sexta-feira, 27 de maio de 2011

Miguel Portas: «Quem Não Deve Não Teme» | Deslocações Lisboa/Bruxelas | Vídeo

Este vídeo tem a particularidade de não ser uma entrevista, mas sim, uma declaração de Miguel Portas, o Eurodeputado eleito pelo Bloco de Esquerda para o parlamento Europeu, sobre as suas deslocações Lisboa/Bruxelas, viagens indispensáveis para ele exercer o seu cargo para que foi eleito.
Eu não precisaria destas declarações. Mas fico satisfeita por Miguel Portas as ter dado, pois a política tem que ser transparente e feita com todos os valores da política com uma certa ética, que é apanágio de todos os deputados/dirigentes bloquistas e que, por vezes, são manchados por pessoas sem carácter que não se importam de ferir a dignidade dos outros.
Miguel Portas não merecia este tratamento por parte da comunicação social. mas enfim!
JOÃO
Miguel Portas - Quem não deve não teme
2011/05/26 


"Quem não deve, não teme"

Sexta, 27 Maio 2011 15:09

Miguel Portas revela neste vídeo, com toda a transparência, as contas das suas viagens entre Lisboa e Bruxelas depois de em meados de Abril ter defendido no Parlamento Europeu, sem sucesso, o congelamento das mordomias dos eurodeputados, nomeadamente que deixassem de viajar em classe executiva nas deslocações europeias.
Miguel Portas bateu-se tanto na Comissão de Orçamento como em plenário contra o conteúdo do chamado “relatório Fernandes”, do português José Manuel Fernandes (PSD), que apesar da crise consagrou aumentos das despesas dos deputados e viagens em classe executiva.
Como um deputado do mesmo PSD afirmou à revista “Sábado”, que “Miguel Portas viaja frequentemente de Lisboa para Bruxelas em classe executiva, o eurodeputado do GUE/NGL eleito pelo Bloco de Esquerda solicitou aos serviços do Parlamento Europeu um relatório detalhado dos seus voos europeus.
As informações chegaram e Miguel Portas divulga-as: em 2010 fez 30 viagens entre Lisboa e Bruxelas. Uma delas em executiva, por estar em promoção e ser mais barata do que em classe económica; uma outra de ida e volta, por não haver bilhetes em classe económica.
Para a totalidade das viagens do ano, a agência que trabalha com o Parlamento Europeu calculou um custo de 30 950 euros; Miguel Portas gastou, na realidade, 16 224,76 euros.
“Fiz uma poupança aos contribuintes de cerca de 50 por cento; quem não deve não teme”, rematou o eurodeputado.

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