segunda-feira, 26 de julho de 2010

José Saramago PAGOU SEMPRE OS IMPOSTOS EM PORTUGAL!!! | Pilar del Río Requereu Nacionalidade Portuguesa

Falando de José Saramago, e de certas atitudes do povo português, tenho referido que penso que a maioria dos portugueses são pessoas de mentalidade provinciana - no pior sentido da palavra! -, pessoas mesquinhas e de uma pequenez e de uma inveja atroz!...

Li muitas vezes criticarem o único e ilustre Prémio Nobel de Literatura português por não pagar impostos em Portugal. E, também, por não querer ser português.

Pois Saramago, não só nunca deixou de querer ser português, como se sentia unicamente português e pagava os seus impostos em Portugal, como português que era. Tinha residência em Lisboa - Portugal e residência em Lanzarote - Espanha.

Se leres o artigo do Público, vais ver como a Espanha reclama o pagamento de impostos por parte de Saramago, a pesar desta nunca ter tido a nacionalidade Espanhola e ter mantido residência em Portugal.

Quanto ao requerimento de Pilar del Río para a nacionalidade portuguesa, gostaria que ela lhe fosse garantida e muito rapidamente.

JOÃO

Ausência de Cavaco no funeral não merece críticas
Pilar del Río requereu nacionalidade portuguesa
Publico.pt | 26.07.2010 - 17:25 Por Nuno Sá Lourenço
Pilar del Rio na leitura de homenagem a
Saramago a 25 de Junho (Raquel Esperança)

A viúva do único Nobel de Literatura português, a espanhola Pilar del Río, solicitou a nacionalidade portuguesa. Pilar del Rio confirmou ao PÚBLICO a sua iniciativa e explicou porquê. “Fi-lo para continuar o meu marido, porque o meu corpo mo pedia”, disse. A espanhola anunciou ontem em entrevista ao jornal “O Globo” a sua intenção, poucos dias antes de uma homenagem ao escritor português na Feira Literária Internacional de Paraty (FLIP), a 7 de Agosto.

Pilar del Rio garantiu que não pediu a nacionalidade portuguesa por causa da Fundação José Saramago. “Poderia continuar com a fundação mesmo sendo espanhola”, disse ao PÚBLICO. Ao jornal “O Globo”, a jornalista justificara o pedido com a intenção de “pertencer ao país que produziu um homem tão bom, tão sábio, tão simples, tão exemplar”.

A viúva e tradutora dos romances de Saramago aceitou também comentar a ausência do Presidente Cavaco Silva durante as cerimónias fúnebres do escritor. A espanhola considerou que tudo foi feito como devia”, devido ao relacionamento distante entre ambos. Considerou que a presença do chefe de Estado seria pior. “O embaixador português esteve em nossa casa, a presidência esteve representada [no funeral]. Foi tudo feito como devia”, rematou. Na entrevista ao jornal brasileiro, a espanhola esclareceu que “mais do que isso teria sido uma farsa indigna do momento”.

A decisão de Pilar del Río, que já encetou o processo burocrático do pedido de cidadania, é conhecida poucos dias depois de ter sido tornada pública uma alegada dívida de José Saramago ao fisco espanhol. Em de Abril, um tribunal condenou o escritor a pagar os seus impostos em Espanha e não em Portugal, por entender que a sua residência fiscal se encontrava naquele país. Em causa está o pagamento de 717.651 euros ao fisco espanhol, referentes aos anos de 1997, 1998, 1999 e 2000, em que o escritor pagou os seus impostos em Portugal. Em 2008, o Tribunal Económico Administrativo Central espanhol entendeu que o escritor vivia permanentemente em Espanha (em Tías, Lanzarote) e que aí devia responder perante o fisco. É desde então que se arrasta este processo.

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Observação:

Eu estou a fazer uma página dedicada a José Saramago que será a minha singela homenagem. Mas essa página ainda não está acabada. Pelo menos, o meu texto ainda está a meio... Mas hei-de acabar!
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