Eduardo dos Santos está no poder há 32 anos! É inadmissível!
Esta situação noticiada pelo "ECONÓMICO" on-line, já era de esperar!
Mas vai correr mal... Muito mal!
Portugal devia estar solidário com os Angolanos que mereciam uma democracia a sério.
Eu era incapaz de viver numa Angola anti-democrática, onde os direitos humanos não estão salvaguardados!
JOÃO
Angolanos ameaçam com revoltas como no Egipto
Rita Paz
23/02/11 12:51
Os “ventos de mudança” podem estar a chegar também a Angola. Já há uma manifestação marcada para 7 de Março.
Depois das fortes contestações contra os governos dos presidentes da Tunísia, Egipto e Líbia, está a ser convocada através da internet, num email, intitulado "A Nova Revolução do Povo Angolano", uma manifestação de protesto contra o regime de Eduardo dos Santos, no poder desde 1979.
Com o pseudónimo de Agostinho Jonas Roberto Dos Santos, o autor anónimo desta convocação apela a "uma manifestação a nível nacional para exigir a saída do Presidente da República, dos seus ministros e companheiros corruptos".
O secretário-geral do MPLA, Julião Mateus Paulo, diz que "não se pode confundir o que se passa nos países do Maghreb com a realidade angolana" e já preveniu que se for o caso, o regime avançará com "medidas muito sérias" contra quem eventualmente venha a fazer uma manifestação, avança o jornal Le Fígaro.
Recorde-se que na semana passada a polícia nacional em Cabinda desfez uma manifestação de jovens que queriam saudar a independência do sul do Sudão. Antes foi interrompida outra manifestação protagonizada por ex-trabalhadores angolanos na antiga RDA. E no Huambo, um forte contingente policial inviabilizou uma manifestação convocada pela UNITA, na semana passada.
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Angola: MPLA diz que Luanda não será o Cairo
ResponderEliminarNo Comments Publicado a 22 Feb 2011 sob Destaque de Primeira Página
http://www.angolaresistente.net/category/destaque-de-primeira-pagina/
O Cairo em Luanda? O MPLA diz não temer, em Angola, o que se passa no Norte de África, mas o Governo tem inviabilizado quaisquer tentativas de realização de manifestações no país.
Depois das fortes contestações contra os governos dos presidentes da Tunísia, Egipto e Líbia, está a ser convocada através da internet, num email, intitulado “A Nova Revolução do Povo Angolano”, uma manifestação de protesto contra o regime do Presidente da República, a ter lugar a sete de Março, de Cabinda ao Cunene.
Ainda não há um rosto visível a assumir a autoria deste acto, o que faz com que muitos cidadãos se resguardem a iniciativa. No email intitulado “A Nova Revolução do Povo Angolano”, exige-se o abandono do poder pelo Presidente angolano para se promoverem mudanças na constituição de forma a abolir as leis que restringem a actividade política em Angola.
O MPLA disse, na voz do seu secretário para Informação, que não acredita que situações semelhantes a dos países do norte de África aconteçam na parte sul do continente, em particular em Angola. Rui Falcão Pinto de Andrade sustenta que José Eduardo dos Santos é um factor de estabilidade para o partido no poder e que, ao contrário do Norte de África, mais a Sul há democracias.
E apesar de essas democracias, angolana incluída, reconhecem o direito constitucional à manifestação, o MPLA fez uma advertência à população. Julião Mateus Paulo, “ Dino Matross”, Secretário geral do partido dos camaradas, afirmou que serão tomadas medidas contra quem eventualmente venha a fazer uma manifestação.
As ameaças feitas por Dino Matross, segundo comentários em alguns círculos da sociedade angolana, alimentam especulações de que as autoridades darão luz verde as forças da ordem para contraporem eventuais iniciativas.
Na semana passada a polícia nacional em Cabinda abortou uma manifestação de jovens em Cabinda que queriam saudar a independência do sul do Sudão. Antes, foi interrompida outra manifestação protagonizada por ex-trabalhadores angolanos na antiga RDA. E no Huambo, um forte contingente policial, inviabilizou uma manifestação convocada pela UNITA, na semana passada.
Angola ficou privada do sinal da Internet durante largas horas, desde a tarde da última quarta-feira. A queda do sinal da Internet, afectou sobretudo as páginas sociais. Até ao momento ainda não houve um pronunciamento oficial da parte da Angola TELECOM, empresa angolana de Telecomunicações a esclarecer o sucedido. Algumas fontes avançam que terá sido apenas uma avaria no sistema de fibra óptica para a transmissão dados.
Em Setembro, o presidente angolano atinge 32 ano de poder.
Fonte: Zwela Angola
http://www.zwelangola.com/activismo/index-lr.php?id=5048