segunda-feira, 30 de maio de 2011

Justiça na Economia | Décima Quinta Proposta das 20 Que o Bloco de Esquerda Tem Para Apresentar: Uma Política Para a Cultura

Mais uma proposta da maior importância apresentada pelo Bloco de Esquerda. A 15.ª Proposta!
O país precisa de uma política séria para a Cultura.
A Educação e a Cultura são alicerces fundamentais para o desenvolvimento de um povo, para o crescimento de um país. Um país com o seu povo sem valores fundamentais de ética, que nos são transmitidos através da educação que se adquire com a aculturação das famílias, não vale muito.

A Cultura está a ser descurada vergonhosamente e, por arrasto, a educação também. Os valores não são transmitidos e perdem-se todas as noções de nobreza, ética, verticalidade, integridade, verdade, dignidade...
O povo sem todos estes valores perde a noção da sua história, dos seus costumes, do que é o bem e o mal, do que está correcto ou errado.
Ninguém quer voltar a viver como os homens das cavernas! Temos direito à Cultura!
Sempre! Tem que haver investimentos na Cultura. A Cultura tem custos! A Cultura tem que estar acessível a todos: ricos e pobres. Mas esses custos são-nos retribuídos pelo crescimento económico do nosso país.
JOÃO

Justiça na Economia | 15 – Uma política para a Cultura

O Bloco apresenta a sua 15.ª proposta: uma política para a cultura, sem subserviência nem favorecimento e garantir a existência de uma rede de bibliotecas públicas coerente e integrada. Este domingo, em Serralves, Francisco Louçã e Catarina Martins defenderam a estratégia de “um serviço público na Cultura”.

Na manhã deste domingo, Francisco Louçã e Catarina Martins visitaram Serralves, no Porto, e aí anunciaram a 15.ª proposta do Bloco: “uma política para a cultura, sem subserviência nem favorecimento e garantir a existência de uma rede de bibliotecas públicas coerente e integrada".
Francisco Louçã visitou a Fundação de Serralves acompanhado dos candidatos e das candidatas pelo circulo eleitoral do Porto e elogiou o trabalho extraordinário desta instituição que demonstra como “a cultura em Portugal se pode expandir criando serviços públicos e respondendo às pessoas”. O coordenador da Comissão Política do Bloco defendeu um Ministério para a Cultura e lembrou também que a Fundação de Serralves sofreu um “corte do apoio público à colecção, que passou para zero”.
A candidata número dois pelo distrito do Porto, Catarina Martins, alertou para o facto do orçamento do Ministério da Cultura estar “reduzido a uma tal insignificância que não é possível depois ter uma política consistente”. A candidata frisou a “importância de desenvolver os serviços públicos da cultura”, de forma a garantir o seu acesso à população com a qualidade desejável.
“Os investimentos têm que ir muito para além do betão”, defendeu, “é necessário acabar com esta ideia de o governante do momento, o autarca do momento, o ministro do momento que dá ou não umas benesses à cultura”. “Temos que ter uma ideia de uma estratégia de longo prazo”, “uma ideia de serviço público”, rematou.
As propostas do Bloco para “uma nova política para a Cultura”:
- Bibliotecas públicas em todo o território com garantia de acesso gratuito, horários alargados e projectos de formação e teatros e cine-teatros em funcionamento em todo o território, garantindo programação plural e regular, com financiamento plurianual e responsabilidades de apoio à criação local e circulação de programação nacional e internacional.
- Implementação de serviços educativos, de ligação à comunidade e mediação cultural nos equipamentos públicos de cultura - bibliotecas, teatros e cine-teatros, museus e monumentos - com actividade contínua e regular.
- Promoção da articulação em rede dos equipamentos, a nível nacional (rede de bibliotecas públicas, rede de teatros, rede de museus) e municipal (rede de equipamentos culturais
e educativos).

- Levantamento do património cultural material e imaterial e criação de estratégias a prazo da sua promoção e disponibilização online das obras da cultura portuguesa que estejam em domínio público.
- Valorização das associações culturais, com criação de estatuto de dirigente associativo, mecanismos transparentes de financiamento da sua actividade e de acesso aos equipamentos públicos.
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