Muito já escrevi e coloquei aqui sobre a candidatura de Manuel Alegre. E muito mais irei escrever e colocar neste Blog.
É importante que as pessoas percebam que, numa Candidatura Presidencial, o importante é o candidato. E um candidato como Manuel Alegre é, de facto, o melhor candidato que poderíamos ter.
Tem sido, ao longo dos anos, um político íntegro, inteiro, com uma ética política extraordinária e uma coerência a toda a prova.
Esta entrevista a Francisco Louçã, que te deixo e que saiu no Público, é uma entrevista de outro político de valores éticos muito sólidos e de uma clareza e frontalidade absolutamente admiráveis.
Vale a pena ler e pensar nas suas sábias palavras.
A imensa demagogia que por aí anda sobre o apoio do BE e do PS ao candidato Manuel Alegre é uma tontaria e não tem razão de ser.
Lê a entrevista e medita nela. Eu subscrevo-a inteiramente!
JOÃO
Louçã diz que candidatura de Alegre não depende de partidos e garante que participará na campanha
01.06.2010 - 18:13 Por Lusa
O líder do BE, Francisco Louçã, afirmou hoje que a candidatura de Manuel Alegre é independente dos partidos e “responde à desigualdade” e “combate o abismo económico” do país, garantido que estará “mobilizado” nas iniciativas de campanha.
“A campanha presidencial é do candidato presidencial, não é uma campanha de partidos e não se reduz a partidos porque não depende de partidos, é uma candidatura para responder a uma questão essencial e é por isso que eu confio em Manuel Alegre”, afirmou o coordenador bloquista.
Louçã respondia aos jornalistas sobre o apoio do PS a Alegre, no final de uma visita à escola secundária Padre Alberto Neto, em Queluz.
Questionado sobre como antevê a participação de socialistas e bloquistas na mesma campanha e um eventual encontro com José Sócrates, o líder do BE garantiu que estará “mobilizado”, mas sublinhou “não concertar nenhuma campanha com ninguém”, porque ela pertence a Manuel Alegre.
”Não sou eu que a faço [a campanha], eu estou na luta com as minhas ideias, como sempre estive, encontro-me com José Sócrates com muita frequência na Assembleia da República e, bem sabem, que os encontros são de grande franqueza, eu digo o que penso e luto pelo que penso e assim continuarei”, disse.
“Eu não tenho nenhum papel na campanha que não seja apoiar e estar ao lado dos argumentos fortes de uma campanha pela igualdade, mas a campanha é dirigida por Manuel Alegre, é ele que a escolhe, que nomeia a sua comissão política, é ele que toma todas as decisões, e é assim que tem de ser”, reforçou Louçã.
Na opinião de Louçã, a candidatura do histórico socialista “é a única forma de responder à candidatura da direita, que é Cavaco Silva, que é a candidatura do situacionismo, que apadrinha todas as políticas que têm fechado os olhos ao desemprego e à crise económica”.
Francisco Louçã afirmou ainda que essa é uma candidatura que “mobiliza a esquerda, de esperança e de luta contra a desigualdade, que não cede um milímetro aos argumentos que dizem que é inevitável que o país caia no abismo”: “É o que Manuel Alegre tem dito e é por isso que eu confio na força que essa campanha tem”.
“A campanha presidencial não é uma campanha dos partidos, não depende de nenhum apoio, é a campanha de um candidato, que tem um programa, e quando Manuel Alegre tomou posição sobre o Código do Trabalho, sobre as privatizações ou sobre a Justiça ou sobre a solidariedade, ele tem uma preocupação que é partilhada pelo povo da esquerda, que é responder à desigualdade”, advogou.
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No ESQUERDA.NET, vem um artigo sobre a mesma entrevista.
ResponderEliminarDeixo, para confirmação da verdadeira posição do líder do BE, Francisco Louça, e para esclarecimento daqueles que veêm no apoio dos dois partidos a Manuel Alegre uma complicação.
Eu vejo uma união da Esquerda Grande, solcialista e democrática, em torno do apoio ao melhor candidato e ao único da Esquerda Democrática.
JOÃO
Louçã: "Candidatura de Alegre não depende de partidos"
Questionado sobre o apoio do PS à candidatura de Manuel Alegre, o dirigente bloquista disse que esta "não é uma campanha dos partidos" e que estará "ao lado dos argumentos fortes de uma campanha pela igualdade" e que “combate o abismo económico” do país.
Artigo | 1 Junho, 2010 - 18:59
“A campanha presidencial não é uma campanha dos partidos, não depende de nenhum apoio, é a campanha de um candidato, que tem um programa, e quando Manuel Alegre tomou posição sobre o Código do Trabalho, sobre as privatizações ou sobre a Justiça ou sobre a solidariedade, ele tem uma preocupação que é partilhada pelo povo da esquerda, que é responder à desigualdade”, defendeu Louçã.
O coordenador da Comissão Política do Bloco disse ainda que a candidatura de Alegre é "a única forma de responder à candidatura da direita, que é Cavaco Silva, que é a candidatura do situacionismo, que apadrinha todas as políticas que têm fechado os olhos ao desemprego e à crise económica”. E é também uma candidatura que “mobiliza a esquerda, de esperança e de luta contra a desigualdade, que não cede um milímetro aos argumentos que dizem que é inevitável que o país caia no abismo”: “É o que Manuel Alegre tem dito e é por isso que eu confio na força que essa campanha tem”.
Questionado ainda sobre a participação de bloquistas e socialistas na campanha de Alegre, Louçã respondeu que "a campanha é dirigida por Manuel Alegre, é ele que a escolhe, que nomeia a sua comissão política, é ele que toma todas as decisões, e é assim que tem de ser”. "Eu estou na luta com as minhas ideias, como sempre estive, encontro-me com José Sócrates com muita frequência na Assembleia da República e, bem sabem, que os encontros são de grande franqueza, eu digo o que penso e luto pelo que penso e assim continuarei”, concluiu Francisco Louçã.