Francisco Louçã, o coordenador do Bloco de Esquerda, ontem, aquando da apresentação da lista do partido pelo círculo eleitoral do distrito do Porto, comentou que as legislativas se vão transformar num truque, “juntando no mesmo governo todos os que provocaram a crise”…
E Francisco Louçã tem toda a razão!
Vamos votar nos partidos que não provocaram a crise?
Nós podemos fazer a diferença!
JOÃO
Vamos votar nos partidos que não provocaram a crise?
Nós podemos fazer a diferença!
JOÃO
“Querem juntar no mesmo governo todos os que provocaram a crise”, diz Louçã
Coordenador do Bloco sublinha que “se nestas eleições se vai discutir a dívida, a resposta séria, profunda e rigorosa só pode ser que paga a dívida quem a fez”, defendendo a auditoria, e recordando os “fracassos gigantescos” do FMI na Irlanda e na Grécia.
Artigo | 28 Abril, 2011 - 00:25
O coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, denunciou esta quarta-feira, no Porto, durante a apresentação da lista do partido pelo círculo eleitoral do distrito, que as legislativas se vão transformar num truque, “juntando no mesmo governo todos os que provocaram a crise” – referindo-se ao PS, ao PSD e ao CDS.
Para o dirigente do Bloco, esta intenção de juntar no governo “o verdadeiro arco da irresponsabilidade”, ficou muito clara na entrevista de José Sócrates à TVI na terça-feira.
“É como abrir um ovo da Páscoa e descobrir a prenda que lá está dentro. E a prenda é o PSD”, sublinhou. “Percebemos bem que a eleição se vai transformar num truque: votar em José Sócrates é votar em Passos Coelho e votar em Passos Coelho é votar em José Sócrates, para que uns e outros vão governando perante esta chantagem imensa do interesse económico, do poder financeiro, desta utilização da economia e do país todo para ir pagando uma dívida que não tem”, denunciou o dirigente bloquista, para quem “se nestas eleições se vai discutir a dívida, a resposta séria, profunda e rigorosa só pode ser que paga as dívidas quem fez as dívidas”. Justifica-se assim a exigência de “uma auditoria da dívida” e “o conhecimento exacto do que é a dívida pública e a dívida privada”.
Fracassos gigantescos do FMI na Irlanda e na Grécia“É como abrir um ovo da Páscoa e descobrir a prenda que lá está dentro. E a prenda é o PSD”, sublinhou. “Percebemos bem que a eleição se vai transformar num truque: votar em José Sócrates é votar em Passos Coelho e votar em Passos Coelho é votar em José Sócrates, para que uns e outros vão governando perante esta chantagem imensa do interesse económico, do poder financeiro, desta utilização da economia e do país todo para ir pagando uma dívida que não tem”, denunciou o dirigente bloquista, para quem “se nestas eleições se vai discutir a dívida, a resposta séria, profunda e rigorosa só pode ser que paga as dívidas quem fez as dívidas”. Justifica-se assim a exigência de “uma auditoria da dívida” e “o conhecimento exacto do que é a dívida pública e a dívida privada”.
Francisco Louçã recordou que o FMI chega a Portugal “depois de fracassos gigantescos” na Irlanda e na Grécia. “Há mais desemprego: fracasso; há juros mais altos: fracasso; há mais precariedade: fracasso; há mais desprezo pelas pessoas: fracasso; há menos serviços de saúde: fracasso. Fracassos monumentais”, apontou, destacando que a chantagem feita a Portugal é que este é o único caminho, não pode ser outro.
“À chantagem dizemos simplesmente: não desistimos”, afirmou o coordenador do Bloco.
Os bloquistas vão apresentar ao país “uma alternativa sustentada em propostas concretas, de mobilização orçamentada, de ideias que possam trazer força e que possam basear-se nas experiências, na confiança que o movimento social, que a opinião pública, que a esquerda de valores pode trazer à sociedade”.
O cabeça de lista do partido pelo Porto será o mesmo das legislativas de 2009, João Semedo, seguindo-se os também deputados Catarina Martins e José Soeiro.
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