A Marisa Matias, escreveu no FaceBook, no dia 3 do corrente mês, isto:
«Não há memória na história dos fóruns de opressão policial nas manifestações finais. Hoje, o bloco onde seguiam as mulheres curdas e os grupos de resistência curdos foi o único que teve a companhia permanente do corpo policial, fortemente armado. Nós resolvemos levar a nossa faixa do Parlamento Europeu mesmo atrás em sinal de solidariedade. Quanto às imagens, deixá-las-ei aqui logo que possível.»
Para verem um post meu «Marcha Mundial de Mulheres no Fórum Social Europeu | Istambul | Almerinda Bento», clica AQUI.
JOÃO
Quarta, 07 Julho 2010 14:30
Para combater a ofensiva anti-social "não faltam propostas e alternativas" à esquerda, o que falta "é unir a resistência", disse Marisa Matias no final do Fórum Social de Istambul subordinado à consigma "Eles que paguem a crise deles!"
Marisa Matias fez um balanço sintético dos resultados do Fórum Social Europeu durante a manifestação que encerrou os trabalhos em Istambul: "não faltam propostas e alternativas à esquerda, o que falta é a capacidade de unir as forças de resistência e as formas de luta social, de lhes dar um sentido político unificado, de lhes dar uma dimensão europeia com todas as especificidades que existem em cada país e em cada região".
A eurodeputada da Esquerda Unitária GUE/NGL eleita pelo Bloco de Esquerda salientou a "solidariedade" que caracterizou os trabalhos e notou que a forma como o Fórum foi organizado - por grupos de cidadãos e não por organizações ou movimentos" - pode ser inspiradora para um "recomeço" deste tipo de iniciativas, "a partir de baixo e não a partir de cima", apesar de em Istambul terem estado menos participantes.
Marisa Matias salientou que pela primeira vez a repressão polícial se fez sentir associada ao Fórum, neste caso à manifestação, onde o sector de representantes da sociedade curda, incluindo numerosas mulheres, foi alvo de um controlo policial que se foi agravando com o avançar do desfile. Daí também, salientou a eurodeputada, a importância da solidariedade, nesta caso na defesa dos direitos humanos.
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