelo Governo de José Sócrates em relação ao novo pacote laboral, defendendo os desempregados pois consideram que o problema em Portugal é o desemprego e não a dificuldade em nos despedimentos.
Defensor Moura entrou no debate com um pouco de auto elogio e quase me fez lembrar Fernando Nobre, mas emendou caminho.
Manuel Alegre criticou Cavaco porquanto este, como Presidente, já deveria ter agido contra a pressão internacional sobre a economia portuguesa e chegou a dizer que o Presidente da República falhou na mediação política e na mediação social.
Para mim o debate foi ganho pelo Manuel Alegre. Defensor Moura deveria fazer a campanha até ao final e desistir a favor de Manuel Alegre.
Hoje, dia 17 de Dezembro, será o terceiro Frente-a Frente para as eleições Presidenciais será entre os candidatos Cavaco Silva e Fernando Nobre e terá lugar na SIC, depois do Jornal das 20:00 horas.
Não percas! Fernando Nobre vai ser, certamente, tão arrogante e ridiculamente populista como foi no seu primeiro debate.
JOÃO

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