domingo, 6 de setembro de 2009

CE retira Lâmpadas Tradicionais do Mercado Europeu

Contribuir para a poupança de energia já entrou nos hábitos da maioria dos cidadãos europeus da UE e, também, de muitos cidadãos portugueses.
Eu, por exemplo, só tenho lâmpadas da geração de baixo consumo, tendo eliminado por completo há já uns três para quatro anos, as velhas lâmpadas tradicionais que acabarão por desaparecer... Há nova legislação da CE, nesse sentido, de que vos dou conta.


Eu investi na compra lâmpadas economizadoras, mas já devo ter tido o retorno nas facturas da electricidade. Mas, mesmo que não tenha tido esse retorno, sinto-me muito contente por poder fazer parte dos que pensam nas formas de poupança de energia. E ensinei o meu filho a fazer o mesmo na casa dele, sensibilizando, também, todos aqueles com quem eu contacto mais, como familiares e amigos.

No entanto, estas lâmpadas representam algum perigo para a saúde quando se partem e não se podem deitar fora: partidas têm que ser manuseadas com luvas e extremo cuidado para não inspirarmos os vapores que libertam; e têm que ser colocadas em contentores especiais para reciclagem ou entregues nos locais onde são compradas/vendidas.
E os prós e contras não acabam aqui. Colaborem com mais esclarecimentos, por favor.
JOÃO
CE retira Lâmpadas Tradicionais do Mercado Europeu


Já estão em curso as medidas da União Europeia (UE) para substituir as lâmpadas tradicionais por uma nova geração de lâmpadas, mais eficientes do ponto de vista energético. Neste mês de Setembro entraram em vigor novas regras que impedem a venda de lâmpadas incandescentes transparentes de 100 W ou mais, medida que será alargada às de menor potência até 2012.


Em comunicado, a Comissão Europeia (CE) adianta que a partir de Setembro de 2009 “os fabricantes e os importadores deixam de poder vender na UE lâmpadas incandescentes transparentes de 100 W ou mais, podendo as lojas continuar a vender esse tipo de lâmpadas até esgotarem as respectivas reservas”.
Integrando-se numa série de medidas de poupança de energia e de luta contra as alterações climáticas, esta proibição será alargada em Setembro de 2011 e em 2012 de modo a abranger lâmpadas incandescentes transparentes de menor potência. As lâmpadas translúcidas e de halogéneo de elevado consumo energético serão também eliminadas progressivamente.
A CE espera que estas medidas permitam, até 2020, “efectuar uma poupança de energia de 80 TWh, o que equivale a 63% mais do que o actual consumo de electricidade em Portugal", permitindo, ainda, “reduzir as emissões de dióxido de carbono em 32 milhões de toneladas por ano, ou seja, em cerca de um décimo das emissões anuais de gases com efeito de estufa no mundo”.
A UE considera que uma família média poderá reduzir em mais de 50 euros a sua factura de electricidade anual apenas por passar a utilizar lâmpadas de baixo consumo energético. Embora muitos consumidores se mostrem reticentes em começar a utilizar as lâmpadas fluorescentes, pelo seu custo elevado, estas acabam por sair mais baratas porque consomem menos 65% a 80% de energia e duram mais tempo.
Notícia do PORTALDOCIDADÃO

1 comentário:

  1. Eu também já só tenho lâmpadas de baixo consumo; substituí tudo por lâmpadas economizadoras.
    Não fazia ideia que havia contestatários a estas lâmpadas, por serem consideradas perigosas.
    Andei a ler umas coisas e voltarei a este assunto com mais tempo e com algumas referências a essa matéria em sites que vi.
    Saudações
    Sara

    ResponderEliminar