Aqui na zona onde vivo, zona das Praias da Costa de Caparica, só no fim-de-semana quente de 22/23 de Maio, morreram 4 pessoas e mais 2 no resto do país, que eu saiba. Já na véspera, sexta-feira, dia 21 de Maio, muitas foram as pessoas que tiveram que ser socorridas e assistidas no Hospital Garcia da Orta.
É inadmissível que a vigilância das praias, além de não ser feita todo o ano, tenha que ser garantida pelos concessionários das praias e por jovens estudantes em férias, sem formação adequada.
A vigilância deveria ser assegurada pelo Instituto de Socorros a Náufragos e os outros sectores da Marinha que possam ser envolvidos, como a Polícia Marítima, põe exemplo, em colaboração com os Municípios, e esta vigilância devia ser garantida, a nível de custos, pelo dinheiro dos contribuintes e por pessoal profissional e as praias apetrechadas com todo o equipamento mais moderno que exista para o efeito.
Nem só de choque tecnológico tem que viver o país. As pessoas têm direito a muito mais!
Numa altura de crise profunda, em que as pessoas não se podem deslocar de férias, nem mesmo dentro da sua própria terra, ao menos que tenhamos direito a ter possibilidade de esquecer os problemas com umas idas à praia, mas em segurança.Tem de haver vigilância extra-época balnear e ela tem que ser assegurada por pessoas competentes, formadas e profissionais, e com o mesmo estatuto que um funcionário do estado tem, por ser uma forma de policiamento/salvamento.
Vamos exigir que sejamos tratados como pessoas de plenos direitos, que pertencem aos países mais evoluídos do Mundo e que pagamos dos impostos mais caros da Europa.
Fica um artigo que saiu no Jornal da Região de Almada, N.º 223, de 1 a 7 de Junho 2010.JOÃO
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