sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo Com Muita Saúde, União, Força e Esperança!...


A todos os meus familiares, amigos e camaradas desejo uma boa passagem de ano.
Que este 2012 não seja o ano que todos tememos, mas bem melhor! Com uma significativa mudança de atitude dos portugueses, que se traduza num grande “BASTA!” e na exigência de uma democracia plena, com maior igualdade, com dignidade social, luta à corrupção e os nossos direitos, anteriormente conquistados, repostos!...
Abraço da
JOÃO

Cartoons do Bartoon | «Portugal Está Perante Um Enorme Dilema...» | «... Onde Há Mais Desigualdades o Comércio e os Serviços São Piores» | «... o Défice Ficou Abaixo dos 4 % do PIB no Terceiro Trimeiro do Ano»


Como sabem, Portugal desceu, recentemente, para a categoria de "Democracia com Falhas" no "ranking" da revista "The Economist". Que tristeza!
Sabemos que esta situação piora a vida dos portugueses. E o Bartoon sabe disso e transporta a realidade para os Cartoons por forma a vermos, de uma maneira suave e optimista, mas consciente, as maleitas deste país e do seu povo.
Temos que aprender a ver-nos com sentido crítico e a sabermos rir de nós próprios. E defender a democracia conquistada no 25 de Abril, recuperando tudo aquilo que nos está a ser retirado!
Juntos pela cidadania!
JOÃO
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PUBLICO.PT - Bartoon - 28 a 30/Dezembro/2011

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Info Esquerda.Net | Bancos europeus entre a abundância e a desconfiança | Outros Temas

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Bancos europeus entre a abundância e a desconfiança


Dias depois do Banco Central Europeu ter feito o maior empréstimo a mais de 500 bancos para aumentar a liquidez, esta semana há outro recorde em Frankfurt: é que em vez de emprestarem o dinheiro entre si, os bancos optaram por depositá-lo no próprio BCE, que nunca teve um balanço tão rico como neste fim de ano.

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Site do Ministério da Agricultura é galeria de fotos da ministra
Quem estiver angustiado com o que vai acontecer à sua renda de casa, em vão vai procurar referência no site do ministério da tutela. Em contrapartida, não faltam fotografias da ministra Assunção Cristas.
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Centros Novas Oportunidades sem financiamento garantido
Os Centros Novas Oportunidades (CNO) irão suspender as suas actividades a partir de dia 31 de dezembro perante a "ausência total de comunicação oficial" quanto ao financiamento e ao futuro dos CNO.
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Crise mundial: alguns cenários

Há duas opções fundamentais: fugir em frente para tentar sair da crise, ou retroceder em pânico, mas o mais ordenadamente possível, para salvar o que for salvável. Por Guillermo Almeyra
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A Lei do Despejo

Luís Branco
Depois do apelo à emigração, o Governo despede-se de 2011 com a criação de um Balcão Nacional de Despejos.
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Activismos e Redes
João Teixeira Lopes
As potencialidades dos novíssimos movimentos sociais são inúmeras, mas permanecem em estado de crisálida.
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Pedro Osório n' Os Cantos da Casa
Pedro Osório : Cantos da Babilónia (2011). Fernando Alvim : Fados e canções do Alvim (2011). Manuel Freire : Pedro só (1972); Abaixo o D. Quixote (1973). Um Natal português (2009). Edição nº 123, de 28 de dezembro de 2011
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Compreender a dívida pública
Uma explicação concisa dos mecanismos de criação e crescimento da dívida pública europeia.
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30 de Dezembro
Ciclo do mês de Dezembro no Cinebloco: Filmografia de Dramaturgos
Filme Goethe!, Philipp Stölzl, 2010, Alemanha, 100 min. Entrada livre. Ver
cartaz.
Vila Franca de Xira, Sede do Bloco de Esquerda (Rua Miguel Bombarda -Rua Direita, nº 120), 21h30.





































A Comuna | A dívida, a tróika, os ricos e o assalto (...) à EDP.




Se há algo que os governos de direita são realmente exímios em fazer (...) é pegar em chavões populistas, mitos e lendas e transformá-los através de argumentos falaciosos e da sua constante e metódica repetição em «factos» aparentemente absolutos e inquestionáveis.
Artigo de Sandra Cunha

O Governo abdicou de ter posição estratégica na EDP. Lançada no xadrez de interesses estatais externos e com catalisadores da destruição do emprego e direitos laborais, o futuro não é luminoso.
Artigo de Bruno Góis

O cientista político e professor universitário belga Éric Toussaint participou no lançamento da Iniciativa por uma Auditoria Cidadã à Dívida Pública, que teve lugar no Cinema São Jorge, em Lisboa, 17 de Dezembro.
Numa entrevista recente, Éric Toussaint deixou claras as suas posições.

Na opinião da generalidade dos mais produtivos comentadores dos media, o governo "continua em estado de graça", apesar da sua determinação orgulhosa em trucidar os cidadãos e as cidadãs que insistem em não cumprir a obrigação histórica da diáspora.
Artigo de Mário Tomé

ÚLTIMA HORA - Ora, lá vai ele !!!.....

Subject: ÚLTIMA HORA - Ora, lá vai ele !!!...
Assim já somos capazes de vir a ter um bom ano...
Continuação de Boas Festas!
Feliz Ano Novo!
Mário

 
FOTO DE ÚLTIMA HORA

 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Análise do Euro, 10 anos após!...

Análise do Euro, 10 anos após!...


Dois homens nus, um atrás do outro.
Devíamos ter percebido, logo, que o Euro
nos iria enrabar a todos!

Foto do Dia | As Luzes da Península Ibérica Vistas do Espaço | Foto do Dia, Mas Desta Noite!...

Esta "Foto do Dia" do Publico.pt de hoje, é a segunda que o Público on-line teve hoje. Há 2 horas, quando fui para a cozinha tratar do jantar, ainda estava outra! Esta é uma fotografia muito bela! E todos nós, que estamos na Península Ibérica, estamos, de certa forma, contidos nesta foto, mesmo que microscopicamente.
A Terra é linda! E Portugal é um "rectângulo" maravilhoso!
JOÃO


PUBLICO.PT - Foto do Dia - 26/Dezembro/2011

As luzes da Península Ibérica vistas do espaço

Em destaque no site do Observatório da Terra, da NASA, está uma fotografia tirada da Estação Espacial Internacional, que mostra a Península Ibérica. Os pontos com mais quantidade de luz correspondem a algumas das maiores cidades. Distinguem-se Lisboa, Madrid, Sevilha e Porto.

Fotografia: NASA

A Mais Bela Árvore de Natal do País...

Dizem que foi eleita a mais bela árvore de natal do país!...
Fica à tua consideração.
A minha é a mais pequenina.
Continuação de Boas Festas!
JOÃO


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Info Esquerda.Net | Cortes de 75% no subsídio de desemprego a caminho

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Cortes de 75% no subsídio de desemprego a caminho


Para além das certezas do novo ano, que até a imprensa não mascara – a manchete do Jornal de Negócios desta segunda-feira é "Mais trabalho por menos dinheiro" - sabe-se que o Governo preparou também um corte brutal na duração do subsídio de desemprego. Desempregados com idades entre 45 e 50 anos são quem sente o maior corte: de 720 para apenas 180 dias.

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Escândalo envolve presidente da Alemanha
Christian Wulff foi obrigado a pedir desculpas por ter escondido que recebeu um empréstimo de 500.000 euros de um milionário amigo para comprar uma casa. Caso deixa Merkel em situação incómoda.
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Não há emprego para professores portugueses no Brasil e em Angola

Assessor do ministro da Educação do Brasil fica surpreendido com incitação de Passos Coelho à emigração. Em Angola só há 20 professores no âmbito de um acordo de cooperação.
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Bloco denuncia "o favorecimento inaceitável do setor financeiro privado"

O deputado do Bloco Pedro Filipe Soares esteve esta sexta-feira à porta do BPN em Aveiro para criticar as benesses – "o ouro" - dadas ao setor financeiro -"o Deus Menino"- "pelos três reis magos" - Pedro Passos Coelho, Paulo Portas e Vitor Gaspar.
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Dossier: O Mundo em 2011
O ano de 2011 vai ser lembrado pela Primavera Árabe, pelo surgimento dos grandes movimentos sociais, pela crise do euro ou pelo terramoto, tsunami e crise nuclear de Fukushima? Certamente por todos estes eventos, que relembramos neste balanço internacional do ano, e muitos outros mais. Dossier coordenado por Luis Leiria.
Ver dossier.

Regresso ao passado

Miguel Reis
Com esta reforma curricular, desenha-se um modelo de escola teórico, livresco e com apelo privilegiado à memorização.
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PMA, preconceitos e discriminação
José Soeiro
A lei de Procriação Medicamente Assistida que existe tem limitações e é preciso torná-la mais abrangente e não discriminatória. E a crise não é pretexto para que nada se discuta para além das questões económicas.
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DESAMARRAS | Rostos do Rendimento Social de Inserção no Porto
Para que serve o Rendimento Social de Inserção? Financia a preguiça ou é uma medida socialmente útil e indispensável? Que problemas e questões se levantam na vida de quem dele beneficia? Estas são algumas das suas vozes. Um projecto realizado e produzido por João Carlos Louçã, Nuno Moniz, Ricardo Sá Ferreira, com a colaboração de esquerda.net
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29 de dezembro

Ciclo de cinema sobre os Mundos do Trabalho
Filme Its a free world, de Kean Loach. Comentado por José Soeiro e Andrea Peniche. Ver
cartaz.
Porto,
Auditório do Grupo Musical de Miragaia, 21h.
30 de Dezembro
Ciclo do mês de Dezembro no Cinebloco: Filmografia de Dramaturgos
Filme Goethe!, Philipp Stölzl, 2010, Alemanha, 100 min. Entrada livre. Ver
cartaz.
Vila Franca de Xira, Sede do Bloco de Esquerda (Rua Miguel Bombarda -Rua Direita, nº 120), 21h30.


































































Compreender a Dívida Pública (em poucos minutos) | Vídeo

Comprender ou não comprender eis a questão: "será mais nobre em nosso espírito sofrer pedras e setas com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja, ou insurgir-nos contra um mar de provocações (...)"
JOÃO


Compreender a Dívida Pública
(em poucos minutos)

Carregado por em 24/10/2011
LEGENDAGEM EM PORTUGUÊS
(carregar no botão CC na barra do vídeo)
Uma explicação concisa dos mecanismos de criação e crescimento da
dívida pública europeia.

Legendagem de um original visível em

http://www.youtube.com/watch?v=ZE8xBzcLYRs

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Myriam Zaluar: CARTA ABERTA AO SENHOR PRIMEIRO MINISTRO


 
21 Dez 2011
CARTA ABERTA AO SENHOR PRIMEIRO MINISTRO
por Myriam Zaluar a Segunda-feira, 19 de Dezembro de 2011
"Exmo Senhor Primeiro Ministro
Começo por me apresentar, uma vez que estou certa que nunca ouviu falar de mim. Chamo-me Myriam. Myriam Zaluar é o meu nome "de guerra". Basilio é o apelido pelo qual me conhecem os meus amigos mais antigos e também os que, não sendo amigos, se lembram de mim em anos mais recuados.
Nasci em França, porque o meu pai teve de deixar o seu país aos 20 e poucos anos. Fê-lo porque se recusou a combater numa guerra contra a qual se erguia. Fê-lo porque se recusou a continuar num país onde não havia liberdade de dizer, de fazer, de pensar, de crescer. Estou feliz por o meu pai ter emigrado, porque se não o tivesse feito, eu não estaria aqui. Nasci em França, porque a minha mãe teve de deixar o seu país aos 19 anos. Fê-lo porque não tinha hipóteses de estudar e desenvolver o seu potencial no país onde nasceu. Foi para França estudar e trabalhar e estou feliz por tê-lo feito, pois se assim não fosse eu não estaria aqui. Estou feliz por os meus pais terem emigrado, caso contrário nunca se teriam conhecido e eu não estaria aqui. Não tenho porém a ingenuidade de pensar que foi fácil para eles sair do país onde nasceram. Durante anos o meu pai não pôde entrar no seu país, pois se o fizesse seria preso. A minha mãe não pôde despedir-se de pessoas que amava porque viveu sempre longe delas. Mais tarde, o 25 de Abril abriu as portas ao regresso do meu pai e viemos todos para o país que era o dele e que passou a ser o nosso. Viemos para viver, sonhar e crescer.
Cresci. Na escola, distingui-me dos demais. Fui rebelde e nem sempre uma menina exemplar mas entrei na faculdade com 17 anos e com a melhor média daquele ano: 17,6. Naquela altura, só havia três cursos em Portugal onde era mais dificil entrar do que no meu. Não quero com isto dizer que era uma super-estudante, longe disso. Baldei-me a algumas aulas, deixei cadeiras para trás, saí, curti, namorei, vivi intensamente, mas mesmo assim licenciei-me com 23 anos. Durante a licenciatura dei explicações, fiz traduções, escrevi textos para rádio, coleccionei estágios, desperdicei algumas oportunidades, aproveitei outras, aprendi muito, esqueci-me de muito do que tinha aprendido.
Cresci. Conquistei o meu primeiro emprego sozinha. Trabalhei. Ganhei a vida. Despedi-me. Conquistei outro emprego, mais uma vez sem ajudas. Trabalhei mais. Saí de casa dos meus pais. Paguei o meu primeiro carro, a minha primeira viagem, a minha primeira renda. Fiquei efectiva. Tornei-me personna non grata no meu local de trabalho. "És provavelmente aquela que melhor escreve e que mais produz aqui dentro." - disseram-me - "Mas tenho de te mandar embora porque te ris demasiado alto na redacção". Fiquei.
Aos 27 anos conheci a prateleira. Tive o meu primeiro filho. Aos 28 anos conheci o desemprego. "Não há-de ser nada, pensei. Sou jovem, tenho um bom curriculo, arranjarei trabalho num instante". Não arranjei. Aos 29 anos conheci a precariedade. Desde então nunca deixei de trabalhar mas nunca mais conheci outra coisa que não fosse a precariedade. Aos 37 anos, idade com que o senhor se licenciou, tinha eu dois filhos, 15 anos de licenciatura, 15 de carteira profissional de jornalista e carreira 'congelada'. Tinha também 18 anos de experiência profissional como jornalista, tradutora e professora, vários cursos, um CAP caducado, domínio total de três línguas, duas das quais como "nativa". Tinha como ordenado 'fixo' 485 euros x 7 meses por ano. Tinha iniciado um mestrado que tive depois de suspender pois foi preciso escolher entre trabalhar para pagar as contas ou para completar o curso. O meu dia, senhor primeiro ministro, só tinha 24 horas...
Cresci mais. Aos 38 anos conheci o mobbying. Conheci as insónias noites a fio. Conheci o medo do amanhã. Conheci, pela vigésima vez, a passagem de bestial a besta. Conheci o desespero. Conheci - felizmente! - também outras pessoas que partilhavam comigo a revolta. Percebi que não estava só. Percebi que a culpa não era minha. Cresci. Conheci-me melhor. Percebi que tinha valor.
Senhor primeiro-ministro, vou poupá-lo a mais pormenores sobre a minha vida. Tenho a dizer-lhe o seguinte: faço hoje 42 anos. Sou doutoranda e investigadora da Universidade do Minho. Os meus pais, que deviam estar a reformar-se, depois de uma vida dedicada à investigação, ao ensino, ao crescimento deste país e das suas filhas e netos, os meus pais, que deviam estar a comprar uma casinha na praia para conhecerem algum descanso e descontracção, continuam a trabalhar e estão a assegurar aos meus filhos aquilo que eu não posso. Material escolar. Roupa. Sapatos. Dinheiro de bolso. Lazeres. Actividades extra-escolares. Quanto a mim, tenho actualmente como ordenado fixo 405 euros X 7 meses por ano. Sim, leu bem, senhor primeiro-ministro. A universidade na qual lecciono há 16 anos conseguiu mais uma vez reduzir-me o ordenado. Todo o trabalho que arranjo é extra e a recibos verdes. Não sou independente, senhor primeiro ministro. Sempre que tenho extras tenho de contar com apoios familiares para que os meus filhos não fiquem sozinhos em casa. Tenho uma dívida de mais de cinco anos à Segurança Social que, por sua vez, deveria ter fornecido um dossier ao Tribunal de Família e Menores há mais de três a fim que os meus filhos possam receber a pensão de alimentos a que têm direito pois sou mãe solteira. Até hoje, não o fez.
Tenho a dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: nunca fui administradora de coisa nenhuma e o salário mais elevado que auferi até hoje não chegava aos mil euros. Isto foi ainda no tempo dos escudos, na altura em que eu enchia o depósito do meu renault clio com cinco contos e ia jantar fora e acampar todos os fins-de-semana. Talvez isso fosse viver acima das minhas possibilidades. Talvez as duas viagens que fiz a Cabo-Verde e ao Brasil e que paguei com o dinheiro que ganhei com o meu trabalho tivessem sido luxos. Talvez o carro de 12 anos que conduzo e que me custou 2 mil euros a pronto pagamento seja um excesso, mas sabe, senhor primeiro-ministro, por mais que faça e refaça as contas, e por mais que a gasolina teime em aumentar, continua a sair-me mais em conta andar neste carro do que de transportes públicos. Talvez a casa que comprei e que devo ao banco tenha sido uma inconsciência mas na altura saía mais barato do que arrendar uma, sabe, senhor primeiro-ministro. Mesmo assim nunca me passou pela cabeça emigrar...
Mas hoje, senhor primeiro-ministro, hoje passa. Hoje faço 42 anos e tenho a dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: Tenho mais habilitações literárias que o senhor. Tenho mais experiência profissional que o senhor. Escrevo e falo português melhor do que o senhor. Falo inglês melhor que o senhor. Francês então nem se fale. Não falo alemão mas duvido que o senhor fale e também não vejo, sinceramente, a utilidade de saber tal língua. Em compensação falo castelhano melhor do que o senhor. Mas como o senhor é o primeiro-ministro e dá tão bons conselhos aos seus governados, quero pedir-lhe um conselho, apesar de não ter votado em si. Agora que penso emigrar, que me aconselha a fazer em relação aos meus dois filhos, que nasceram em Portugal e têm cá todas as suas referências? Devo arrancá-los do seu país, separá-los da família, dos amigos, de tudo aquilo que conhecem e amam? E, já agora, que lhes devo dizer? Que devo responder ao meu filho de 14 anos quando me pergunta que caminho seguir nos estudos? Que vale a pena seguir os seus interesses e aptidões, como os meus pais me disseram a mim? Ou que mais vale enveredar já por outra via (já agora diga-me qual, senhor primeiro-ministro) para que não se torne também ele um excedentário no seu próprio país? Ou, ainda, que venha comigo para Angola ou para o Brasil por que ali será com certeza muito mais valorizado e feliz do que no seu país, um país que deveria dar-lhe as melhores condições para crescer pois ele é um dos seus melhores - e cada vez mais raros - valores: um ser humano em formação.
Bom, esta carta que, estou praticamente certa, o senhor não irá ler já vai longa. Quero apenas dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: aos 42 anos já dei muito mais a este país do que o senhor. Já trabalhei mais, esforcei-me mais, lutei mais e não tenho qualquer dúvida de que sofri muito mais. Ganhei, claro, infinitamente menos. Para ser mais exacta o meu IRS do ano passado foi de 4 mil euros. Sim, leu bem, senhor primeiro-ministro. No ano passado ganhei 4 mil euros. Deve ser das minhas baixas qualificações. Da minha preguiça. Da minha incapacidade. Do meu excedentarismo. Portanto, é o seguinte, senhor primeiro-ministro: emigre você, senhor primeiro-ministro. E leve consigo os seus ministros. O da mota. O da fala lenta. O que veio do estrangeiro. E o resto da maralha. Leve-os, senhor primeiro-ministro, para longe. Olhe, leve-os para o Deserto do Sahara. Pode ser que os outros dois aprendam alguma coisa sobre acordos de pesca.
Com o mais elevado desprezo e desconsideração, desejo-lhe, ainda assim, feliz natal OU feliz ano novo à sua escolha, senhor primeiro-ministro
e como eu sou aqui sem dúvida o elo mais fraco, adeus
Myriam Zaluar, 19/12/2011"

Cartoons do Bartoon | «Democracia com Falhas»...! | Grave! Muito Grave!!!



Portugal desceu para a categoria de "Democracia com Falhas" no "ranking" da revista "The Economist". É uma tristeza! Todos nós já sabíamos que não estavamos numa "Democracia Plena".
Temos, mesmo, que estarmos muito atentos e lutarmos pela nossa soberania, uma vez que ela está ferida, debaixo de "fogo" e ameaçada de morte súbita...
O Cartoon do Bartoon, está mesmo o máximo! E, uma vez mais, toca na realidade! Pena que o motivo seja tão triste!
Vamos defender a democracia conquistada no 25 de Abril!
Juntos pela cidadania!
JOÃO
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PUBLICO.PT - Bartoon - 21/Dezembro/2011
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Info Esquerda.Net | Governo quer cortar três dias de férias a quem trabalha | Outros Temas

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Governo quer cortar três dias de férias a quem trabalha


A majoração nos dias de férias pela assiduidade está em risco de desaparecer com a proposta do Governo entregue aos parceiros de concertação. A CGTP diz que esta medida reivindicada pelos patrões é "monstruosa" e a UGT diz que o Governo demonstra "um comportamento miserável".

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Publicada portaria que define taxas moderadoras para 2012
Esta terça-feira foi publicada a portaria conjunta dos ministérios das Finanças e da Saúde que aprova os valores das taxas moderadoras do Serviço Nacional de Saúde, bem como as respectivas regras de apuramento e cobrança e que entra em vigor a 1 de janeiro.
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Troika prevê medidas de austeridade adicionais para 2012
Relatório de revisão do Memorando de Entendimento aponta para a hipótese de as necessidades de recapitalização da banca serem revistas em alta ou de as receitas fiscais serem inferiores ao esperado.
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Dossier: Plano governamental contra transportes públicos
O objetivo do Governo de Passos Coelho é a privatização das principais empresas públicas de transportes. Por isso, e em particular nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, encerram linhas e carreiras, aumentam drasticamente preços, preparam despedimentos. Procuram fazer o trabalho sujo para a entrega aos privados. Dossier organizado por Carlos Santos.

Vítor Bento, os novos e velhos nacionalistas e a salvação da Pátria com a saída do euro

Francisco Louçã
A sugestão de Vítor Bento para a discussão da saída do euro é simplesmente um favor à medida da senhora Merkel.
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As fronteiras do país são serventia da casa
Ana Drago
Um primeiro-ministro que aconselha os cidadãos do seu país a emigrar reconhece, de forma bastante explícita, que não faz ideia de como governar o país.

Tempo de Antena do Bloco
Tempo de Antena do Bloco com Francisco Louçã, Miguel Portas, Marisa Matias e José Soeiro. Inclui a curta-metragem "A Jorna" e o vídeo de "boas festas" da troika aos portugueses.
Ver vídeo.





23 de Dezembro

Ciclo do mês de Dezembro no Cinebloco: Filmografia de Dramaturgos Filme Lope, Andrucha Waddington, 2010, Espanha / Brasil, 106 min. Entrada livre. Ver cartaz.
Vila Franca de Xira, Sede do Bloco de Esquerda (Rua Miguel Bombarda -Rua Direita, nº 120), 21h30.

24 de dezembro

Transmissão do filme "Alves Redol, Memórias e Testemunhos" Ver mais informações.
RTP2, 19h.