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A Lurdes Correia, estudante em Vila Real, filha de emigrantes em França, sucumbiu de imediato à explosão da bomba no Simca, que matou também Max. A morte veio assim à traição no 1º dia de vigência da Constituição de Abril. A Lurdes alfabetizava camponeses, deu rosto à luta estudantil contra o caciquismo reaccionário, não temeu os fascistas que agiam abertamente pelo regresso à ditadura. Militante da União de Estudantes pela Democracia Popular (UEDP) era o entusiasmo da revolução que a sobressaltava. 35 anos depois a memória venceu o tempo porque outros jovens estremecem destinos. Luís Fazenda |
NÃO VOS MATARAM, SEMEARAM-VOS! Por Jorge Afonso do blogue Olho Nú O Mário Viegas morreu no dia das mentiras. Escusado será de dizer que não morreu nem morrerá nunca! Como ninguém, soube fazer a crítica do decadentismo do sistema. Essa crítica é hoje o lugar da utopia. Em cada gesto, em cada cena, em cada verso recitado, ele não convocava a utopia como adereço mas punha-a como necessidade de concretização. Por Mário Tomé | |
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