sexta-feira, 18 de junho de 2010

Morreu José Saramago Aos 87 Anos (1922-2010) | Adeus José Saramago | Até Sempre!

Desde que deu a notícia da morte de José Saramago, que eu não consegui parar de chorar. Por isso, esta é a minha forma de te dizer o quanto estou consternada e enlutada.

Ainda ontem eu tinha destinado para hoje fazer uma página dedicada ao Prémio Nobel da Literatura, não por ter sido Prémio Nobel, mas por ser um dos meus "SERES ÚNICOS", distinção que eu dou àqueles que foram, são e serão, para mim, pessoas únicas na sua área.

Não vou dizer mais nada hoje, pois não consigo. Quero deixar esta simples mensagem em forma de homenagem, com a promessa que farei, então depois, quando me sentir melhor, a tal página dedicada ao meu querido José Saramago.

À família, especialmente à mulher de José Saramago, que eu conheci pessoalmente, deixo as minhas mais sentidas condolências.

Entretanto, deixo um Sapo Vídeo e um artigo que saiu no Esquerda.Net.

JOÃO
Vida e Obra de José Saramago


O escritor e Prémio Nobel da Literatura em 1998 José Saramago morreu hoje aos 87 anos em Lanzarote.
Artigo | 18 Junho, 2010 - 14:01
Foto da Fundação José Saramago
“Filho e neto de camponeses, José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione como data de nascimento o dia 18”, assim começa a sua biografia inscrita no site da Fundação que tem o seu nome. Os pais do futuro Prémio Nobel emigraram para Lisboa antes que ele fizesse dois anos.

Fez estudos secundários (liceais e técnicos) que, por dificuldades económicas, não pôde prosseguir. Publicou o seu primeiro livro, um romance, “Terra do Pecado”, em 1947. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na revista Seara Nova. Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do jornal Diário de Lisboa, onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural daquele vespertino.

Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do jornal Diário de Notícias. A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. Em Fevereiro de 1993 decidiu repartir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias (Espanha).

Três décadas depois de publicado Terra do Pecado, Saramago regressou ao mundo da prosa ficcional com “Manual de Pintura e Caligrafia”. Publicaria depois “Levantado do Chão” (1980), no qual retrata a vida de privações da população pobre do Alentejo.

Dois anos depois surgiu “Memorial do Convento”, livro que conquistou definitivamente a atenção de leitores e críticos.

De 1980 a 1991, o autor publicou mais quatro romances “O Ano da Morte de Ricardo Reis” (1984), “A Jangada de Pedra” (1986), “História do Cerco de Lisboa” (1989), e “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” (1991).

Nos anos seguintes, publicou mais seis romances: “Ensaio Sobre a Cegueira” (1995); “Todos os Nomes” (1997); “A Caverna” (2001); “O Homem Duplicado” (2002); “Ensaio Sobre a Lucidez” (2004); e “As Intermitências da Morte” (2005).

Os últimos romances publicados foram “A Viagem do Elefante”, 2008, “Caim”, 2009.

Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Era casado com Pilar del Río.

Em 1990, estreou no Teatro Alla Scalla de Milão a ópera Blimunda, com libreto do músico italiano Azio Corghi, baseado no romance “Memorial do Convento”.
(continua)
José Saramago - Falsa Democracia
NataCari0ca — 7 de abril de 2008
"A democracia em que vivemos é uma democracia
sequestrada, condicionada, amputada..."
José Saramago | Entrevista Esquerda.net
lleiria — 27 de maio de 2008
O prémio Nobel da Literatura, José Saramago, defende em depoimento exclusivo ao Esquerda.net, que é preciso alaragar a base social da solidariedade para com a causa do povo palestiniano.

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