Miguel Portas | UM BANCO PARA A POBREZA | Vídeo

"Um banco para a pobreza" foi o tema de uma brilhante intervenção do Eurodeputado, Miguel Portas, feita há cerca de duas horas em Estrasburgo.

Não percam as palavras deste Político com "P" grande, como são os deputados do Bloco de Esquerda eleitos pelo povo português.

Todos eles tentam servir melhor o interesse de Portugal e dos portugueses.

JOÃO

Miguel Portas - Um banco para a pobreza - 2011/02/17

beinternacionaleu | 17 de Fevereiro de 2011

Um banco ao sabor das contradições da política europeia

Quinta, 17 Fevereiro 2011 13:52

Miguel Portas pôs o dedo na ferida de contradições políticas profundas da União Europeia a propósito da discussão do mandato do Banco Europeu de Investimentos (BEI).

Para o eurodeputado do GUE/NGL eleito pelo Bloco de Esquerda, a proposta em discussão sobre o BEI “vai na boa direcção” no sentido de cumprir os “seus próprios objectivos em matéria de ajuda à cooperação e ao desenvolvimento”.

No entanto, como o BEI e a UE continuam sujeitos às agências de notação passa a ser necessário discutir com estas “como é possível ser-se tão cuidadoso relativamente às garantias que os contribuintes têm que dar para o combate à pobreza e tão esquecido no modo como a EU não tratou de prevenir e regulamentar a banca privadas e os crimes financeiros em que foi envolvida ao longo destes anos e que estão a ser pagos com milhões de desempregados”.

As reticências levantadas por Miguel Portas em relação à proposta são de dois tipos.

Por um lado, o facto de a União Europeia praticar “uma política internacional de dois pesos e duas medidas”. “Como é possível, do ponto de vista dos direitos humanos, que haja projectos do BEI para a Líbia e não haja para a Bielorrússia?”, perguntou o eurodeputado.

Por outro lado, acrescentou, “o Serviço Europeu de Acção Externa tem um mandato muito largo, que inclui operações de natureza militar”.

Cruzem-se então estes aspectos e pensemos “como é que o BEI não pode ser desviado facilmente dos objectivos do mandato para que foi criado?”, concluiu Miguel Portas

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