quarta-feira, 12 de maio de 2010

Manuel Alegre Promete Cadeia para quem puser EM CAUSA o seu Serviço Militar e Revela Registo do seu Serviço no Exército

Manuel Alegre passou de bestial a besta, como se diz no futebol.
Tenho assistido, tanto ouvindo nos debates com ouvintes nos canais de notícias da TV por cabo, como lido em Blogs e no Facebook, às tentativas de destruição da reputação de um homem bom, de um homem política e eticamente irrepreensível.
Eu há muito que me apetece dizer "chega"! Mas não cabe a mim provar nada. Contudo, quando dizem que ele foi um desertor, mesmo que tivesse sido, o que não é verdade, apetece-me perguntar a razão de tanta raiva contra um homem como Manuel Alegre. Uma das razões é bastante simples e evidente: é incómodo aos Soaristas que não gostaram de perder por causa de Manuel Alegre...
JOÃO

Candidato presidencial revela registo do seu serviço no Exército
Manuel Alegre processa anónimos que colocaram em causa a sua carreira militar
11.05.2010 - 16:57 Por Luciano Alvarez
Manuel Alegre publicou ontem no seu sítio da Internet (www.manuelalegre.com) uma cronologia detalhada sobre a forma como cumpriu o serviço militar, com o objectivo de esclarecer dúvidas que têm sido levantadas sobre a matéria.

O candidato presidencial diz que não têm nada a esconder, “ao contrário dos cobardes que espalham calúnias a coberto do anonimato”, e vai “agir judicialmente” contra os que colocarem em causa a sua carreira militar.
Manuel Alegre revelou ao PÚBLICO que, para já, vai avançar com um processo contra incertos, uma vez que a sua carreira militar tem sido colocada em causa de forma anónima em blogues na Internet. “A nota diz tudo e tudo pode ser consultado e por isso não quero adiantar muito mais. Quem colocar em causa vai para a cadeia”, afirma.
"Para conhecimento de quem estiver interessado, divulga-se o registo do serviço militar de Manuel Alegre de Melo Duarte, que pode ser confirmado pelas entidades competentes, nomeadamente o Estado Maior do Exército", refere a nota do candidato, intitulada “Alegre e o serviço militar”.
Na nota é revelado que o candidato presidencial foi incorporado como cadete, no Curso de Milicianos, na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, em Agosto de 1961. Em Dezembro desse ano, após concluir o curso de aspirante a oficial miliciano, foi colocado no Batalhão de Infantaria 18, em Arrifes, Ponta Delgada, na ilha açoriana de São Miguel.
Ainda segundo a nota, Manuel Alegre foi mobilizado para Angola em Julho de 1962 era então Alferes Miliciano. Em Luanda é colocado numa Companhia da Guarnição Normal. Depois, detalha toda actividade de Manuel Alegre em Angola, revelando as missões que tinha, os quartéis por onde passou e quem eram os seus oficiais superiores, até ao dia 17 de Abril de 1963, quando recebeu a primeira ordem de prisão.
“No dia seguinte, o Comandante da Casa de Reclusão entrega-lhe um documento de passagem à disponibilidade, assinado pelo Chefe do Estado Maior do Exército, tenente-coronel Bettencourt Rodrigues. Informa-o de que tem de se vestir à civil e que a PIDE o espera à porta da Casa de Reclusão”, escreve Alegre na nota.
Revela ainda que foi então preso pela PIDE em Angola, onde cumpriu pena de prisão por seis meses, “sob a acusação de tentativa de golpe militar contra o regime do Estado Novo”. Após a libertação fica com termo de identidade e residência em Luanda. Não é reintegrado no Exército e em 1963 o Chefe do Estado Maior “ordena o seu regresso a Lisboa, na situação de disponibilidade”. Chega a Portugal em Dezembro e a PIDE fixa-lhe termo de identidade e residência em Coimbra. Segundo Alegre, em Maio de 1964 é avisado que “corre o risco de ser preso pela polícia política”, refugia-se em casa de amigos em Lisboa. Pouco depois atravessa a fronteira clandestinamente, perto de Chaves, e parte para o exílio. “Encontrava-se na situação de disponibilidade e com o serviço militar cumprido”, é escrito na nota. Manuel Alegre regressou a Portugal no dia 2 de Maio de 1974.

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