José Saramago | 1922-2010 | Um Ser Único








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José Saramago ganhou o Prémio Luís de Camões,
o mais importante prémio literário da língua portuguesa.
Em 1990, estreou no Teatro Alla Scalla de Milão
a Ópera Blimunda, com libreto do músico italiano Azio Corghi,
baseado neste romance “Memorial do Convento”,
livro com que foi galardoado com o Prémio Nobel de Literatura.

«Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais.»
«Hoje estás aqui, amanhã já não estarás.»
José Saramago
Morte de José Saramago
Retirado do site da CML
A propósito da morte do escritor José Saramago hoje, dia 18 de Junho, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, presta os seguintes depoimentos:
José Saramago morreu, mas as palavras que hoje nos trouxeram a notícia da sua morte são as mesmas que o mantêm vivo nos livros, nas crónicas, nas peças teatrais que escreveu e nas intervenções públicas que fez.
Saramago não era um homem de meios termos. Controverso e genial, austero mas profundamente solidário era detentor de uma cultura vastíssima espelhada na sua imensa obra.
O seu desaparecimento físico aos 87 anos deixa-nos tristes. Mas, mais pobres não ficamos. O seu legado é inestimável. Além do Prémio Nobel que o distinguiu em 1998 e que projectou o nosso país internacionalmente, José Saramago era um homem empenhado.
Lisboa foi tema central em alguns dos seus livros e, a nossa cidade a dada altura da sua vida, uma causa que abraçou. No ano de 1990, José Saramago foi presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, quando Jorge Sampaio foi presidente da câmara.
É para Lisboa uma honra recebê-lo uma vez mais no Salão Nobre dos Paços do Concelho. A sua ética de intervenção deixa-nos o seu testemunho: “As coisas não acontecem por si mesmas. É preciso fazê-las acontecer”.

from Câmara Municipal de Lisboa
Foi num ambiente de grande emoção que centenas de pessoas se juntaram no adeus a José Saramago, nos Paços do Concelho de Lisboa, dia 20 de Junho. No Salão Nobre, onde o escritor repousava em câmara ardente, decorreu a última homenagem ao Nobel da Literatura, entre bandeiras, cravos vermelhos e coroas de flores.



Especial sobre José Saramago na RTVE

Para veres este Vídeo:
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Dia do Adeus a Saramago | CML - 20 Junho 2010

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Adoro-te Saramago... És um Ser Único!
Presto homenagem à memória de José Saramago, um grande vulto da cultura e das letras. Romancista, contista, dramaturgo, poeta, de projecção universal, foi o escritor português mais vendido, traduzido e lido no mundo inteiro e com um inegável reconhecimento internacional. Nenhum outro escritor contemporâneo conseguiu levar Portugal tão longe!
Como artista e criador, o Prémio Nobel da Literatura, José Saramago, será sempre uma figura de referência da nossa cultura.
Saramago dizia de si mesmo que “era um mero trabalhador da Palavra”. E foi um filósofo e um trabalhador incansável da palavra que deixou uma obra genial e um legado poderosíssimo a toda a Humanidade.
Como Ser Humano, foi um ser generoso, sensível, insubmisso, inteiro, íntegro e de carácter forte e pujante. Um homem livre e superior! Um verdadeiro aristocrata! Um homem ético!
Sobre Padre António Vieira, um dos escritores barrocos em cuja escrita se inspirou, Saramago dizia que ele era “o Imperador da língua Portuguesa”. Concordo! Também eu adoro a escrita e obra de Padre António Vieira.
Sobre José Saramago é legítimo dizermos que ele é o Príncipe da língua Portuguesa.
Soube usar, como ninguém, baseando-se na História e na Geografia, uma escrita de ideias, alegorias e parábolas, em que as figuras principais eram as pessoas simples e comuns, numa escrita
(Em construção / A continuar)
JOÃO


Saramago contribui muito para renovar os laços com uma grande tradição da literatura portuguesa, com "Levantado do Chão". Investigou a história, com "Memorial do Convento", com o "Ano da Morte de Ricardo Reis" ou com a "História do Cerco de Lisboa". Escreveu "Caim" sobre um deus mau. Burlou dogmas e procurou encantamentos. É isso a grande literatura. A que não esquecemos. Adeus, Saramago."
Francisco Louçã
In Facebook - Notas de Francisco - 19 de Junho de 2010

José Saramago fala sobre Deus, Igreja e Bíblia:
"O ser humano inventou Deus e depois escravizou-se a Ele..."
Saramago, um Ser Humano extraordinário, que tudo questionava... e bem!

Pensar, pensar
Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de refexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, nao vamos a parte nenhuma.
José Saramago
Revista do Expresso, Portugal |Entrevista |11 Outubro 2008

Algumas Capas de José Saramago:



1947. ‘Terra do Pecado' (romance)
1966. ‘Os Poemas Possíveis' (poesia)
1970. ‘Provavelmente Alegria' (poesia)
1971. ‘Deste Mundo e do Outro' (crónica)
1973. ‘A Bagagem do Viajante' (crónica)
1974. ‘As Opiniões que o DL Teve' (crónica)
1975. ‘O Ano de 1993' (poesia)
1976. ‘Os Apontamentos - Crónicas Políticas' (crónica)
1977. ‘Manual de Pintura e Caligrafia' (romance)
1978. ‘Objecto Quase' (conto)
1979. ‘Poética dos Cinco Sentidos - O Ouvido'
1979. ‘A Noite' (peça de teatro)
1980. ‘Que Farei Com Este Livro?' (peça de teatro)
1980. ‘Levantado do Chão' (romance)
1981. ‘Viagem a Portugal' (viagens ou ensaio)
1982. ‘Memorial do Convento' (romance)
1984. ‘O Ano da Morte de Ricardo Reis' (romance)
1986. ‘A Jangada de Pedra' (romance)
1987. ‘A Segunda Vida de Francisco de Assis' (peça de teatro)
1989. ‘História do Cerco de Lisboa' (romance)
1991. ‘O Evangelho Segundo Jesus Cristo' (romance)
1993. ‘In Nomine Dei' (peça de teatro)
1994. ‘Cadernos de Lanzarote I' (diário)
1995. ‘Ensaio sobre a Cegueira' (romance)
1995. ‘Cadernos de Lanzarote II' (diário)
1996. ‘Cadernos de Lanzarote III' (diário)
1997. ‘Todos os Nomes' (romance)
1997. ‘Cadernos de Lanzarote IV' (diário)
1997. ‘O Conto da Ilha Desconhecida' (conto)
1998. ‘Cadernos de Lanzarote V' (diário)
2001. ‘A Caverna' (romance)
2001. ‘A Maior Flor do Mundo' (infantil)
2002. ‘O Homem Duplicado' (romance)
2004. ‘Ensaio sobre a Lucidez' (romance)
2005. ‘As Intermitências da Morte' (romance)
2005. ‘Don Giovanni ou O Dissoluto Absolvido' (peça de teatro)
2006. ‘As Pequenas Memórias' (memórias)
2008. ‘A Viagem do Elefante' (romance)
2009. 'Caim' (romance)

A Maior Flor do Mundo - José Saramago
Curta-metragem de animação baseada no livro «A Maior Flor do Mundo», de José Saramago. Produzido em 2007, o filme ganhou o prémio de melhor animação do Anchorage Internacional Film Festival e foi nomeado para os Goya deste ano na categoria de melhor curta-metragem. Saramago aparece no filme, como narrador e como personagem.

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30 de Março de 2008




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