quinta-feira, 1 de julho de 2010

Bloco de Esquerda Propôs Hoje Nova Política do Medicamento na Assembleia da República

Bloco de Esquerda propôs hoje nova política do medicamento no Parlamento. O Médico e deputado do BE, João Semedo, abriu e fechou o debate em que Bloco de Esquerda pretendia apresentar 6 (seis) medidas, através de diplomas legais, que permitiriam aos utentes poupar 285 milhões de euros e ao Estado 85 milhões de euros.
Num dia em que tudo aumentou por via directa da subida do IVA, entre outros, em que as famílias já desesperadas por não conseguirem colocar comida na mesa, os doentes não poderem comprar os medicamentos que lhes asseguram uma qualidade melhor de vida ou, mesmo, o seu prolongamento, os desempregados se vêem obrigados a roubar para comer se não têm quem os ajude, mais uma vez o PS dançou o tango com o PSD numa dança descarada e completamente canalha, chumbando todas as medidas que um governo socialista teria obrigação de abraçar, não fosse estar do lado dos interesses daqueles que lucram com as medidas contrárias propostas pelo BE, que vinham aliviar os utentes e permitir-lhes não passarem sem o tratamento a que deveriam ter direito.
Eu tive a acompanhar todo o debate parlamentar e a demagogia por parte dos parceiros do tango é tanta e tão descarada que só vos peço que ouçam estas intervenções do deputado João Semedo e meditem sobre quem está do lado dos cidadãos com dificuldades genuínas.
JOÃO

Intervenções do Deputado do Bloco de Esquerda na AR,
Dr. João Semedo (médico)
bloconoparlamento | 1 de Julho de 2010

"Fazemos este debate no dia em que 6 mil medicamentos aumentam o seu preço",
PARTE I
O deputado João Semedo faz a intervenção inicial no Agendamento Potestativo do Bloco de Esquerda sobre Política do Medicamento. Semedo refere-se à política do Governo nesta matéria, ainda por realizar, e às propostas legislativas do Bloco de Esquerda para este sector, que têm por objectivo reduzir a despesa do Estado e dos cidadãos [parte I].

"Fazemos este debate no dia em que 6 mil medicamentos aumentam o seu preço",
PARTE II
 
O deputado João Semedo faz a intervenção inicial no Agendamento Potestativo do Bloco de Esquerda sobre Política do Medicamento. Semedo refere-se à política do Governo nesta matéria, ainda por realizar, e às propostas legislativas do Bloco de Esquerda para este sector, que têm por objectivo reduzir a despesa do Estado e dos cidadãos [parte II].

 "Todas as promessas e objectivos do PS fracassaram"
O deputado João Semedo questiona as razões da utilização da Denominação Comum Internacional nalgumas situações e a utilização do nome comercial do medicamento noutras situações.

João Semedo encerra
Agendamento Potestativo sobre Política do Medicamento

O deputado João Semedo encerra o Agendamento Potestativo do Bloco de Esquerda sobre Política do Medicamento, referindo-se à responsabilidade dos diversos partidos nesta matéria e aos lucros da indústria farmacêutica.

1 comentário:

  1. Todos os Projectos de Lei do Bloco de Esquerda foram chumbados, com votos contra do PS e do PSD. Com excepção deste, de que nos fala o artigo que saíu ontem no Esquerda.Net e que te deixo.
    JOÃO

    ESQUERDA.NET

    AR aprova distribuição gratuita de medicamentos após cirurgia ambulatória
    Projecto de lei do Bloco de Esquerda só teve a oposição do PS e abstenção do CDS. Medicamentos serão em quantidade suficiente para os primeiros cinco dias após a alta hospitalar.
    Artigo | 2 Julho, 2010 - 00:17

    João Semedo apresentou as inciativas do Bloco. Foto de MIGUEL A. LOPES/LUSA Os hospitais que integram o SNS passam a dispensar, obrigatoriamente, através dos seus serviços farmacêuticos, e gratuitamente, medicamentos para o tratamento dos seus pacientes após obterem alta em situações de cirurgia de ambulatório e de internamento, dispõe um projecto de lei aprovado esta quinta-feira pela Assembleia da República, apresentado pelo Bloco de Esquerda. Além do proponente, votaram a favor o PCP, o PSD e o PEV, contra o PS e o CDS absteve-se. O projecto baixou à Comissão de Saúde

    Os medicamentos fornecidos gratuitamente são os relacionados com a situação de cirurgia de ambulatório ou de internamento, e a sua quantidade deve ser suficiente para os primeiros cinco dias após a alta, incluindo o dia da alta.

    Este foi a única iniciativa legislativa aprovada entre os seis projectos de lei sobre política do medicamento apresentados pelo Bloco de Esquerda, que foram discutidos pelo plenário esta quinta-feira.

    Entre os projectos rejeitados, estão o que dispunha que todas as receitas fossem prescritas obrigatoriamente pela denominação comum internacional, para que "a escolha do genérico seja feita livremente pelo utente, sem a mediação de mais ninguém", ou o que determinava a dispensa de um medicamento genérico sempre que o utente o solicitasse; ou ainda que o regime especial de comparticipação fosse alargado “àqueles que hoje mais sofrem com a crise social e económica", nomeadamente os desempregados e os beneficiários do rendimento social de inserção.

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