terça-feira, 15 de setembro de 2009

Aquecimento Traz MALÁRIA à EUROPA

A propósito do assunto em título, deixo aqui uma matéria sobre a situação da Malária no Mundo:
http://www.anvisa.gov.br/paf/viajantes/malaria.htm#8
A malária é uma doença infecciosa e preocupante, principalmente transmitida ao homem por meio de picadas de insectos...
Não há ainda vacina contra esta doença que causa, por ano, 1 milhão de mortes, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Pois já há algum tempo que se fala na probabilidade da doença se instalar na Europa.
Fica, a seguir, o artigo que saiu no EcoBlogue. Não deixem de o ler.
JOÃOAquecimento Traz Malária à Europa
15-Set-2009
As alterações climáticas vão trazer os parasitas da malária, da febre tifóide, dengue e disenteria até ao hemisfério norte, alerta Rita Colwel, especialista norte-americana. Estados Unidos da América e Europa devem estar atentos ao aumento destes parasitas no seu território, até porque estes adaptam-se melhor que os humanos a novas condições.
Em 2040, o mosquito da malária será uma visita habitual em muitas partes da Europa e dos Estados Unidos (EUA). Tudo por causa do aquecimento global. Mas esta não é a única doença que vai beneficiar com as alterações climáticas: a dengue, a desinteria e a cólera também vão ameaçar mais pessoas, alerta a cientistas norte-americana Rita Colwell, do Centro de Biotecnologia Marinha da Universidade de Maryland, nos EUA.
A especialista em Microbiologia dedicou parte da sua longa carreira a analisar as relações entre as alterações climáticas e a saúde humana e não tem dúvidas que este será um enorme desafio para todo o mundo. Por um lado, o aumento das temperaturas vai fazer com que os mosquitos que transportam os parasitas de doenças como a malária e o dengue se tornem comuns nas latitudes mais altas, aumentando a quantidade de pessoas em risco. Por outro, a inundação das áreas costeiras vai piorar a qualidade da água e consequentemente as doenças como a difteria e a febre tifóide, explica a cientista, que esteve no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, para falar sobre os seus estudos sobre a cólera.
"Não será uma mudança dramática. Isso pode fazer com que os políticos não lhe dêem a devida importância. Mas quem tem filhos e netos deve preocupar-se", disse Rita Colwell ao DN. E apesar de os países desenvolvidos terem mais meios para combater estas doenças, os "efeitos vão notar-se no nosso quintal", avisa. Até porque Europa e EUA serão o destino dos refugiados ambientais.
Além disso, estes microorganismos têm a vantagem de evoluir e adaptar muito rapidamente - como mostrou recentemente o vírus da gripe A, lembra. Ao contrário dos humanos, conclui.


Fonte: Diário de Notícias

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