terça-feira, 25 de maio de 2010

Hoje | Dia 25 de Maio | Concentração em Lisboa pelos Direitos Humanos em Angola | Dia de África

Já é 25 de Maio. Dia de África!

África comemora 47 anos desde a criação da Organização de Unidade Africana - OUA.

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer", Albert Einstein

Todos os que sabem o que se passa em Angola, nomeadamente os desalojamentos forçados, o desrespeito pelos Direitos dos Cidadãos com a limitação à LIBERDADE de EXPRESSÃO, com o risco de vida que correm os defensores dos Direitos Humanos, com julgamentos injustos, onde a corrupção é a Lei...
Enfim, um regime anti-democrático, feito de negociatas à margem dos Direitos Humanos... E todos calam com medo! Até os portugueses altamente qualificados, que lá estão a trabalhar, vivem com temor por eles e pela sua família, mesmo sendo pessoas livres em Portugal e que estão em Angola por amor àquela terra e para ajudarem a que Angola se desenvolva com o "saber" português, mais avançado em certas áreas, como nas técnicas de construção civil - Engenharias e Arquitectura -, tão necessárias e apreciadas naquele país.
Pois bem! É tempo de dizer BASTA! É tempo de os Angolanos em Lisboa se juntarem em concentração, juntamente com os Portugueses solidários, numa manifestacção silenciosa, em frente ao Consulado Geral de Angola.
Fica o artigo da Amnistia Internacional - Portugal.
JOÃO

Concentração em Lisboa pelos Direitos Humanos em Angola

Amanhã, dia 25 de Maio, quando se assinala o Dia de África e se comemora mais um ano desde a criação da então chamada Organização de Unidade Africana (actual União Africana), em 1963, a Amnistia Internacional Portugal convoca todos a participarem numa concentração silenciosa frente ao Consulado Geral de Angola, em Lisboa, pelas 17 horas.

A República de Angola é, desde a conquista da paz, um país em franca expansão económica. Contudo, acentuam-se as desigualdades, as limitações das liberdades individuais, a corrupção e tantas outras violações dos Direitos Humanos, apesar dos padrões internacionais de Direitos Humanos terem sido aceites como compromisso pelos governantes deste País.

Estes compromissos não estão a ser respeitados. A par do desenvolvimento económico tem que ter lugar o estrito respeito dos Direitos Humanos de todos e de cada um. Um país só é verdadeiramente desenvolvido quando nele os cidadãos são livres e iguais em dignidade e direitos.

Angolanos ou não, somos todos da família Humana. Violados os direitos dos Angolanos, são violados os de todos nós. Por isso, junte-se a nós! Vamos concentrar-nos frente aos representantes do país em Portugal, envergando cartazes com frases de protesto, como:

- “Fim aos desalojamentos forçados em Angola”
- “Desenvolvimento urbano, sim, mas no respeito pelos Direitos dos Cidadãos”
- “Fim às limitações à Liberdade de Expressão”
- “Protecção aos Defensores dos Direitos Humanos”
- “Sim à Liberdade de Opinião”
- “Julgamentos justos, sim”
- “Que Angola seja também o «El Dorado» dos Direitos Humanos”
- “Negócios com Angola só com compromisso de respeito pelos Direitos Humanos”
- “Fim aos interesses que abafam os Direitos Humanos”
- “Sim à Liberdade que a Independência prometeu”
- "O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer", Albert Einstein

(A Amnistia Internacional - Portugal irá produzir 33 destes cartazes - 2 de cada - que conterão o seu logótipo. Assim, a Amnistia Internacional - Portugal responsabilizar-se-á apenas por estas frases e não por outras que os participantes eventualmente levem).

No local teremos ainda disponíveis para assinatura uma petição que visa pôr termo aos desalojamentos forçados em Angola e um abaixo-assinado pela libertação de alguns prisioneiros de consciência.

Não falte! Precisamos de si!

Local: Consulado Geral de Angola, Rua Fradesso Silveira, Bloco E, Complexo Alcântara Rio, em Lisboa.
Dia: 25 de Maio de 2010
Hora: 17 Horas

Fonte: Aministia Internacional Portugal

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