domingo, 3 de abril de 2011

A COMUNA: Exemplos de Luta, Mário Viegas, Padre Max e Lurdes Correia Evocados na Comuna

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A Lurdes Correia, estudante em Vila Real, filha de emigrantes em
França, sucumbiu de imediato à explosão da bomba no Simca,
que matou também Max. A morte veio assim à traição no 1º dia
de vigência da Constituição de Abril. A Lurdes alfabetizava
camponeses, deu rosto à luta estudantil contra o caciquismo
reaccionário, não temeu os fascistas que agiam abertamente
pelo regresso à ditadura. Militante da União de Estudantes pela
Democracia Popular (UEDP) era o entusiasmo da revolução que
a sobressaltava. 35 anos depois a memória venceu o tempo
porque outros jovens estremecem destinos.

Luís Fazenda


NÃO VOS MATARAM, SEMEARAM-VOS!

O Padre Max era um defensor da convergência entre marxistas, cristãos e democratas de esquerda. Era um prossecutor da unidade em nome do ideal socialista, um visionário da proximidade entre todas as correntes de libertação da humanidade. Esta é uma lição que deve ser tão presente na nossa memória como na nossa vida. Esta é a semente que devemos fazer crescer e florescer.

Por Joana Mortágua


O padre que foi candidato da UDP, para “fazer chegar a sua voz aos mais humildes” aguarda Justiça na campa 1240 do cemitério de Santa Iria, em Vila Real. O padre Max foi assassinado na região de Vila Real a 2 de Abril de 1976, com a explosão de uma bomba colocada no seu carro, que matou também a estudante Maria de Lurdes, a quem o clérigo tinha dado boleia.

Por Jorge Afonso do blogue Olho Nú


O Mário Viegas morreu no dia das mentiras. Escusado será de dizer que não morreu nem morrerá nunca!
Como ninguém, soube fazer a crítica do decadentismo do sistema. Essa crítica é hoje o lugar da utopia. Em cada gesto, em cada cena, em cada verso recitado, ele não convocava a utopia como adereço mas punha-a como necessidade de concretização.
Por Mário Tomé

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