Estuário Betsiboka, Madagáscar
25 de Março de 2004
Continuo a achar uma excelente foto, apesar de saber que o estuário Betsiboka em Madagáscar, com esse tipo de "polvo", que não passa de água-viva entre bancos de areia de cor vermelha, causada pelo fluxo de sedimentos vulcânicos transportado por rios e riachos. O estuário está cheio de o lodo que provém dessa erosão que é mais intensa durante as chuvas fortes.
A ilha de Madagáscar possui um ecossistema exótico e único. Mas parece que tudo está sendo destruído. Uma perda irreparável para o planeta, para a vida animal - Madagáscar tem comunidades de marisco, de tartarugas marinhas, de aves... -, e para a humanidade...
No início do "post", uma foto de 2004 do mesmo local, ou seja, do Estuário Betsiboka, Madagáscar.
JOÃO
A medusa de Madagáscar
É uma questão de escala, as imagens de satélite conseguem mostrar-nos um estuário numa única fotografia. Mas a natureza é óptima a criar formas e o resultado pode ser igual a olharmos para nuvens e vermos cavalos, extraterrestres ou uma casa. Neste caso, a foz do Betsiboka, o maior rio de Madagáscar que desagua na baía de Bombetoka, no Noroeste do país, parece uma medusa. O estuário forma os tentáculos gelatinosos devido aos sedimentos avermelhados que vêm das zonas montanhosas durante as temporadas mais chuvosas. A fotografia, tirada a 17 de Setembro de 2010, é do satélite japonês ALOS e foi disponibilizada pela Agência Espacial Europeia. Pormenor: o nome do documento tinha a palavra “octopus”, polvo em inglês –, outra forma possível.
Fotografia: European Space Agency
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