Num comício que teve lugar no Tramagal, o cabeça-de-lista por Santarém, José Gusmão, defendeu, entre outras questões, a renegociação da dívida do país. Intervieram, também, sobre o tema da economia, Francisco Louçã e Sara Cura, esta candidata do Bloco de Esquerda pelo distrito de Santarém.
Falamos, ainda, da 8.ª da 20 proposta do Bloco de Esquerda.Para veres o post anterior sobre este tema, com outro artigo e outo vídeo, clica nesta hiperligação:
«Justiça na Economia | Oitava Proposta das 20 Que o Bloco de Esquerda Tem Para Apresentar: Combater a Corrupção e Criminalizar o Enriquecimento Ilícito»
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“Combate à corrupção é decisivo”
Num comício no Tramagal, Francisco Louçã afirmou que as medidas para combater a corrupção apresentadas pelo Bloco “ são a diferença entre a pouca vergonha e a confiança”, sublinhando que “em Portugal há sempre algo que não bate certo quando se fala de corrupção, como gente que pagou e gente que não foi paga, dinheiro que saiu mas que nunca chegou”.Artigo | 15 Maio, 2011 - 05:43
A oitava proposta apresentada pelo Bloco, “combater a corrupção e criminalizar o enriquecimento ilícito”, compõe-se de várias medidas: controlo de contas bancárias pelo levantamento do sigilo bancário, criminalização do enriquecimento ilícito, fiscalização de obras pelo Tribunal de Contas e alargamento do período da fiscalização das declarações de rendimentos dos cargos públicos e políticos pelo Tribunal Constitucional. Num comício que encheu completamente a Sociedade Artística Tramagalense, e onde intervieram também Sara Cura, segunda candidata pelo distrito nas próximas eleições legislativas, e José Gusmão, deputado eleito por Santarém, Francisco Louçã abordou as diferentes propostas que o Bloco tem apresentado, concentrando-se na oitava apresentada neste sábado.
O coordenador da comissão política do Bloco citando declarações da vice-procuradora geral da República, Maria José Morgado, ao jornal Expresso, disse: “ela exemplificou com dois casos sobre os quais devíamos pensar”. O primeiro, o caso da Casa da Música que custou quatro vezes o preço contratado e o segundo, o dos estádios de futebol para o campeonato europeu de 2004.
“Vamos levar 20 anos a pagar mil milhões de euros pelos estádios de futebol do campeonato europeu que se realizou há mais de sete anos em Portugal, alguns foram construídos quando não eram precisos. Pagamos e não pedimos responsabilidade a ninguém?”, questionou o dirigente do Bloco. Francisco Louçã sublinhou então que o partido “propôs que o Tribunal de Contas seja obrigatoriamente chamado a certificar qualquer contrato”.
Sara Cura, na sua intervenção, falou sobre a grave situação social e económica do distrito e da intervenção propositiva do Bloco e do seu deputado, eleito pela primeira vez em 2009, em todos os grandes questões distritais.
Salientando os graves problemas de saúde no distrito, “sofremos de forma gritante as consequências de se cortar a direito”, com encerramento de unidades de saúde e privação de médicos de família no distrito, Sara Cura lembrou o conjunto de propostas feitas pelo Bloco para garantir médico de família a toda a população: “fê-lo justamente aqui no distrito de Santarém”, disse.
O deputado José Gusmão considerou que o país precisa de ganhar margem de manobra para enfrentar a difícil situação em que se encontra e isso é: “Renegociar a dívida, fazer o que todos os dias fazem pessoas e empresas. Renegociar prazos, renegociar juros da nossa dívida, para podermos criar condições para honrarmos os nossos compromissos, é isso que acontece todos os dias e que permite que dívidas sejam pagas”.
“O caminho do calote é o caminho do FMI” afirmou José Gusmão, considerando que o “FMI destruindo a nossa economia, atirando o país para a recessão económica, cria as condições para que não tenhamos condições para pagar a dívida mais à frente”.
Pela defesa da Lagoa de Óbidos
Num almoço com militantes na Lagoa de Óbidos, que também contou com a presença de Francisco Louçã, Heitor de Sousa, cabeça-de-lista pelo distrito, e Victor Dinis, candidato independente pelo Bloco, referiram-se ao compromisso pela defesa da Lagoa de Óbidos.
Heitor de Sousa acusou o governo de ter abandonado a Lagoa de Óbidos ao seu “assoreamento, à sua poluição” e não de não ter promovido “uma política responsável de recuperação, de reabilitação e de construção de vida económica e social à volta de um dos melhores ecossistemas que existe em Portugal”.
O coordenador da comissão política do Bloco citando declarações da vice-procuradora geral da República, Maria José Morgado, ao jornal Expresso, disse: “ela exemplificou com dois casos sobre os quais devíamos pensar”. O primeiro, o caso da Casa da Música que custou quatro vezes o preço contratado e o segundo, o dos estádios de futebol para o campeonato europeu de 2004.
“Vamos levar 20 anos a pagar mil milhões de euros pelos estádios de futebol do campeonato europeu que se realizou há mais de sete anos em Portugal, alguns foram construídos quando não eram precisos. Pagamos e não pedimos responsabilidade a ninguém?”, questionou o dirigente do Bloco. Francisco Louçã sublinhou então que o partido “propôs que o Tribunal de Contas seja obrigatoriamente chamado a certificar qualquer contrato”.
Sara Cura, na sua intervenção, falou sobre a grave situação social e económica do distrito e da intervenção propositiva do Bloco e do seu deputado, eleito pela primeira vez em 2009, em todos os grandes questões distritais.
Salientando os graves problemas de saúde no distrito, “sofremos de forma gritante as consequências de se cortar a direito”, com encerramento de unidades de saúde e privação de médicos de família no distrito, Sara Cura lembrou o conjunto de propostas feitas pelo Bloco para garantir médico de família a toda a população: “fê-lo justamente aqui no distrito de Santarém”, disse.
O deputado José Gusmão considerou que o país precisa de ganhar margem de manobra para enfrentar a difícil situação em que se encontra e isso é: “Renegociar a dívida, fazer o que todos os dias fazem pessoas e empresas. Renegociar prazos, renegociar juros da nossa dívida, para podermos criar condições para honrarmos os nossos compromissos, é isso que acontece todos os dias e que permite que dívidas sejam pagas”.
“O caminho do calote é o caminho do FMI” afirmou José Gusmão, considerando que o “FMI destruindo a nossa economia, atirando o país para a recessão económica, cria as condições para que não tenhamos condições para pagar a dívida mais à frente”.
Pela defesa da Lagoa de Óbidos
Num almoço com militantes na Lagoa de Óbidos, que também contou com a presença de Francisco Louçã, Heitor de Sousa, cabeça-de-lista pelo distrito, e Victor Dinis, candidato independente pelo Bloco, referiram-se ao compromisso pela defesa da Lagoa de Óbidos.
Heitor de Sousa acusou o governo de ter abandonado a Lagoa de Óbidos ao seu “assoreamento, à sua poluição” e não de não ter promovido “uma política responsável de recuperação, de reabilitação e de construção de vida económica e social à volta de um dos melhores ecossistemas que existe em Portugal”.
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