Reduzir a precariedade no emprego e o desemprego é, desde sempre, uma das prioridades do Bloco de Esquerda, mas também é um dos maiores anseios da população portuguesa que vê no desemprego a impossibilidade de ter uma vida digna. Quantas famílias jé existem em que estão todos os seus membros no desemprego?! E na maioria das famílias portugueses há, pelo menos, uma pessoa sem emprego, precário ou não...Esta é uma situação que conduz a vários distúrbios de saúde mental e física. É uma catástrofe a nível nacional!
Não se vês melhorias, pois não há crescimento económico no país. Muito pelo contrário. Todas as medidas conduziram à recessão e vamos perder mais postos de trabalho...
O Bloco de esquerda tem alternativas. Não as querem ouvir e, muito menos, não as querem implementar.Não se vês melhorias, pois não há crescimento económico no país. Muito pelo contrário. Todas as medidas conduziram à recessão e vamos perder mais postos de trabalho...
É o governo a governar para os mercados e a não cumprir com os portugueses!
Mas o Bloco de Esquerda vai continuar a lutar a favor do emprego!
Bloco apresenta “Contrato pelo emprego”
Décima proposta visa reduzir a precariedade e o desemprego. “Sem alterar os custos na sociedade pode-se fazer um país melhor e as pessoas podem começar uma vida”, defende Francisco Louçã.
Francisco Louçã apresentou em Viana do Castelo a 10ª das vinte propostas que o Bloco de Esquerda está a apresentar em vinte dias. Desta vez, trata-se de reduzir a precariedade e o desemprego para salvar a economia e as pessoas, através de um “contrato pelo emprego”.
Contra o desemprego, o Bloco apresenta três programas específicos para a criação de emprego:no apoio à terceira idade, na reconversão energética, na reabilitação urbana, prevendo a criação de 100 mil postos de trabalho.
Defende ainda que o prazo de garantia exigido para aceder ao subsídio de desemprego diminua para 6 meses de descontos (180 dias) no último ano. E a proibição dos despedimentos colectivos em empresas com resultados positivos.
Contra a precariedade, o Bloco defende a integração dos trabalhadores a falsos recibos verdes nas respectivas empresas – identificados como tal pelos organismos do Estado – num prazo máximo de 30 dias. Francisco Louçã defendeu que as empresas que se recusem a fazê-lo “incorram num crime de desobediência civil e punida por tal”.
Na opinião do coordenador do Bloco, as propostas apresentadas pela "troika" que negociou o resgate financeiro a Portugal “prometem resolver o desemprego com desemprego”, através de medidas “facilitadoras” dos despedimentos.
“Os promotores deste extremismo ideológico já apresentam a factura social. Daqui a dois anos teremos mais 150 mil desempregados e 123 mil perderão de imediato o subsídio de desemprego”, acrescentou.
Outra proposta é a inclusão nas empresas, com as mesmas condições dos restantes, dos 600 mil trabalhadores temporários do país e “desde logo a começar pelo Estado”, a redução dos casos de contrato a prazo apenas a situações de trabalho sazonal ou limitados no tempo, com um máximo de um ano; a interdição do uso da figura do contrato a prazo quando se trate de preencher postos de
trabalho que resultem de despedimento colectivo ou da extinção de outros postos de trabalho nos doze meses anteriores;
“Este é um contrato pelo emprego que garante resposta às soluções dos problemas das pessoas. Sem alterar os custos na sociedade pode-se fazer um país melhor e as pessoas podem começar uma vida”, concluiu Louçã.
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